Beach ridges, foredunes or transgressive dunefields? Definitions and an examination of the Torres to Tramandaí barrier system, Southern Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hesp, Patrick A.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Dillenburg, Sergio Rebello, Barboza, Eduardo Guimarães, Tomazelli, Luiz Jose, Ayup-Zouain, Ricardo Norberto, Esteves, Luciana Slomp, Gruber, Nelson Luiz Sambaqui, Toldo Junior, Elirio Ernestino, Tabajara, Luiz Liberato Cavalcanti de Albuquerque, Clerot, Luiz Carlos Pinheiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37609
Resumo: Muitas barreiras progradantes e alguns campos de dunas têm sido chamadas de planícies de cordões de praia (‘‘beach ridge plains’’), embora a sua gênese seja ainda discutível. O uso dos termos berma, cordão de praia e dunas frontais é também confuso na literatura, pois suas definições são muito variáveis e são comumente usados de uma maneira intercambiável. Portanto, a formação e definição de bermas de areia, cordões de praia e dunas frontais são brevemente revisadas. Os cordões de praia são redefinidos como depósitos integralmente formados por ondas e que são, na maioria das vezes, formados durante condições de alta energia de ondas e/ou níveis de água elevados (e.g. elevação do nível de água durante tempestades). Dunas frontais são formadas por deposição eólica de areia na vegetação de pós-praia. Alguns campos de dunas no Brasil têm sido chamados de planícies de cordões de praia, quando na verdade eles são planícies de dunas frontais, campos de dunas transgressivas, ou barreiras complexas (i.e. barreiras mostrando os dois tipos de dunas). Um destes campos de dunas ocorre na barreira holocênica existente entre Torres e Tramandaí no sul do Brasil. As características morfológicas desta barreira se apresentam na forma de largos, relativamente retilíneos e largamente espaçados (400-600m) cordões paralelos à linha de praia, na metade interna (no sentido do continente) da barreira, e na forma de menos espaçados (80-400m), com forma lobada e crescente, e mais discretos cordões na metade externa da barreira. Baixos e ondulados campos de dunas, lençóis de areia, dunas do tipo “nebkhas” e planícies de deflação ocorrem entre os cordões. A barreira é reinterpretada como uma barreira de dunas transgressivas progradante.
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