Pesos implícitos e tradeoffs do IDH : um estudo comparativo de 2010 e 2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Guilherme Acosta Pereira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/109396
Resumo: Este trabalho tem por objetivo aprender a métrica utilizada por Ravallion (2010b) na obtenção dos pesos e tradeoffs implícitos do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e, após, replicá-la para os dados do IDH de 2012 e 2010, se utilizan-do dos novos postos adotados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvol-vimento (PNUD) em seu Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) de 2013. A partir da análise dos pesos e tradeoffs, pretende-se discutir as interpretações que podem ser feitas acerca das mesmas, visto que é uma questão que tem sido debati-da recentemente pela literatura. O IDH, ao longo de sua existência, sofreu inúmeras críticas em relação à sua estrutura e metodologia, mesmo que tenha trazido um conceito mais amplo de de-senvolvimento do que a tradicional economia do desenvolvimento. Uma das críticas mais recentes recaiu sobre a mudança de metodologia do índice pelo Relatório de Desenvolvimento Humano de 2010. Ravallion (2010b), ao calcular os pesos e trade-offs implícitos do IDH, colocou que a diferença entre os tradeoffs de educação e lon-gevidade ficou ainda mais profunda. Autores do PNUD rebateram suas críticas, ao argumentar que suas interpretações dos tradeoffs são equivocadas, já que o índice de desenvolvimento humano representa um índice de capacitações, e não de bens que podem ser intercambiáveis via preços de mercado. Ao se aprender a técnica de diferenciação do IDH, da mesma forma que em Ravallion (2010b), replicou-se a mesma para os dados de 2012 e 2010, com os no-vos postos do índice. Através da análise dos dados, concluiu-se que a diferença nos pesos e tradeoffs de cada dimensão é devida à extensão de seus dados, e que valo-res muito baixos dos tradeoffs para alguns países não significam necessariamente uma desvalorização de seus componentes. Pela relação entre os componentes e seus tradeoffs, conclui-se que o menor valor dos tradeoffs também pode ser resulta-do de melhoras nos componentes de longevidade escolaridade. Assim, acredita-se mais correto interpretar a relação entre os componentes a partir do princípio dos re-tornos marginais decrescentes.
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