Cinco reflexões sobre o julgamento estético

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duve, Thierry de
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Reuillard, Patrícia Chittoni Ramos, Zielinsky, Monica
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/174186
Resumo: Em uma palestra que ministrei na Cause Freudienne de Bruxelas, em 1993, desenvolvi as cinco reflexões seguintes, que ainda retratam meu pensamento: 1. Como se passa do julgamento estético clássico, do tipo “isto é belo”, ao julgamento estético moderno, do tipo “isto é arte”. 2. Como a forma predicativa da frase “isto é arte” parece fazer dela uma constatação conceitual ou um julgamento atributivo análogo a “isto é uma cadeira”. 3. Como, na realidade, tudo o que diz Kant do julgamento estético “isto é belo” continua a se aplicar a “isto é arte”, exceto pelo fato de que o sentimento sobre o qual repousa esse julgamento não se alterna mais necessariamente entre o prazer e o desprazer. 4. Como isso corresponde a uma dissolução radical das convenções artísticas e compromete a própria possibilidade de exercer um julgamento estético comparativo. 5. Como, apesar de tudo, o julgamento estético moderno e contemporâneo compara os incomparáveis.
id UFRGS-2_9d51b893d871799aeb1919691b6ec8ec
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/174186
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Duve, Thierry deReuillard, Patrícia Chittoni RamosZielinsky, Monica2018-03-30T02:32:21Z20090103-7269http://hdl.handle.net/10183/174186000760263Em uma palestra que ministrei na Cause Freudienne de Bruxelas, em 1993, desenvolvi as cinco reflexões seguintes, que ainda retratam meu pensamento: 1. Como se passa do julgamento estético clássico, do tipo “isto é belo”, ao julgamento estético moderno, do tipo “isto é arte”. 2. Como a forma predicativa da frase “isto é arte” parece fazer dela uma constatação conceitual ou um julgamento atributivo análogo a “isto é uma cadeira”. 3. Como, na realidade, tudo o que diz Kant do julgamento estético “isto é belo” continua a se aplicar a “isto é arte”, exceto pelo fato de que o sentimento sobre o qual repousa esse julgamento não se alterna mais necessariamente entre o prazer e o desprazer. 4. Como isso corresponde a uma dissolução radical das convenções artísticas e compromete a própria possibilidade de exercer um julgamento estético comparativo. 5. Como, apesar de tudo, o julgamento estético moderno e contemporâneo compara os incomparáveis.application/pdfporPorto arte : revista de artes visuais. Porto Alegre. Vol. 16, n. 27 (nov. 2009), p. 43-65EstéticaFilosofia da arteCinco reflexões sobre o julgamento estéticoinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000760263.pdf000760263.pdfTexto completoapplication/pdf191488http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/174186/1/000760263.pdf26d5c335c8af05a0bf8032578fa2d130MD51TEXT000760263.pdf.txt000760263.pdf.txtExtracted Texttext/plain71794http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/174186/2/000760263.pdf.txt0c9baa3720b04b0b789cea1bd5735fc1MD52THUMBNAIL000760263.pdf.jpg000760263.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1482http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/174186/3/000760263.pdf.jpgee42536f686612de7c15e68007c3f73eMD5310183/1741862023-04-27 03:30:51.936995oai:www.lume.ufrgs.br:10183/174186Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-04-27T06:30:51Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Cinco reflexões sobre o julgamento estético
title Cinco reflexões sobre o julgamento estético
spellingShingle Cinco reflexões sobre o julgamento estético
Duve, Thierry de
Estética
Filosofia da arte
title_short Cinco reflexões sobre o julgamento estético
title_full Cinco reflexões sobre o julgamento estético
title_fullStr Cinco reflexões sobre o julgamento estético
title_full_unstemmed Cinco reflexões sobre o julgamento estético
title_sort Cinco reflexões sobre o julgamento estético
author Duve, Thierry de
author_facet Duve, Thierry de
Reuillard, Patrícia Chittoni Ramos
Zielinsky, Monica
author_role author
author2 Reuillard, Patrícia Chittoni Ramos
Zielinsky, Monica
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Duve, Thierry de
Reuillard, Patrícia Chittoni Ramos
Zielinsky, Monica
dc.subject.por.fl_str_mv Estética
Filosofia da arte
topic Estética
Filosofia da arte
description Em uma palestra que ministrei na Cause Freudienne de Bruxelas, em 1993, desenvolvi as cinco reflexões seguintes, que ainda retratam meu pensamento: 1. Como se passa do julgamento estético clássico, do tipo “isto é belo”, ao julgamento estético moderno, do tipo “isto é arte”. 2. Como a forma predicativa da frase “isto é arte” parece fazer dela uma constatação conceitual ou um julgamento atributivo análogo a “isto é uma cadeira”. 3. Como, na realidade, tudo o que diz Kant do julgamento estético “isto é belo” continua a se aplicar a “isto é arte”, exceto pelo fato de que o sentimento sobre o qual repousa esse julgamento não se alterna mais necessariamente entre o prazer e o desprazer. 4. Como isso corresponde a uma dissolução radical das convenções artísticas e compromete a própria possibilidade de exercer um julgamento estético comparativo. 5. Como, apesar de tudo, o julgamento estético moderno e contemporâneo compara os incomparáveis.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-03-30T02:32:21Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/174186
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0103-7269
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000760263
identifier_str_mv 0103-7269
000760263
url http://hdl.handle.net/10183/174186
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Porto arte : revista de artes visuais. Porto Alegre. Vol. 16, n. 27 (nov. 2009), p. 43-65
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/174186/1/000760263.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/174186/2/000760263.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/174186/3/000760263.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 26d5c335c8af05a0bf8032578fa2d130
0c9baa3720b04b0b789cea1bd5735fc1
ee42536f686612de7c15e68007c3f73e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224941760151552