Estabilização de um solo mole orgânico : avaliação da variação de resistência com o acréscimo de cal, cinza de casca de arroz e microssílica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/78219 |
Resumo: | A Engenharia Geotécnica, ao longo de muitos anos, vem investindo no estudo de materiais que, quando misturados ao solo, possam contribuir para o ganho de resistência. O solo é base de praticamente todas as obras de Engenharia Civil e quando não tem condições de suportar o carregamento imposto, uma das possíveis soluções a ser adotada é a técnica de estabilização. A estabilização com cal é uma técnica clássica, porém não apresenta um método racional de dosagem. Entretanto, estão sendo desenvolvidas diversas pesquisas nessa área com o intuito de estabelecer parâmetros aplicáveis em campo, como porosidade/teor volumétrico de cal para a dosagem da mistura solo-cal, por exemplo. Na pesquisa em questão, foram estudados diferentes teores e combinações de solo, cal e pozolanas, analisados os diversos fatores que alteram a resistência da mistura e feitas correlações que facilitam a interpretação dos resultados. Neste trabalho é apresentado, pela primeira vez na literatura, o ensaio de cravação de base alargada que tem como objetivo facilitar a medição da resistência de solos moles submetidos ou não à estabilização. O desenvolvimento desse ensaio se deve, principalmente, à dificuldade de moldagem e compactação desses solos em molde convencional. Além disso, são desenvolvidas análises de resistência dos corpos de prova para os ensaios de tração por compressão diametral e de resistência das unidades de teste para os ensaios de cravação de base alargada em relação ao tempo de cura e relação vazios/cal (η/Cav), em que se ajustou um expoente de 0,2 ao termo Cav, que expressa o teor volumétrico de cal adicionado à mistura. As equações para os tempos de cura de 14, 28 e 56 dias, provenientes dessa análise, apresentaram como diferencial apenas um escalar. Dessa forma, pode-se obter equações únicas relacionando três variáveis de estudo: teor de cal, porosidade e tempo de cura, o que permite estimar com facilidade a resistência desejada variando os diferentes fatores citados. Foi definida a correlação entre os dois ensaios realizados no trabalho para os dados obtidos, em que foi possível ajustar uma reta, o que indica a validade dos resultados provenientes do ensaio de cravação de base alargada. Na comparação entre os valores de resistência à tração de corpos de prova moldados com microssílica e cinza de casca de arroz, houve a preponderância dos resultados das misturas que utilizaram microssílica, o que supostamente se deve ao teor de matéria amorfa no material. |
id |
UFRGS-2_9c0eb18f7d864599b4571ab97171bbd6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/78219 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Bravo, Marcele DornelesConsoli, Nilo Cesar2013-09-20T01:47:08Z2013http://hdl.handle.net/10183/78219000896812A Engenharia Geotécnica, ao longo de muitos anos, vem investindo no estudo de materiais que, quando misturados ao solo, possam contribuir para o ganho de resistência. O solo é base de praticamente todas as obras de Engenharia Civil e quando não tem condições de suportar o carregamento imposto, uma das possíveis soluções a ser adotada é a técnica de estabilização. A estabilização com cal é uma técnica clássica, porém não apresenta um método racional de dosagem. Entretanto, estão sendo desenvolvidas diversas pesquisas nessa área com o intuito de estabelecer parâmetros aplicáveis em campo, como porosidade/teor volumétrico de cal para a dosagem da mistura solo-cal, por exemplo. Na pesquisa em questão, foram estudados diferentes teores e combinações de solo, cal e pozolanas, analisados os diversos fatores que alteram a resistência da mistura e feitas correlações que facilitam a interpretação dos resultados. Neste trabalho é apresentado, pela primeira vez na literatura, o ensaio de cravação de base alargada que tem como objetivo facilitar a medição da resistência de solos moles submetidos ou não à estabilização. O desenvolvimento desse ensaio se deve, principalmente, à dificuldade de moldagem e compactação desses solos em molde convencional. Além disso, são desenvolvidas análises de resistência dos corpos de prova para os ensaios de tração por compressão diametral e de resistência das unidades de teste para os ensaios de cravação de base alargada em relação ao tempo de cura e relação vazios/cal (η/Cav), em que se ajustou um expoente de 0,2 ao termo Cav, que expressa o teor volumétrico de cal adicionado à mistura. As equações para os tempos de cura de 14, 28 e 56 dias, provenientes dessa análise, apresentaram como diferencial apenas um escalar. Dessa forma, pode-se obter equações únicas relacionando três variáveis de estudo: teor de cal, porosidade e tempo de cura, o que permite estimar com facilidade a resistência desejada variando os diferentes fatores citados. Foi definida a correlação entre os dois ensaios realizados no trabalho para os dados obtidos, em que foi possível ajustar uma reta, o que indica a validade dos resultados provenientes do ensaio de cravação de base alargada. Na comparação entre os valores de resistência à tração de corpos de prova moldados com microssílica e cinza de casca de arroz, houve a preponderância dos resultados das misturas que utilizaram microssílica, o que supostamente se deve ao teor de matéria amorfa no material.application/pdfporEngenharia civilEstabilização de um solo mole orgânico : avaliação da variação de resistência com o acréscimo de cal, cinza de casca de arroz e microssílicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPorto Alegre, BR-RS2013Engenharia Civilgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000896812.pdf000896812.pdfTexto completoapplication/pdf2291608http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78219/1/000896812.pdfda2959936f09264b3a2de3cd75f3d206MD51TEXT000896812.pdf.txt000896812.pdf.txtExtracted Texttext/plain116422http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78219/2/000896812.pdf.txtbb4a4d5bb35f8357894928a74df2d18eMD52THUMBNAIL000896812.pdf.jpg000896812.