Alfaiataria e feminilidade : representações de gênero na revista Elle Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maciel, Daisy
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/22517
Resumo: Este trabalho analisa as representações de feminilidades nas 12 edições da revista ELLE em 2008. Como referencial teórico foram utilizadas as contribuições dos Estudos Culturais e de Gênero, em aproximação com a perspectiva pós-estruturalista. As imagens escolhidas para a pesquisa, destacaram-se por associarem as possíveis feminilidades com os conceitos analíticos. As identidades de gênero e sexualidades presentes na mídia posicionaram-se de maneira a possibilitar tais escolhas. Gênero aqui é entendido como os possíveis modos de ser mulher e de ser homem; as diversas possibilidades de vivências de feminilidades e masculinidades, que são mutáveis em seus aspectos sociais e culturais. Aqui mídia é entendida como uma pedagogia cultural que ajuda a instituir verdades e produzir subjetividades, ensinando maneiras de ser mulher. Procurei observar a linguagem nas revistas de moda para pensar na construção de feminilidades e também nas relações sociais entre mulheres e homens. . O registro das representações do vestuário e o processo de construção de feminilidades e masculinidades se apresentaram como indissociáveis. A inserção em um consumismo fácil, descartável e ao mesmo tempo inesgotável é recorrente e surge como um apelo quase “impossível” de ser rejeitado pelas leitoras. A atenção em relação às roupas e ao cuidado de si se produz como uma prática de construção do feminino desde a infância. A revista ELLE dispõe da heterossexualidade como uma prática naturalizada, que é considerada como normal. Os temas evidenciados nas revistas analisadas estimulam o cosumo e enfatizam a fixidez dos gêneros.
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