Desequilíbrios musculares entre flexores dorsais e plantares do tornozelo após tratamento conservador e acelerado da ruptura do tendão calcâneo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mayer, Alexandre
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Frasson, Viviane Bortoluzzi, Ott, Rafael, Fortuna, Rafael de Oliveira, Vaz, Marco Aurelio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/108128
Resumo: A ruptura do tendão calcâneo (TC) reduz a sobrecarga mecânica dos flexores plantares (FP) do tornozelo. Essa alteração muda o equilíbrio natural entre os FP e flexores dorsais (FD) do tornozelo. O objetivo do estudo foi avaliar as razões isocinéticas concêntricas convencionais de torque de pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de ruptura aguda do TC após dois protocolos diferentes de reabilitação. Após procedimento cirúrgico para reconstrução do TC, a amostra foi dividida de forma intencional em dois grupos: conservador (GC, 11 homens, 41,3±7,9 anos) e grupo acelerado (GA, 13 homens, 43,5±13,7 anos). O GC permaneceu com imobilização gessada no tornozelo por seis semanas (tratamento tradicional), enquanto o GA usou uma órtese robofoot em posição neutra e, após duas semanas, iniciou mobilização e apoio precoce do tornozelo, com reabilitação por seis semanas. Após 3 meses de pós-operatório, a razão do torque concêntrico máximo dos FD pelos FP do tornozelo foi avaliada por dinamômetro isocinético. As razões de torque do lado operado se mantiveram superiores às do lado saudável mesmo após 3 meses de pós-operatório (p<0,05). Não foi encontrada diferença no equilíbrio muscular entre os grupos. Pode-se concluir que os dois grupos requerem um período mais longo de reabilitação para recuperar o equilíbrio natural do tornozelo no lado operado.
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