Análise da cadeia de valor da reciclagem de PET com ênfase no PET-PCR grau alimentício

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hentoux, Miguel Ângelo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/182333
Resumo: Com o crescimento do consumo de produtos industrializados houve o aumento na geração de resíduo plástico nos centros urbanos, ocasionando sérios problemas ambientais devido ao descarte incorreto desses materiais. Assim, embalagens plásticas acabam em mares, oceanos ou são destinadas a aterros, que acumulam milhares de toneladas de resíduo plástico por ano e que levará mais de 100 anos para se decompor. Para minimizar os impactos causados pelos plásticos, empresas e governos investem na reciclagem para aumentar o ciclo de vida desses materiais. No Brasil, a cadeia de reciclagem carece de dados e análises, até mesmo para o PET (polietileno tereftalato) que apresenta a maior taxa de recuperação entre os resíduos plásticos, o de grau alimentício. Nesse trabalho, foram analisados os processos de reciclagem mecânica para diferentes plásticos bem como os processos para a produção do PET reciclado grau alimentícios. Foram realizados balanços em cada elo da cadeia de reciclagem – com as respectivas entradas, saídas e perdas durante cada etapa. Para isso, foram utilizados os dados concedidos pela MaxiQuim – Consultores e Associados. Assim, foi possível estimar o mercado de PET-PCR (resina reciclada pós-consumo) (294,5 mil toneladas), o montante desse material destinado para aterros (194 mil toneladas) e a taxa de reciclagem (60,8%) para o ano de 2017. Do total de material destinado a aterros, cerca de 89% dessas perdas ocorrem na etapa de geração do resíduo. Também, foi realizada a comparação entre os anos de 2008 e 2017 desse mercado, a fim de verificar a influência da implantação do PET-PCR grau alimentício no Brasil. Em 2008, o setor que consumia a maior parcela do PET reciclado era o têxtil (40%); após uma década da liberação dessa tecnologia, esse panorama mudou, sendo o setor de bebidas o principal consumidor (26,4%), seguido pelo setor têxtil (24,6%).
id UFRGS-2_a00f605739e6e2f945ce0105092b1ed6
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/182333
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Hentoux, Miguel ÂngeloMarczak, Ligia Damasceno FerreiraGomes, Maurício Jaroski2018-09-20T02:29:43Z2018http://hdl.handle.net/10183/182333001074566Com o crescimento do consumo de produtos industrializados houve o aumento na geração de resíduo plástico nos centros urbanos, ocasionando sérios problemas ambientais devido ao descarte incorreto desses materiais. Assim, embalagens plásticas acabam em mares, oceanos ou são destinadas a aterros, que acumulam milhares de toneladas de resíduo plástico por ano e que levará mais de 100 anos para se decompor. Para minimizar os impactos causados pelos plásticos, empresas e governos investem na reciclagem para aumentar o ciclo de vida desses materiais. No Brasil, a cadeia de reciclagem carece de dados e análises, até mesmo para o PET (polietileno tereftalato) que apresenta a maior taxa de recuperação entre os resíduos plásticos, o de grau alimentício. Nesse trabalho, foram analisados os processos de reciclagem mecânica para diferentes plásticos bem como os processos para a produção do PET reciclado grau alimentícios. Foram realizados balanços em cada elo da cadeia de reciclagem – com as respectivas entradas, saídas e perdas durante cada etapa. Para isso, foram utilizados os dados concedidos pela MaxiQuim – Consultores e Associados. Assim, foi possível estimar o mercado de PET-PCR (resina reciclada pós-consumo) (294,5 mil toneladas), o montante desse material destinado para aterros (194 mil toneladas) e a taxa de reciclagem (60,8%) para o ano de 2017. Do total de material destinado a aterros, cerca de 89% dessas perdas ocorrem na etapa de geração do resíduo. Também, foi realizada a comparação entre os anos de 2008 e 2017 desse mercado, a fim de verificar a influência da implantação do PET-PCR grau alimentício no Brasil. Em 2008, o setor que consumia a maior parcela do PET reciclado era o têxtil (40%); após uma década da liberação dessa tecnologia, esse panorama mudou, sendo o setor de bebidas o principal consumidor (26,4%), seguido pelo setor têxtil (24,6%).There is an increase in the generation of plastic waste in urban centers caused by the rise of consumption of industrialized products in the last years. As a consequence, several environmental problems have been occurring due to incorrect disposal of these materials. Thus, plastic packaging ends up in seas, oceans or they are deposited in landfills, wherein thousands of tons of plastic crops accumulate per year, which takes more than 100 years to decompose. To minimize the damage caused by plastics, companies and governments are investing in recycling to increase the life cycle of those materials. In Brazil, there are too few studies and available data concerning this market, even for PET (polyethylene terephthalate), that has the highest recycling rate among plastics. In this study, an analysis regarding the mechanical recycling processes was performed, as well as a description of the processes for production of PET food grade production. It was presented a balance of the recycling chain, including each stream link (inputs, outputs and losses) using the MaxiQuim’s data. Thus, it was possible to estimate the PET-PCR market (294.5 thousand tons), the amount of this material destined to landfills (194 thousand tons) and