Avaliação da força de preensão palmar e qualidade de vida de crianças com câncer submetidas à quimioterapia com vincristina
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/202739 |
Resumo: | Introdução: Com a quimioterapia, os pacientes podem apresentar diversas alterações; entre elas, polineuropatia e mudança na qualidade de vida, tanto à criança como aos familiares. Objetivo: Avaliar a força de preensão palmar e a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer submetidos à quimioterapia com vincristina. Método: Trata-se de um estudo, no qual os pacientes responderam aos questionários de anamnese e PedsQLTM 3.0 Câncer Module, em três momentos diferentes do tratamento. Um dos seus responsáveis foi convidado a responder ao mesmo questionário. A força de preensão palmar foi aferida por meio de um dinamômetro, nos mesmos momentos. Resultados: A amostra foi composta por sete pacientes com mediana 7 (5-15 anos); com predomínio de meninas, residentes em Porto Alegre, RS, e diagnóstico prevalente de leucemia linfoide aguda, internados na primeira semana após o diagnóstico de câncer. A força de preensão palmar apresentou redução significativa para ambos os membros (p=0,018, membro superior direito; p=0,030, membro superior esquerdo). Apesar de não apresentar resultado significativo, na maioria dos domínios do questionário de qualidade de vida, ocorreu declínio nas respostas, principalmente nas dos pais. Conclusão: A quimioterapia com vincristina reduz a força muscular periférica em pacientes com câncer, nos 30 primeiros dias. Em relação à qualidade de vida, não foi apresentada diferença significativa. Porém, dentro dos domínios, pôde-se perceber algumas alterações. Sendo assim, fica clara a importância do acompanhamento contínuo da fisioterapia junto a uma equipe preparada para esses pacientes e seus familiares. |
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Costa, Thayze Bairros daFrantzeski, Michele HagiNascimento, Daniela Meirelles doGregianin, Lauro José2019-12-18T04:00:34Z20180034-7116http://hdl.handle.net/10183/202739001106031Introdução: Com a quimioterapia, os pacientes podem apresentar diversas alterações; entre elas, polineuropatia e mudança na qualidade de vida, tanto à criança como aos familiares. Objetivo: Avaliar a força de preensão palmar e a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer submetidos à quimioterapia com vincristina. Método: Trata-se de um estudo, no qual os pacientes responderam aos questionários de anamnese e PedsQLTM 3.0 Câncer Module, em três momentos diferentes do tratamento. Um dos seus responsáveis foi convidado a responder ao mesmo questionário. A força de preensão palmar foi aferida por meio de um dinamômetro, nos mesmos momentos. Resultados: A amostra foi composta por sete pacientes com mediana 7 (5-15 anos); com predomínio de meninas, residentes em Porto Alegre, RS, e diagnóstico prevalente de leucemia linfoide aguda, internados na primeira semana após o diagnóstico de câncer. A força de preensão palmar apresentou redução significativa para ambos os membros (p=0,018, membro superior direito; p=0,030, membro superior esquerdo). Apesar de não apresentar resultado significativo, na maioria dos domínios do questionário de qualidade de vida, ocorreu declínio nas respostas, principalmente nas dos pais. Conclusão: A quimioterapia com vincristina reduz a força muscular periférica em pacientes com câncer, nos 30 primeiros dias. Em relação à qualidade de vida, não foi apresentada diferença significativa. Porém, dentro dos domínios, pôde-se perceber algumas alterações. Sendo assim, fica clara a importância do acompanhamento contínuo da fisioterapia junto a uma equipe preparada para esses pacientes e seus familiares.Introduction: With chemotherapy, patients may have several changes. Among them: polyneuropathy and change in the quality of life, both the children and the family. Objective: To evaluate the handgrip’s power and the life quality in these children and teens with cancer undergoing to chemotherapy with vincristine. Method: This is a study in which patients responded the questionaries of anamnsis and PedsQLTM 3.0 Cancer Module in three different moments of the treatment. One of your responsible was invited to answer separately the same questionarie. The handgrip’s power was measured by dynamometer, in the same moments. Results: The sample