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1199http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78219/3/000896812.pdf.jpg34ceb8a33ffd8cce4b6898a27664ea0eMD5310183/782192018-10-15 08:50:11.81oai:www.lume.ufrgs.br:10183/78219Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T11:50:11Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estabilização de um solo mole orgânico : avaliação da variação de resistência com o acréscimo de cal, cinza de casca de arroz e microssílica |
title |
Estabilização de um solo mole orgânico : avaliação da variação de resistência com o acréscimo de cal, cinza de casca de arroz e microssílica |
spellingShingle |
Estabilização de um solo mole orgânico : avaliação da variação de resistência com o acréscimo de cal, cinza de casca de arroz e microssílica Bravo, Marcele Dorneles Engenharia civil |
title_short |
Estabilização de um solo mole orgânico : avaliação da variação de resistência com o acréscimo de cal, cinza de casca de arroz e microssílica |
title_full |
Estabilização de um solo mole orgânico : avaliação da variação de resistência com o acréscimo de cal, cinza de casca de arroz e microssílica |
title_fullStr |
Estabilização de um solo mole orgânico : avaliação da variação de resistência com o acréscimo de cal, cinza de casca de arroz e microssílica |
title_full_unstemmed |
Estabilização de um solo mole orgânico : avaliação da variação de resistência com o acréscimo de cal, cinza de casca de arroz e microssílica |
title_sort |
Estabilização de um solo mole orgânico : avaliação da variação de resistência com o acréscimo de cal, cinza de casca de arroz e microssílica |
author |
Bravo, Marcele Dorneles |
author_facet |
Bravo, Marcele Dorneles |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bravo, Marcele Dorneles |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Consoli, Nilo Cesar |
contributor_str_mv |
Consoli, Nilo Cesar |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Engenharia civil |
topic |
Engenharia civil |
description |
A Engenharia Geotécnica, ao longo de muitos anos, vem investindo no estudo de materiais que, quando misturados ao solo, possam contribuir para o ganho de resistência. O solo é base de praticamente todas as obras de Engenharia Civil e quando não tem condições de suportar o carregamento imposto, uma das possíveis soluções a ser adotada é a técnica de estabilização. A estabilização com cal é uma técnica clássica, porém não apresenta um método racional de dosagem. Entretanto, estão sendo desenvolvidas diversas pesquisas nessa área com o intuito de estabelecer parâmetros aplicáveis em campo, como porosidade/teor volumétrico de cal para a dosagem da mistura solo-cal, por exemplo. Na pesquisa em questão, foram estudados diferentes teores e combinações de solo, cal e pozolanas, analisados os diversos fatores que alteram a resistência da mistura e feitas correlações que facilitam a interpretação dos resultados. Neste trabalho é apresentado, pela primeira vez na literatura, o ensaio de cravação de base alargada que tem como objetivo facilitar a medição da resistência de solos moles submetidos ou não à estabilização. O desenvolvimento desse ensaio se deve, principalmente, à dificuldade de moldagem e compactação desses solos em molde convencional. Além disso, são desenvolvidas análises de resistência dos corpos de prova para os ensaios de tração por compressão diametral e de resistência das unidades de teste para os ensaios de cravação de base alargada em relação ao tempo de cura e relação vazios/cal (η/Cav), em que se ajustou um expoente de 0,2 ao termo Cav, que expressa o teor volumétrico de cal adicionado à mistura. As equações para os tempos de cura de 14, 28 e 56 dias, provenientes dessa análise, apresentaram como diferencial apenas um escalar. Dessa forma, pode-se obter equações únicas relacionando três variáveis de estudo: teor de cal, porosidade e tempo de cura, o que permite estimar com facilidade a resistência desejada variando os diferentes fatores citados. Foi definida a correlação entre os dois ensaios realizados no trabalho para os dados obtidos, em que foi possível ajustar uma reta, o que indica a validade dos resultados provenientes do ensaio de cravação de base alargada. Na comparação entre os valores de resistência à tração de corpos de prova moldados com microssílica e cinza de casca de arroz, houve a preponderância dos resultados das misturas que utilizaram microssílica, o que supostamente se deve ao teor de matéria amorfa no material. |
publishDate |
2013 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2013-09-20T01:47:08Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/78219 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000896812 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/78219 |
identifier_str_mv |
000896812 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78219/1/000896812.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78219/2/000896812.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78219/3/000896812.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
da2959936f09264b3a2de3cd75f3d206 bb4a4d5bb35f8357894928a74df2d18e 34ceb8a33ffd8cce4b6898a27664ea0e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447113583034368 |