the recycling rate (60.8%) for the year 2017. Considering the total material for landfills, about 89% of the losses occur in the generation stage of the residue. Also, a comparison was made between the years 2008 and 2017 in this market to verify its influence on PET-PCR’s market. In 2008, the textile sector had the largest market share of recycled PET (40%); ten years later, the food sector is the main consumer (26,4%) and in second place is the textile sector (24,6%).application/pdfporEngenharia químicaRecyclingValue chainFood gradePETAnálise da cadeia de valor da reciclagem de PET com ênfase no PET-PCR grau alimentícioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPorto Alegre, BR-RS2018Engenharia Químicagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001074566.pdfTexto completoapplication/pdf559210http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182333/1/001074566.pdfc1494211fbc03e3aab17ba36ff77cc58MD51TEXT001074566.pdf.txt001074566.pdf.txtExtracted Texttext/plain64485http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182333/2/001074566.pdf.txt49aadde398bc90af943ff1d21e026397MD52THUMBNAIL001074566.pdf.jpg001074566.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1551http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182333/3/001074566.pdf.jpge9e193369118a323303655234b7cc3b3MD5310183/1823332018-10-05 07:53:46.156oai:www.lume.ufrgs.br:10183/182333Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-05T10:53:46Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise da cadeia de valor da reciclagem de PET com ênfase no PET-PCR grau alimentício
title Análise da cadeia de valor da reciclagem de PET com ênfase no PET-PCR grau alimentício
spellingShingle Análise da cadeia de valor da reciclagem de PET com ênfase no PET-PCR grau alimentício
Hentoux, Miguel Ângelo
Engenharia química
Recycling
Value chain
Food grade
PET
title_short Análise da cadeia de valor da reciclagem de PET com ênfase no PET-PCR grau alimentício
title_full Análise da cadeia de valor da reciclagem de PET com ênfase no PET-PCR grau alimentício
title_fullStr Análise da cadeia de valor da reciclagem de PET com ênfase no PET-PCR grau alimentício
title_full_unstemmed Análise da cadeia de valor da reciclagem de PET com ênfase no PET-PCR grau alimentício
title_sort Análise da cadeia de valor da reciclagem de PET com ênfase no PET-PCR grau alimentício
author Hentoux, Miguel Ângelo
author_facet Hentoux, Miguel Ângelo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Hentoux, Miguel Ângelo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Marczak, Ligia Damasceno Ferreira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Gomes, Maurício Jaroski
contributor_str_mv Marczak, Ligia Damasceno Ferreira
Gomes, Maurício Jaroski
dc.subject.por.fl_str_mv Engenharia química
topic Engenharia química
Recycling
Value chain
Food grade
PET
dc.subject.eng.fl_str_mv Recycling
Value chain
Food grade
PET
description Com o crescimento do consumo de produtos industrializados houve o aumento na geração de resíduo plástico nos centros urbanos, ocasionando sérios problemas ambientais devido ao descarte incorreto desses materiais. Assim, embalagens plásticas acabam em mares, oceanos ou são destinadas a aterros, que acumulam milhares de toneladas de resíduo plástico por ano e que levará mais de 100 anos para se decompor. Para minimizar os impactos causados pelos plásticos, empresas e governos investem na reciclagem para aumentar o ciclo de vida desses materiais. No Brasil, a cadeia de reciclagem carece de dados e análises, até mesmo para o PET (polietileno tereftalato) que apresenta a maior taxa de recuperação entre os resíduos plásticos, o de grau alimentício. Nesse trabalho, foram analisados os processos de reciclagem mecânica para diferentes plásticos bem como os processos para a produção do PET reciclado grau alimentícios. Foram realizados balanços em cada elo da cadeia de reciclagem – com as respectivas entradas, saídas e perdas durante cada etapa. Para isso, foram utilizados os dados concedidos pela MaxiQuim – Consultores e Associados. Assim, foi possível estimar o mercado de PET-PCR (resina reciclada pós-consumo) (294,5 mil toneladas), o montante desse material destinado para aterros (194 mil toneladas) e a taxa de reciclagem (60,8%) para o ano de 2017. Do total de material destinado a aterros, cerca de 89% dessas perdas ocorrem na etapa de geração do resíduo. Também, foi realizada a comparação entre os anos de 2008 e 2017 desse mercado, a fim de verificar a influência da implantação do PET-PCR grau alimentício no Brasil. Em 2008, o setor que consumia a maior parcela do PET reciclado era o têxtil (40%); após uma década da liberação dessa tecnologia, esse panorama mudou, sendo o setor de bebidas o principal consumidor (26,4%), seguido pelo setor têxtil (24,6%).
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-09-20T02:29:43Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/182333
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001074566
url http://hdl.handle.net/10183/182333
identifier_str_mv 001074566
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182333/1/001074566.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182333/2/001074566.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182333/3/001074566.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv c1494211fbc03e3aab17ba36ff77cc58
49aadde398bc90af943ff1d21e026397
e9e193369118a323303655234b7cc3b3
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224557709754368