Laparoscopic versus open splenectomy in dogs

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stedile, Rafael
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Beck, Carlos Afonso de Castro, Schiochet, Fabiana, Ferreira, Márcio Poletto, Oliveira, Simone Tostes de, Martens, Fernando Barreto, Tessari, Jardel Pereira, Bernardes, Sheila Beatriz Laurindo, Oliveira, Carolina Schuch de, Santos, Andrea Pires dos, Mello, Fabíola Peixoto da Silva, Alievi, Marcelo Meller, Muccillo, Marcelo de S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/78397
Resumo: Nos últimos anos, a utilização da laparoscopia em Medicina Veterinária vem expandindo e, conseqüentemente, a necessidade de pesquisas que determinem as vantagens, desvantagens e possíveis complicações de cada procedimento. Este estudo teve como objetivo descrever uma técnica de esplenectomia laparoscópica, assim como as alterações decorrentes deste acesso, e compará-la ao procedimento convencional em cães. Foram utilizadas 15 cadelas hígidas, sem raça definida, com peso médio de 17,4 ±2,5kg. Os animais foram distribuídos em três grupos: Grupo IA de acesso convencional (por laparotomia) utilizando ligadura com ácido poliglicólico no selamento vascular do hilo esplênico, Grupo IB de acesso convencional (por laparotomia) com eletrocoagulador bipolar do hilo esplênico, e Grupo II de acesso laparoscópico com eletrocoagulador bipolar para selamento vascular dos ramos esplênicos. Estes grupos foram avaliados em relação ao tempo cirúrgico, à perda de sangue, ao tamanho das incisões e às complicações durante e após a cirurgia. Também foram comparadas as avaliações da escala de dor e as alterações no leucograma e nas concentrações séricas da alanina aminotransferase (ALT), da fosfatase alcalina (FA), da creatina quinase (CK), da proteína C-reativa (CRP), da glicose e do cortisol no pós-operatório. Os acessos convencionais não diferiram entre si nos parâmetros avaliados. O acesso laparoscópico apresentou diferenças significativas (p<0,05) quando comparado ao convencional: maior tempo cirúrgico, menor acesso abdominal, diminuição na perda de sangue, menores concentrações de CRP, maiores níveis de CK e FA, além de pontuação menor na escala de dor. A cirurgia laparoscópica apresentou menor número de complicações das feridas cirúrgicas. A ALT, o cortisol, a glicemia, o leucograma e a temperatura retal pós-operatórias não diferiram significativamente entre os acessos convencional e laparoscópico. Conclui-se que a cirurgia laparoscópica é viável para esplenectomia em cães, apresentando vantagem em relação à perda de sangue, ao estresse cirúrgico e às feridas cirúrgicas, embora apresente maior tempo cirúrgico e cause aumento transitório de enzimas hepática e muscular.
id UFRGS-2_9ce922d9f813a49e19b89034374b3dae
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/78397
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Stedile, RafaelBeck, Carlos Afonso de CastroSchiochet, FabianaFerreira, Márcio PolettoOliveira, Simone Tostes deMartens, Fernando BarretoTessari, Jardel PereiraBernardes, Sheila Beatriz LaurindoOliveira, Carolina Schuch deSantos, Andrea Pires dosMello, Fabíola Peixoto da SilvaAlievi, Marcelo MellerMuccillo, Marcelo de S.2013-09-27T01:48:26Z20090100-736Xhttp://hdl.handle.net/10183/78397000728579Nos últimos anos, a utilização da laparoscopia em Medicina Veterinária vem expandindo e, conseqüentemente, a necessidade de pesquisas que determinem as vantagens, desvantagens e possíveis complicações de cada procedimento. Este estudo teve como objetivo descrever uma técnica de esplenectomia laparoscópica, assim como as alterações decorrentes deste acesso, e compará-la ao procedimento convencional em cães. Foram utilizadas 15 cadelas hígidas, sem raça definida, com peso médio de 17,4 ±2,5kg. Os animais foram distribuídos em três grupos: Grupo IA de acesso convencional (por laparotomia) utilizando ligadura com ácido poliglicólico no selamento vascular do hilo esplênico, Grupo IB de acesso convencional (por laparotomia) com eletrocoagulador bipolar do hilo esplênico, e Grupo II de acesso laparoscópico com eletrocoagulador bipolar para selamento vascular dos ramos esplênicos. Estes grupos foram avaliados em relação ao tempo cirúrgico, à perda de sangue, ao tamanho das incisões e às complicações durante e após a cirurgia. Também foram comparadas as avaliações da escala de dor e as alterações no leucograma e nas concentrações séricas da alanina aminotransferase (ALT), da fosfatase alcalina (FA), da creatina quinase (CK), da proteína C-reativa (CRP), da glicose e do cortisol no pós-operatório. Os acessos convencionais não diferiram entre si nos parâmetros avaliados. O acesso laparoscópico apresentou diferenças significativas (p<0,05) quando comparado ao convencional: maior tempo cirúrgico, menor