A existência como categoria modal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Altmann, Silvia
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/142356
Resumo: O objetivo do artigo é indicar porque, segundo Kant, a existência é uma categoria modal. Para tanto, uma certa concepção de conceitos, juízos e categorias como condição do pensamento será apontada, embora não justifi cada. O propósito do texto é simplesmente mostrar que, supondo que pensemos apenas por conceitos que operam em juízos e que, para referir um pensamento a algo "extra-pensamento", devemos pensar esse algo como determinado pelas categorias, segue-se que uma afi rmação de existência não pode ser mais do que a explicitação do uso assertórico de um juízo. Como conseqüência disso, teremos que, em última análise, toda afi rmação de existência faz alguma suposição de existência que não pode, por sua vez, ser adequadamente expressa por um juízo.
id UFRGS-2_9d35e4bd4d878a7d2690a8309dc2e691
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/142356
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Altmann, Silvia2016-06-09T02:08:01Z20071414-3003http://hdl.handle.net/10183/142356000663607O objetivo do artigo é indicar porque, segundo Kant, a existência é uma categoria modal. Para tanto, uma certa concepção de conceitos, juízos e categorias como condição do pensamento será apontada, embora não justifi cada. O propósito do texto é simplesmente mostrar que, supondo que pensemos apenas por conceitos que operam em juízos e que, para referir um pensamento a algo "extra-pensamento", devemos pensar esse algo como determinado pelas categorias, segue-se que uma afi rmação de existência não pode ser mais do que a explicitação do uso assertórico de um juízo. Como conseqüência disso, teremos que, em última análise, toda afi rmação de existência faz alguma suposição de existência que não pode, por sua vez, ser adequadamente expressa por um juízo.The aim of this paper is to indicate why the notion of existence is, according to Kant, a modal category. For that, I will use (although without trying to justify it) a certain view of concepts, judgements and categories as conditions of thought. The purpose of the text is simply to show that, assuming that we think by concepts which operate in judgements and assuming that we are able to relate our thoughts to something "extra-thought" only by thinking it as determined by the categories, then it follows that a statement of existence cannot be more than making explicit the assertoric use of a judgement. As a consequence, we have that every statement of existence ends up involving some supposition of existence which cannot be properly expressed by a judgement.application/pdfporAnalytica. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 11, n. 2 (dez. 2007), p. 13-32Kant, Immanuel, 1724-1804Filosofia modernaFilosofia alemãFilosofia transcendentalKantismoExistência (Filosofia)Teoria das categoriasExistenceModal categoryA existência como categoria modalinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000663607.pdf000663607.pdfTexto completoapplication/pdf278075http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142356/1/000663607.pdf0b4a690529baa880fd2a9d92f9e9c533MD51TEXT000663607.pdf.txt000663607.pdf.txtExtracted Texttext/plain48604http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142356/2/000663607.pdf.txtffe4a4b207d42aba65c93eebd05c97aaMD52THUMBNAIL000663607.pdf.jpg000663607.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1813http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142356/3/000663607.pdf.jpg9ebc39274df3890f45f662aae7a57190MD5310183/1423562018-10-19 10:01:40.754oai:www.lume.ufrgs.br:10183/142356Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-19T13:01:40Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A existência como categoria modal
title A existência como categoria modal
spellingShingle A existência como categoria modal
Altmann, Silvia
Kant, Immanuel, 1724-1804
Filosofia moderna
Filosofia alemã
Filosofia transcendental
Kantismo
Existência (Filosofia)
Teoria das categorias
Existence
Modal category
title_short A existência como categoria modal
title_full A existência como categoria modal
title_fullStr A existência como categoria modal
title_full_unstemmed A existência como categoria modal
title_sort A existência como categoria modal
author Altmann, Silvia
author_facet Altmann, Silvia
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Altmann, Silvia
dc.subject.por.fl_str_mv Kant, Immanuel, 1724-1804
Filosofia moderna
Filosofia alemã
Filosofia transcendental
Kantismo
Existência (Filosofia)
Teoria das categorias
topic Kant, Immanuel, 1724-1804
Filosofia moderna
Filosofia alemã
Filosofia transcendental
Kantismo
Existência (Filosofia)
Teoria das categorias
Existence
Modal category
dc.subject.eng.fl_str_mv Existence
Modal category
description O objetivo do artigo é indicar porque, segundo Kant, a existência é uma categoria modal. Para tanto, uma certa concepção de conceitos, juízos e categorias como condição do pensamento será apontada, embora não justifi cada. O propósito do texto é simplesmente mostrar que, supondo que pensemos apenas por conceitos que operam em juízos e que, para referir um pensamento a algo "extra-pensamento", devemos pensar esse algo como determinado pelas categorias, segue-se que uma afi rmação de existência não pode ser mais do que a explicitação do uso assertórico de um juízo. Como conseqüência disso, teremos que, em última análise, toda afi rmação de existência faz alguma suposição de existência que não pode, por sua vez, ser adequadamente expressa por um juízo.
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-06-09T02:08:01Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/142356
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1414-3003
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000663607
identifier_str_mv 1414-3003
000663607
url http://hdl.handle.net/10183/142356
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Analytica. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 11, n. 2 (dez. 2007), p. 13-32
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142356/1/000663607.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142356/2/000663607.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142356/3/000663607.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 0b4a690529baa880fd2a9d92f9e9c533
ffe4a4b207d42aba65c93eebd05c97aa
9ebc39274df3890f45f662aae7a57190
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224902898876416