O tráfico de faunasilvestre exótica e não-nativa do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mattos, Aline Belomo de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/238170
Resumo: O Rio Grande do Sul, por fazer fronteira com países do MERCOSUL, possui posição estratégica para contribuir com o tráfico, tendo rotas que passam pelo estado para países vizinhos ao Brasil. Sendo assim, o estudo do tráfico das espécies não-nativas do estado, é importante para entender um ponto chave no comércio ilegal: quais dessas espécies estão sendo passadas a terceiros com frequência pelo estado. O CETAS possui grande importância pois recebe animais apreendidos de várias cidades do Rio Grande do Sul, tendo assim abundância de dados sobre animais silvestres traficados no estado e, em razão disso, é onde foi realizado este estudo. Dos três grupos de vertebrados, que apareciam nos dados dos relatórios anuais do CETAS-RS de janeiro de 2014 à agosto de 2019, o mais predominante (tanto de espécies exóticas quanto de não-nativas do estado) foi o de aves. Nas duas análises (não-nativas e exóticas) a entrega voluntária e a apreensão pela PATRAM foram as ocorrências mais registradas no período, podendo evidenciar uma maior conscientização da população com o trabalho do IBAMA e uma maior intensidade de fiscalizações pela PATRAM nos últimos dois anos. Sendo as ocorrências também mais originárias no leste do estado, provavelmente por uma certa facilidade de transporte até o CETAS-RS que se localiza na capital, Porto Alegre. Essas informações e recursos são de grande importância para entendermos melhor os efeitos que a pressão do tráfico está causando e para que se possa fazer programas de preservação e fiscalização mais efetivos.
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