was composed for seven patients with average 7 (5-15 years); The most of them were girls, residing in Porto Alegre-RS, with a prevalent diagnostic of Acute Lymphoid Leukemia and who were hospitalized in the first week after the diagnosis of cancer. The handgrip’s strength show significant reduction for all of the limbs (p=0,0018, right upper limb; p=0,0030, left upper limb). Although of not show significant results, in most areas of the questionnaire of quality of life ocurred decline in the answers, mainly in the parents awnsers. Conclusion: The chemotherapy with vincristine, decrease in the peripheral muscle strength in the patients with cancer, in the first 30 days. In relationship of quality of life, there was no significant diference, however we could perceive some trends. Therefore, it is clear the importance of the continuous monitoring of physiotherapy with a team prepared for these patients and their families.Introducción: Con la quimioterapia, los pacientes pueden presentar varias modificaciones. Entre ellas: polineuropatía y cambio en la calidad de vida, tanto del niño y de los familiares. Objetivo: Evaluar la fuerza de asimiento palmar y la calidad de vida de niños y adolescentes con cáncer sometidos a la quimioterapia con vincristina. Método: Se trata de un estudio, en el cual los pacientes respondieron a los cuestionarios de Anamnesis y PedsQLT M 3.0 Cáncer Module, en tres momentos diferentes del tratamiento. Uno de sus responsables fue invitado a responder el mismo cuestionario. La fuerza de asimiento palmar fue evaluada por medio de un dinamómetro, en los mismos momentos. Resultados: La muestra fue compuesta por siete pacientes con mediana 7 (5-15 años); teniendo más niñas, residentes en Porto Alegre- RS, con diagnóstico prevalente de leucemia linfoide aguda y que estaban internadas en la primera semana después del diagnóstico de câncer. La fuerza de asimiento palmar presentó una reducción significativa para ambos miembros (p=0,018, miembro superior derecho, p=0,030, miembro superior izquierdo). A pesar de no presentar resultados significativos, en la mayoría de los dominios del cuestionario de calidad de vida ocurrió declinación en las respuestas, principalmente en la respuesta de los padres. Conclusión: La quimioterapia con vincristina reduce la fuerza muscular periférica en pacientes con cáncer, en los 30 primeros días. En cuanto a la calidad de vida, no se presentó una diferencia significativa. Sin embargo, dentro de los dominios se pode percibir algunos cambios. Por lo tanto, queda claro la importancia del acompañamiento continuo de la fisioterapia junto a un equipo preparado para esos pacientes y sus familiares.application/pdfporRevista brasileira de cancerologia. Rio de Janeiro. vol. 64, n. 325 (jul./set. 2018), p. 319-325.Força da mãoQualidade de vidaNeoplasiasCriançaAdolescenteHand strengthQuality of lifeNeoplasmsChildAdolescentFuerza de la manoCalidad de vidaNeoplasiasNiñoAdolescenteAvaliação da força de preensão palmar e qualidade de vida de crianças com câncer submetidas à quimioterapia com vincristinaEvaluation of handgrip strength and children's quality of life with cancer submitted to chemotherapy with vincristine Evaluación de la fuerza de asimiento palmar y calidad de vida de niños con cáncer sometidos a la quimioterapia con vincristina info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001106031.pdf.txt001106031.pdf.txtExtracted Texttext/plain33711http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/202739/3/001106031.pdf.txt47b7aca84681731ce050281f51e4213eMD53001106031-02.pdf.txt001106031-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain31681http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/202739/4/001106031-02.pdf.txtfede6137fe12bf683c9613ad72098edeMD54ORIGINAL001106031.pdfTexto completo (inglês)application/pdf628496http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/202739/1/001106031.pdf30e441517c77056ad02c61798a5013f7MD51001106031-02.pdfTexto completoapplication/pdf200861http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/202739/2/001106031-02.pdf813b6260a04bb2a8676beb3b8373f38eMD5210183/2027392019-12-19 05:01:02.292773oai:www.lume.ufrgs.br:10183/202739Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-12-19T07:01:02Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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