acesso abdominal, diminuição na perda de sangue, menores concentrações de CRP, maiores níveis de CK e FA, além de pontuação menor na escala de dor. A cirurgia laparoscópica apresentou menor número de complicações das feridas cirúrgicas. A ALT, o cortisol, a glicemia, o leucograma e a temperatura retal pós-operatórias não diferiram significativamente entre os acessos convencional e laparoscópico. Conclui-se que a cirurgia laparoscópica é viável para esplenectomia em cães, apresentando vantagem em relação à perda de sangue, ao estresse cirúrgico e às feridas cirúrgicas, embora apresente maior tempo cirúrgico e cause aumento transitório de enzimas hepática e muscular.In the last few years, the use of laparoscopy in veterinary medicine has expanded and consequently so was the need for studies that establish the advantages, disadvantages and possible complications of each procedure. The purpose of the current study was to describe a laparoscopic splenectomy technique and the alterations due to this access, and compare it to the open procedure in dogs. A total of 15 healthy female mongrel dogs were used, with mean weight of 17.4±2.5kg. The animals were distributed into three groups: Group IA of open splenectomy (laparotomy) using double ligation of the vessels of the splenic hilum with poliglicolic acid, Group IB of open splenectomy (laparotomy) with bipolar electrocoagulation of the splenic hilum, and Group II of laparoscopic access with bipolar electrocoagulation of the splenic hilum. Operative time, blood loss, size of incisions, complications during and after surgery were evaluated. Other parameters included pain scores, white blood cell (WBC) counts and postoperative serum concentrations of alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), creatine kinase (CK), C-reactive protein (CRP), glucose and cortisol. No differences were found in the evaluation of parameters between both open splenectomy techniques employed. Laparoscopic access presented significant differences (p<0,05) when compared with open surgery: Longer operative time, smaller abdominal access, decrease in blood loss, lower concentrations of CRP, higher levels of CK and ALP, and lower scores in the pain scale. Laparoscopic surgery showed fewer complications of the surgical wound. No significant differences were observed between groups in the postoperative temperature, WBC, ALT, cortisol and glucose concentrations. In conclusion, the laparoscopic technique is useful for splenectomy in dogs, being advantageous in terms of blood loss, surgical stress and surgical wounds. However, it expends more operative time and causes transitory increase in hepatic and muscular enzymes.application/pdfengPesquisa veterinaria brasileira. Vol. 29,n.8 (ago., 2009), p. 653-660Laparoscopia cirúrgicaSpleenMinimal invasive surgeryEnzymesStressPainLaparoscopic versus open splenectomy in dogsComparação entre esplenectomia laparoscópica e convencional em cães info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000728579.pdf000728579.pdfTexto completo (inglês)application/pdf706307http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78397/1/000728579.pdff05eaedd29ee01060cc96e9843e35f36MD51TEXT000728579.pdf.txt000728579.pdf.txtExtracted Texttext/plain40311http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78397/2/000728579.pdf.txt15864917bf9f82f915606a21d31a9828MD52THUMBNAIL000728579.pdf.jpg000728579.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1924http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78397/3/000728579.pdf.jpgf06865c69db8064ed35f362cb45cbe1dMD5310183/783972021-05-26 04:29:35.830497oai:www.lume.ufrgs.br:10183/78397Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-26T07:29:35Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Laparoscopic versus open splenectomy in dogs
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Comparação entre esplenectomia laparoscópica e convencional em cães
title Laparoscopic versus open splenectomy in dogs
spellingShingle Laparoscopic versus open splenectomy in dogs
Stedile, Rafael
Laparoscopia cirúrgica
Spleen
Minimal invasive surgery
Enzymes
Stress
Pain
title_short Laparoscopic versus open splenectomy in dogs
title_full Laparoscopic versus open splenectomy in dogs
title_fullStr Laparoscopic versus open splenectomy in dogs
title_full_unstemmed Laparoscopic versus open splenectomy in dogs
title_sort Laparoscopic versus open splenectomy in dogs
author Stedile, Rafael
author_facet Stedile, Rafael
Beck, Carlos Afonso de Castro
Schiochet, Fabiana
Ferreira, Márcio Poletto
Oliveira, Simone Tostes de
Martens, Fernando Barreto
Tessari, Jardel Pereira
Bernardes, Sheila Beatriz Laurindo
Oliveira, Carolina Schuch de
Santos, Andrea Pires dos
Mello, Fabíola Peixoto da Silva
Alievi, Marcelo Meller
Muccillo, Marcelo de S.
