Prevalência e fatores de risco associados à doença arterial periférica no Projeto Corações do Brasil
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/116912 |
Resumo: | Fundamentos: A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) está associada ao maior índice de risco cardiovascular. No Brasil, faltam dados sobre sua prevalência e fatores de risco. Objetivos: Avaliar prevalência e fatores de risco associados à DAOP nas cidades brasileiras com < cem mil habitantes. Método: Estudo transversal, multicêntrico, que avaliou 1.170 indivíduos (<! 18 anos), em 72 centros urbanos, participantes do Projeto Corações do Brasil. O diagnóstico de DAOP baseou-se na medida do índice tornozelo-braquial (ITB) 0,90. A análise estatística utilizou teste Qui-quadrado (Pcarson) corrigido para amostras complexas e intervalos de confiança. P < 0,05 foi considerado significativo. Resultado: A prevalência de DAOP foi de 10,5% e apenas 9% dos portadores da doença apresentaram claudicação. A DAOP esteve associada à presença de diabetes, obesidade total e abdominal, acidente vascular cerebral (AVC) e doença isquêmica do coração (010. Houve tendência a maior prevalência de DAOP na presença de hipertensão, insuficiência cardíaca, insuficiência renal dialítica e tabagismo >20 anos/maço. Mulheres coronariopatas apresentaram risco 4,9 vezes maior de ter DAOP, do que aquelas sem coronariopatia e, entre homens diabéticos, o risco de DAOP foi 6,6 maior em comparação aos não diabéticos. Conclusão: A prevalência de DAOP foi elevada, considerando-se a baixa média de idade da população avaliada (44±14,7 anos). A minoria dos portadores apresentava claudicação, o que denota o grande contingente de indivíduos assintomáticos. Os fatores mais fortemente associados à doença foram diabetes, obesidade, AVC e DIC. Os autores concluíram que a medida do ITB deve ser considerada na avaliação de pacientes de moderado e alto risco cardiovascular. (Arq Bras Cardiol 2008;91 (6):402-414) |
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Makdisse, Marcia Regina PinhoPereira, Alexandre da CostaBrasil, David de PáduaBorges, Jairo LinsMachado-Coelho, George Luiz LinsKrieger, Jose EduardoNascimento Neto, Raimundo Marques doChagas, Antonio Carlos PalandriMoreira, Leila Beltrami2015-05-22T02:00:21Z20080066-782Xhttp://hdl.handle.net/10183/116912000939102Fundamentos: A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) está associada ao maior índice de risco cardiovascular. No Brasil, faltam dados sobre sua prevalência e fatores de risco. Objetivos: Avaliar prevalência e fatores de risco associados à DAOP nas cidades brasileiras com < cem mil habitantes. Método: Estudo transversal, multicêntrico, que avaliou 1.170 indivíduos (<! 18 anos), em 72 centros urbanos, participantes do Projeto Corações do Brasil. O diagnóstico de DAOP baseou-se na medida do índice tornozelo-braquial (ITB) 0,90. A análise estatística utilizou teste Qui-quadrado (Pcarson) corrigido para amostras complexas e intervalos de confiança. P < 0,05 foi considerado significativo. Resultado: A prevalência de DAOP foi de 10,5% e apenas 9% dos portadores da doença apresentaram claudicação. A DAOP esteve associada à presença de diabetes, obesidade total e abdominal, acidente vascular cerebral (AVC) e doença isquêmica do coração (010. Houve tendência a maior prevalência de DAOP na presença de hipertensão, insuficiência cardíaca, insuficiência renal dialítica e tabagismo >20 anos/maço. Mulheres coronariopatas apresentaram risco 4,9 vezes maior de ter DAOP, do que aquelas sem coronariopatia e, entre homens diabéticos, o risco de DAOP foi 6,6 maior em comparação aos não diabéticos. Conclusão: A prevalência de DAOP foi elevada, considerando-se a baixa média de idade da população avaliada (44±14,7 anos). A minoria dos portadores apresentava claudicação, o que denota o grande contingente de indivíduos assintomáticos. Os fatores mais fortemente associados à doença foram diabetes, obesidade, AVC e DIC. Os autores concluíram que a medida do ITB deve ser considerada na avaliação de pacientes de moderado e alto risco cardiovascular. (Arq Bras Cardiol 2008;91 (6):402-414)application/pdfporArquivos brasileiros de cardiologia. São Paulo. Vol. 91, n. 6 (dez. 2008), p. 402-414Arteriopatias oclusivasFatores de riscoClaudicação intermitenteArterial occlusive diseasesPrevalenceRisk factorsBrazilIntermittent claudicationPrevalência e fatores de risco associados à doença arterial periférica no Projeto Corações do BrasilPrevalence and risk factors associated with peripheral arterial disease in the Hearts of Brazil Project info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000939102.pdf000939102.pdfTexto completoapplication/pdf329907http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/116912/1/000939102.pdf247586872eaf386014d793e2730cd90fMD51TEXT000939102.pdf.txt000939102.pdf.txtExtracted Texttext/plain52947http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/116912/2/000939102.pdf.txtd274f671e62e9eadbc7dfa5b0326aceeMD52THUMBNAIL000939102.pdf.jpg000939102.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1717http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/116912/3/000939102.pdf.jpg6d4e45d464ce963d2ec9edd388ad432eMD5310183/1169122019-01-11 04:08:36.926224oai:www.lume.ufrgs.br:10183/116912Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-01-11T06:08:36Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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