Atividade física habitual, ingestão alimentar e características antropométricas e metabólicas em mulheres
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/28207 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A atividade física (AF) compreende todas as formas de movimento corporal com gasto energético acima dos níveis de repouso, diferindo de exercício físico, que representa uma forma de atividade física planejada, estruturada e repetitiva. Pedômetros são sensores de movimento sensíveis às alterações verticais do centro de gravidade corporal, permitindo assim estimar o número de passos de um indivíduo, quantificando a AF habitual. Estudos têm demonstrado que pessoas fisicamente ativas fazem melhores escolhas alimentares, bem como possuem melhor perfil antropométrico e metabólico. O objetivo do presente estudo foi caracterizar a atividade física habitual estimada por pedômetro e verificar associações com consumo alimentar e perfil antropométrico e metabólico de mulheres hígidas. MÉTODOS: Este estudo transversal incluiu 41 mulheres hígidas em idade reprodutiva, recrutadas a partir de convite na mídia. As participantes realizaram avaliação clínica, laboratorial, nutricional e da AF habitual. A avaliação nutricional consistiu em avaliação antropométrica (peso, altura, dobras cutâneas, circunferência da cintura e do quadril) e avaliação do consumo alimentar através de recordatório alimentar de 24 horas. A AF habitual foi avaliada através do uso do pedômetro por 6 dias consecutivos. Pela média de passos/dia as participantes foram estratificadas em ativas e sedentárias (6.000 e <6.000, respectivamente). Foi realizada uma comparação da utilização do pedômetro por 1, 2, 3, 4 e 5 dias consecutivos com o uso por 6 dias (considerado padrão-ouro) através dos testes de sensibilidade e especificidade. A análise estatística foi realizada através do programa SPSS 16.0 e foi considerado significativo P<0,05. RESULTADOS: Vinte e três mulheres foram definidas como ativas e apresentaram IMC significativamente menor do que o das 18 sedentárias (27,7 ± 6,1 vs 31,4 ± 3,8 kg/m², P<0,05). Demais variáveis antropométricas e as metabólicas não diferiram entre os grupos. As mulheres ativas consumiram maior percentual de carboidratos (55,5 ± 9,4 vs 46,3 ± 7,6%) e de calorias (2138 ± 679 vs 1664 ± 558 kcal), e menor percentual de proteínas (15,4 ± 4,2 vs 19,9 ± 5,8%) e lipídios (29,0 ± 7,2 vs 33,8 ± 6,2%) em relação às sedentárias (P<0,05). O consumo de fibras foi similar entre os grupos. As participantes caminharam menos domingo do que nos dias de semana. A sensibilidade do uso do pedômetro foi alta para qualquer tempo de uso, já a especificidade foi superior a 90% para um tempo de uso do pedômetro maior que 3 dias (incluindo sábados e domingos). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que mulheres ativas apresentam menor IMC e consumo alimentar mais adequado em relação às sedentárias. Além disso, o uso do pedômetro por 3 dias pode ser suficiente para estimar o número de passos/dia, embora nos domingos ocorra redução da AF. |
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