Uso de impermeabilizante por cristalização para redução da permeabilidade do concreto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/159626 |
Resumo: | O uso de diferentes tecnologias e materiais tem contribuído para o aumento da durabilidade frente aos agentes agressivos que prejudicam as estruturas de concreto por meio da redução da permeabilidade. Existem muitas formas de contribuir com o aumento da durabilidade das estruturas, no entanto, nesse trabalho será dado enfoque para utilização de produtos impermeabilizantes por cristalização comparados ao uso de sílica ativa. Variaram-se apenas as adições (impermeabilizante por cristalização e sílica ativa) e o tratamento superficial (impermeabilizante por cristalização) de duas formas: lixado e não lixado. O impermeabilizante por cristalização tem na sua composição compostos ativos com objetivo de formar cristais nos vazios ou espaços gerados por fissuras, realizando um processo de autorreparo ou preenchimento. Foram realizados ensaios a fim de verificar a penetrabilidade de fluídos nos concretos, dentre eles estão: absorção total (NBR 9778), penetração de água sob pressão (30kPa), penetração de cloretos (ASTM C 1202) e carbonatação pelo método da pulverização de fenolftaleína. Também foi observada a capacidade do impermeabilizante por cristalização de fechar fissuras no concreto. O acompanhamento do autorreparo das fissuras foi monitorado com auxílio de um aparelho de ultrassom que mede velocidade de propagação de onda ultrassônica. Em paralelo, fizeram-se análises microscópicas das fissuras e acompanhamento com câmera termográfica. Foi realizado ainda o ensaio de resistência à compressão (NBR 5739). Os resultados mostram que a adição de sílica ativa é mais eficiente que o impermeabilizante por cristalização analisado, pois contribuiu com o aumento da resistência à compressão, reduziu a absorção, a penetração de água sob pressão e a penetração de cloretos, além de ser, aparentemente, eficiente no autorreparo das fissuras. No entanto, o impermeabilizante por cristalização utilizado como adição contribuiu com o aumento da resistência e teve melhor desempenho dentre os ensaios realizados que o concreto referência, se equivalendo à sílica ativa quanto à carbonatação. Somente no ensaio de absorção total apresentou pior desempenho que o concreto referência, possivelmente, pela mudança causada na microestrutura do concreto. No autorreparo das fissuras os concretos com tratamentos superficiais tiveram melhores resultados que a adição de impermeabilizante por cristalização, pois, a forma de utilização fecha a superfície do concreto. |
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