Contrarreformas, os reflexos na saúde de trabalhadores públicos federais e formas de resistência no pós-golpe
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/255990 |
Resumo: | Este trabalho de conclusão de curso (TCC) estuda o tema das contrarreformas, seus reflexos na saúde de trabalhadores públicos federais e formas de resistência exercidas pela categoria, através de sua principal entidade sindical, no contexto pós-golpe de 2016. Este surgiu a partir da proposta de tentar compreender de que maneira as contrarreformas implementadas pelo Estado brasileiro no âmbito do trabalho entre 2016 e 2021 incidiram na saúde de trabalhadores públicos federais no Rio Grande do Sul. Foi usada como metodologia de análise da realidade, a materialista-histórico-dialética, e como método de pesquisa foi feito o uso da pesquisa documental: 1) percorrendo o sítio eletrônico do SINDISPREV/RS entre o período de 2016 e 2021, observando publicações que tivessem relação com as contrarreformas e resistências protagonizadas pelas e pelos trabalhadores; 2) acessando e analisando o sistema interno de atendimentos da Secretaria de Saúde do Trabalhador da entidade, a fim de fazer o cruzamento de dados de agravos à saúde das e dos trabalhadores e o contexto conjuntural de suas incidências. A partir das coletas, chegou-se ao total do universo de 433 postagens, de maneira que a amostragem final foi reduzida a 218 publicações. Após feita a análise do conteúdo das mesmas e o cruzamento de dados em saúde do trabalhador através de atendimentos junto à SST, constatou-se que as consecutivas reestruturações produtivas têm gerado cada vez mais incidências de adoecimento no seio da categoria federal, principalmente após o contexto pandêmico. De mesma forma, como espelho sem deformações de outros espaços de inserção da classe trabalhadora brasileira, a estratégia democrática e popular e a lógica do praticismo são a hegemonia dentro de nossos espaços de atuação e o fato de que grande parte de nossas ações se encontram condicionadas, limitadas e pautadas até mesmo numa lógica liberal progressista é uma comprovação de que precisamos fazer uma autocrítica profunda a nosso respeito e a respeito de nossas ações para que, a partir do entendimento de nossos erros e falhas, possamos seguir para refrear os ataques sofridos na forma de contrarreformas, assim como avançar rumo a novas conquistas que abram caminho para a construção de uma sociedade sem adoecimentos em decorrência do trabalho. |
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