Perfil de fala em pacientes com fissura labiopalatina atendidos em um hospital de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campillay, Paloma Letelier
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37908
Resumo: OBJETIVOS: correlacionar o tipo de fissura labiopalatina com alterações de fala, com o foco na caracterização de distúrbios articulatórios e de ressonância vocal na amostra observada. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, realizado a partir de dados secundários referentes aos registros de pacientes atendidos nos Serviços de Cirurgia Plástica Craniomaxilofacial e do Ambulatório Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A análise dos resultados foi realizada de forma estatística descritiva, utilizando p software SPSS 17.0, Teste Qui-Quadrado e T- Student, verificou as associações entre as variáveis selecionadas. RESULTADOS: Participaram 34 pacientes de ambos os gêneros, com a faixa etária de 3 à 53 anos de idade. Constatou-se 81,8% dos pacientes com fissura transforame unilateral apresentavam 81,8% escape de ar nasal, 90,9% ,45,5% golpe de glote e 54,5% fricativa faríngea, sendo o tipo de fissura com mais alterações nesse aspecto de acordo com o estudo. Quando a ressonância encontrava-se alterada, 85% apresentavam presença de distúrbios articulatórios obrigatórios e distúrbios articulatórios compensatórios, sendo 75% escape de ar nasal. Viu-se que quando há presença de hipernasalidade, 83,3% apresentaram presença de distúrbios articulatórios obrigatórios, 77,8% escape de ar nasal, 66,7% pressão intra-oral reduzida e 83,3% presença de distúrbios articulatórios compensatórios. CONCLUSÃO: A fissura transforame unilateral foi a que mais apresentou alterações articulatórias tanto obrigatórias como compensatórias. Encontrou-se relação entre a hipernasalidade e distúrbios articulatórios compensatórios.
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