author_role author
author2 Beck, Carlos Afonso de Castro
Schiochet, Fabiana
Ferreira, Márcio Poletto
Oliveira, Simone Tostes de
Martens, Fernando Barreto
Tessari, Jardel Pereira
Bernardes, Sheila Beatriz Laurindo
Oliveira, Carolina Schuch de
Santos, Andrea Pires dos
Mello, Fabíola Peixoto da Silva
Alievi, Marcelo Meller
Muccillo, Marcelo de S.
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Stedile, Rafael
Beck, Carlos Afonso de Castro
Schiochet, Fabiana
Ferreira, Márcio Poletto
Oliveira, Simone Tostes de
Martens, Fernando Barreto
Tessari, Jardel Pereira
Bernardes, Sheila Beatriz Laurindo
Oliveira, Carolina Schuch de
Santos, Andrea Pires dos
Mello, Fabíola Peixoto da Silva
Alievi, Marcelo Meller
Muccillo, Marcelo de S.
dc.subject.por.fl_str_mv Laparoscopia cirúrgica
topic Laparoscopia cirúrgica
Spleen
Minimal invasive surgery
Enzymes
Stress
Pain
dc.subject.eng.fl_str_mv Spleen
Minimal invasive surgery
Enzymes
Stress
Pain
description Nos últimos anos, a utilização da laparoscopia em Medicina Veterinária vem expandindo e, conseqüentemente, a necessidade de pesquisas que determinem as vantagens, desvantagens e possíveis complicações de cada procedimento. Este estudo teve como objetivo descrever uma técnica de esplenectomia laparoscópica, assim como as alterações decorrentes deste acesso, e compará-la ao procedimento convencional em cães. Foram utilizadas 15 cadelas hígidas, sem raça definida, com peso médio de 17,4 ±2,5kg. Os animais foram distribuídos em três grupos: Grupo IA de acesso convencional (por laparotomia) utilizando ligadura com ácido poliglicólico no selamento vascular do hilo esplênico, Grupo IB de acesso convencional (por laparotomia) com eletrocoagulador bipolar do hilo esplênico, e Grupo II de acesso laparoscópico com eletrocoagulador bipolar para selamento vascular dos ramos esplênicos. Estes grupos foram avaliados em relação ao tempo cirúrgico, à perda de sangue, ao tamanho das incisões e às complicações durante e após a cirurgia. Também foram comparadas as avaliações da escala de dor e as alterações no leucograma e nas concentrações séricas da alanina aminotransferase (ALT), da fosfatase alcalina (FA), da creatina quinase (CK), da proteína C-reativa (CRP), da glicose e do cortisol no pós-operatório. Os acessos convencionais não diferiram entre si nos parâmetros avaliados. O acesso laparoscópico apresentou diferenças significativas (p<0,05) quando comparado ao convencional: maior tempo cirúrgico, menor acesso abdominal, diminuição na perda de sangue, menores concentrações de CRP, maiores níveis de CK e FA, além de pontuação menor na escala de dor. A cirurgia laparoscópica apresentou menor número de complicações das feridas cirúrgicas. A ALT, o cortisol, a glicemia, o leucograma e a temperatura retal pós-operatórias não diferiram significativamente entre os acessos convencional e laparoscópico. Conclui-se que a cirurgia laparoscópica é viável para esplenectomia em cães, apresentando vantagem em relação à perda de sangue, ao estresse cirúrgico e às feridas cirúrgicas, embora apresente maior tempo cirúrgico e cause aumento transitório de enzimas hepática e muscular.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-09-27T01:48:26Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/78397
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0100-736X
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000728579
identifier_str_mv 0100-736X
000728579
url http://hdl.handle.net/10183/78397
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Pesquisa veterinaria brasileira. Vol. 29,n.8 (ago., 2009), p. 653-660
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78397/1/000728579.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78397/2/000728579.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78397/3/000728579.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f05eaedd29ee01060cc96e9843e35f36
15864917bf9f82f915606a21d31a9828
f06865c69db8064ed35f362cb45cbe1d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224802391818240