Estratégias potencializadoras do desenvolvimento da linguagem dos bebês

• Autor(a) principal: Nimer, Arieli Ribeiro
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/242063
• topic: Psicomotricidade; Desenvolvimento da linguagem; Language development; Psychomotricity; Free movement

Este estudo tem como finalidade investigar estratégias que potencializam o desenvolvimento da linguagem dos bebês, no período da primeiríssima infância. Os objetivos específicos deste trabalho foram elencar estratégias que, a priori, potencializam o desenvolvimento da linguagem dos bebês, viabilizando o diálogo, a leitura, explorações sonoras e explorações corporais, e acompanhar o processo desse desenvolvimento com base nos marcos do desenvolvimento. A metodologia da pesquisa é de caráter qualitativo, além da pesquisa-ação, que supõe a intervenção do pesquisador, apresentando propostas e situações para observar o comportamento e os avanços a partir dessas intervenções, esse estudo se enquadra também na pesquisa exploratória, que se constituiu em observação das interações dos bebês, entrevista com as educadoras, planejamento das estratégias e análise dos avanços com base nos marcos da linguagem e do desenvolvimento motor. A pesquisa apoia-se nos fundamentos de Emmi Pikler, abordados por Falk (2004, 2011), como teórica principal sobre a importância do diálogo com os bebês e motricidade livre, mas traz referenciais teóricos como Lima (2002), Rapoport (2012), Corso (1991, 2004, 2009), Buchweitz (2016) e Piaget (1967, 1971, 1975), entre outros, que embasam a escolha das estratégias, conceituam linguagem e apresentam os parâmetros do desenvolvimento motor e da fala. Como resultado, verificou-se que as estratégias escolhidas contribuíram para o desenvolvimento da linguagem e para o desenvolvimento motor dos bebês participantes da pesquisa, o que foi aferido mediante a comparação dos marcos iniciais e finais (pós-intervenções). E pode-se analisar que tais intervenções podem e devem ser utilizadas e amplamente incorporadas na rotina dos bebês tendo sido observado que tais momentos fluíam tranquilamente sendo que ao final da pesquisa, as iniciativas partiam tanto dos bebês quanto das educadoras.