Hipertireoidismo felino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Elissandra da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/80762
Resumo: O hipertireoidismo felino tem sido cada vez mais diagnosticado, tornando-se a endocrinopatia mais importante e comum em gatos nos Estados Unidos e Europa, porém, ainda pouco diagnosticada no Brasil. É caracterizado por uma desordem multissistêmica resultante da excessiva concentração sanguínea e consequente atividade de hormônios tireoidianos (T3 – triiodotironina e T4 – tiroxina) produzidos por um funcionamento anormal da glândula tireoide. Na maioria dos casos, o hipertireoidismo decorre de uma hiperplasia adenomatosa ou adenoma da tireoide. O carcinoma tireoidiano é extremamente raro, compreendendo menos de 2% dos casos. Os principais sintomas relatados são: perda de peso, perda muscular, polifagia, vômito, poliúria, polidipsia, hiperatividade, dispneia, diarreia, fraqueza, pelame opaco e despenteado e alteração de comportamento (agressividade, intranquilidade, irritabilidade). Ocorre em gatos de meia idade e idosos, podendo variar de quatro a 22 anos, sendo a média de idade entre 12 e 13 anos. Parece não existir predisposição racial ou sexual. A etiologia do hipertireoidismo é desconhecida, há uma grande dificuldade em definir quais fatores tem relação direta com o desenvolvimento da doença, sendo citados na literatura consumo de alimentos enlatados, devido ao excesso de iodo, alimentos ricos em soja, uso de vasilha sanitária, aplicação de vacinas e oncogenes (c-ras). É uma doença de caráter progressivo, com aparecimento gradual dos sintomas, por isso, a importância de um diagnóstico preciso e o mais cedo possível. Após ter sido feito o diagnóstico, o tratamento consiste em controlar a excessiva secreção de hormônio tireoidiano. O hipertireoidismo felino pode ser tratado de três maneiras: tireoidectomia; uso de iodo radioativo (¹³¹ I) ou administração contínua de fármacos antitireoideas.
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spelling Silveira, Elissandra daCosta, Fernanda Vieira Amorim daMarques, Sandra Marcia Tietz2013-11-20T01:46:21Z2013http://hdl.handle.net/10183/80762000902288O hipertireoidismo felino tem sido cada vez mais diagnosticado, tornando-se a endocrinopatia mais importante e comum em gatos nos Estados Unidos e Europa, porém, ainda pouco diagnosticada no Brasil. É caracterizado por uma desordem multissistêmica resultante da excessiva concentração sanguínea e consequente atividade de hormônios tireoidianos (T3 – triiodotironina e T4 – tiroxina) produzidos por um funcionamento anormal da glândula tireoide. Na maioria dos casos, o hipertireoidismo decorre de uma hiperplasia adenomatosa ou adenoma da tireoide. O carcinoma tireoidiano é extremamente raro, compreendendo menos de 2% dos casos. Os principais sintomas relatados são: perda de peso, perda muscular, polifagia, vômito, poliúria, polidipsia, hiperatividade, dispneia, diarreia, fraqueza, pelame opaco e despenteado e alteração de comportamento (agressividade, intranquilidade, irritabilidade). Ocorre em gatos de meia idade e idosos, podendo variar de quatro a 22 anos, sendo a média de idade entre 12 e 13 anos. Parece não existir predisposição racial ou sexual. A etiologia do hipertireoidismo é desconhecida, há uma grande dificuldade em definir quais fatores tem relação direta com o desenvolvimento da doença, sendo citados na literatura consumo de alimentos enlatados, devido ao excesso de iodo, alimentos ricos em soja, uso de vasilha sanitária, aplicação de vacinas e oncogenes (c-ras). É uma doença de caráter progressivo, com aparecimento gradual dos sintomas, por isso, a importância de um diagnóstico preciso e o mais cedo possível. Após ter sido feito o diagnóstico, o tratamento consiste em controlar a excessiva secreção de hormônio tireoidiano. O hipertireoidismo felino pode ser tratado de três maneiras: tireoidectomia; uso de iodo radioativo (¹³¹ I) ou administração contínua de fármacos antitireoideas.The feline hyperthyroidism has been increasingly diagnosed, making it the most important and common endocrinopathy in cats in the United States and Europe, however, often diagnosed in Brazil. It is characterized by a multisystem disorder resulted by excessive blood concentration and consequent activity of thyroid hormones (T3 - triiodothyronine and T4 - thyroxin) produced by abnormal functioning of thyroid gland. In most cases, hyperthyroidism is an adenomatous thyroid adenoma or hyperplasia. Thyroid carcinoma is extremely rare, comprising less than 2% of the cases. The main symptoms reported are: weight loss, muscle loss, polyphagia, vomiting, polyuria, polydipsia, hyperactivity, dyspnea, diarrhea, weakness, sides, opaque and disheveled and behavior change (aggressiveness, jitters, irritability). Occurs on middle-aged and older cats, and can vary from 4 to 22 years, with the average age between 12 and 13 years. There seems to be no racial or sexual predisposition. The etiology of hyperthyroidism is unknown, there is a great difficulty in defining what is directly related to the development of the disease, cited in the literature consumption are canned foods, the excess of iodine, soy-rich foods, use sanitary container, application of vaccines and oncogenes (c-ras). It is a disease of progressive character, with gradual onset of symptoms, therefore, the importance of an accurate diagnosis as soon as possible. After being made the diagnosis, the treatment is to control the excessive secretion of thyroid hormone. The feline hyperthyroidism can be treated in three ways: thyroidectomy; use of radioactive iodine (¹¹³ I) or continuous administration of antithyroid drugs.application/pdfporHipertireoidismo felinoDoença animal : GatosHyperthyroidismCatTriiodothyronineThyroxinHipertireoidismo felinoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do sulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2013/1Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000902288.pdf000902288.pdfTexto completoapplication/pdf731600http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80762/1/000902288.pdf074e0f59e3646143460fac426171b312MD51TEXT000902288.pdf.txt000902288.pdf.txtExtracted Texttext/plain97849http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80762/2/000902288.pdf.txt68618081dfc2a17a8acad7b6b9527811MD52THUMBNAIL000902288.pdf.jpg000902288.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg925http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80762/3/000902288.pdf.jpg96aeee4d296301fedfad40ec8d135918MD5310183/807622018-10-05 08:52:15.815oai:www.lume.ufrgs.br:10183/80762Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-05T11:52:15Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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