Modelagem de turbidez na bacia hidrográfica do Rio Doce

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Goulart, Camila Bergmann
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/188623
Resumo: O uso do solo por atividades antrópicas, como agricultura e urbanização, aumenta a erosão do solo, aumentando também a geração de sedimentos que são transportados nos rios. Estes sedimentos são responsáveis por diversas alterações nos cursos d’água, entre eles assoreamento de reservatórios e elevação da turbidez (devido aos sedimentos em suspensão). A bacia hidrográfica do rio Doce atravessa os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, sendo uma bacia com grande geração de sedimentos e histórico de problemas de assoreamento em reservatórios, sendo também cenário de um rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração em Mariana (MG), em novembro de 2015. Este desastre aumentou os níveis de turbidez da bacia, impossibilitando a captação de sua água para abastecimento dos municípios da região. Devido aos fatores mencionados, modelos de simulação de turbidez foram desenvolvidos, a fim de poder estimar a turbidez em pontos de interesse. Este trabalho tem como objetivo analisar e comparar o desempenho de três modelos prognósticos no rio Doce e em seus principais afluentes. Para isso, foram selecionados dados de turbidez em estações de medição ao longo da bacia, no período entre 1997 a 2010, abrangendo o período de calibração e o de validação. Após aplicação dos modelos, fez-se uma análise comparativa, com base em estatísticas de erro definidas, para avaliar o desempenho. Assim, concluiu-se que os três modelos possuem desempenho adequado em toda a bacia, cada qual destacando-se em relação aos demais conforme a região de aplicação (Alto, Médio e Baixo rio Doce). A definição de sua utilização dependerá da possibilidade de aquisição de dados, bem como da área de interesse dentro da bacia.
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