Presence of p-synephrine in teas commercialized in Porto Alegre (RS/Brazil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arbo, Marcelo Dutra
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Braun, Paulini, Leal, Mirna Bainy, Larentis, Elisa Rupp, Aboy, Ana Lúcia, Bulcão, Rachel Picada, Garcia, Solange Cristina, Limberger, Renata Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/80310
Resumo: Citrus aurantium (laranjeira-azeda) é caracterizada pela presença de p-sinefrina, amina estrutural e farmacologicamente similar à efedrina. Além de poder causar efeitos adversos similares aos da efedrina, atualmente acredita-se que níveis endógenos alterados de p-sinefrina possam estar associados à causa da enxaqueca. Folhas e frutos desta espécie são largamente comercializados na forma de chá e em preparados de erva-mate, sem que sejam considerados os riscos associados ao seu uso. Neste sentido, este trabalho descreve uma pesquisa em chás e preparados de erva-mate comercializados em Porto Alegre, para verificar a presença de C. aurantium e p-sinefrina. Comparando com a quantidade média disponível nas prateleiras dos supermercados, cerca de 20% dos chás e 10% dos preparados de ervamate declaravam nos rótulos conter C. aurantium. De uma amostragem de 15 chás e 2 preparados de erva-mate selecionados para análise, em todos foi caracterizada a presença de p-sinefrina com níveis variando de 0,0040 a 0,2308%, levando ao alerta de que mesmo sendo naturais, estes produtos podem não ser destituídos de reações adversas.
id UFRGS-2_a2394ee80091cde96db8cf030e2bbe25
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/80310
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Arbo, Marcelo DutraBraun, PauliniLeal, Mirna BainyLarentis, Elisa RuppAboy, Ana LúciaBulcão, Rachel PicadaGarcia, Solange CristinaLimberger, Renata Pereira2013-11-13T01:46:40Z20091984-8250http://hdl.handle.net/10183/80310000756739Citrus aurantium (laranjeira-azeda) é caracterizada pela presença de p-sinefrina, amina estrutural e farmacologicamente similar à efedrina. Além de poder causar efeitos adversos similares aos da efedrina, atualmente acredita-se que níveis endógenos alterados de p-sinefrina possam estar associados à causa da enxaqueca. Folhas e frutos desta espécie são largamente comercializados na forma de chá e em preparados de erva-mate, sem que sejam considerados os riscos associados ao seu uso. Neste sentido, este trabalho descreve uma pesquisa em chás e preparados de erva-mate comercializados em Porto Alegre, para verificar a presença de C. aurantium e p-sinefrina. Comparando com a quantidade média disponível nas prateleiras dos supermercados, cerca de 20% dos chás e 10% dos preparados de ervamate declaravam nos rótulos conter C. aurantium. De uma amostragem de 15 chás e 2 preparados de erva-mate selecionados para análise, em todos foi caracterizada a presença de p-sinefrina com níveis variando de 0,0040 a 0,2308%, levando ao alerta de que mesmo sendo naturais, estes produtos podem não ser destituídos de reações adversas.Citrus aurantium (bitter orange) is characterized by the presence of p-synephrine, an amine structurally and pharmacologically related to ephedrine. Besides the same adverse effects as ephedrine, nowadays it is believed that altered levels of p-synephrine can be associated to the occurrence of migraine and cluster headaches. Leaves and fruits of this species are highly commercialized in form of teas and herbal preparations, but without taking into account the risks associated with its use. This work describes a survey of teas and herbal preparations containing C. aurantium, commercialized in Porto Alegre (RS/ Brazil), in order to verify the presence of p-synephrine. Comparing with the mean amount available in the supermarkets, around 20% of the teas and 10% of the herbal preparations declared the presence of C. aurantium in their labels. In a sampling of 15 teas and 2 herbal preparations selected for the analysis, the presence of p-synephrine was characterized in all samples, with levels between 0.0040 to 0.2308%, leading to a caution that even being natural products, they are not free of adverse effects.application/pdfengRevista brasileira de ciências farmacêuticas. São Paulo. Vol. 45, n.2 (abr./jun. 2009), p. 273-278CitrusSinefrinaCháCitrus aurantiumP-synephrine/adverse effectsBitter orangeTeas/analysisPresence of p-synephrine in teas commercialized in Porto Alegre (RS/Brazil)info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000756739.pdf000756739.pdfTexto completo (inglês)application/pdf323754http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80310/1/000756739.pdf80f536111cb868fb2870ddcac13f3b96MD51TEXT000756739.pdf.txt000756739.pdf.txtExtracted Texttext/plain23025http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80310/2/000756739.pdf.txta03b63b62593e6291a90e45ab8fcb1fcMD52THUMBNAIL000756739.pdf.jpg000756739.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2058http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80310/3/000756739.pdf.jpge89b73dcc5be4f4b2ee574dce4b3a606MD5310183/803102021-03-09 04:39:01.47703oai:www.lume.ufrgs.br:10183/80310Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-03-09T07:39:01Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Presence of p-synephrine in teas commercialized in Porto Alegre (RS/Brazil)
title Presence of p-synephrine in teas commercialized in Porto Alegre (RS/Brazil)
spellingShingle Presence of p-synephrine in teas commercialized in Porto Alegre (RS/Brazil)
Arbo, Marcelo Dutra
Citrus
Sinefrina
Chá
Citrus aurantium
P-synephrine/adverse effects
Bitter orange
Teas/analysis
title_short Presence of p-synephrine in teas commercialized in Porto Alegre (RS/Brazil)
title_full Presence of p-synephrine in teas commercialized in Porto Alegre (RS/Brazil)
title_fullStr Presence of p-synephrine in teas commercialized in Porto Alegre (RS/Brazil)
title_full_unstemmed Presence of p-synephrine in teas commercialized in Porto Alegre (RS/Brazil)
title_sort Presence of p-synephrine in teas commercialized in Porto Alegre (RS/Brazil)
author Arbo, Marcelo Dutra
author_facet Arbo, Marcelo Dutra
Braun, Paulini
Leal, Mirna Bainy
Larentis, Elisa Rupp
Aboy, Ana Lúcia
Bulcão, Rachel Picada
Garcia, Solange Cristina
Limberger, Renata Pereira
author_role author
author2 Braun, Paulini
Leal, Mirna Bainy
Larentis, Elisa Rupp
Aboy, Ana Lúcia
Bulcão, Rachel Picada
Garcia, Solange Cristina
Limberger, Renata Pereira
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Arbo, Marcelo Dutra
Braun, Paulini
Leal, Mirna Bainy
Larentis, Elisa Rupp
Aboy, Ana Lúcia
Bulcão, Rachel Picada
Garcia, Solange Cristina
Limberger, Renata Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv Citrus
Sinefrina
Chá
topic Citrus
Sinefrina
Chá
Citrus aurantium
P-synephrine/adverse effects
Bitter orange
Teas/analysis
dc.subject.eng.fl_str_mv Citrus aurantium
P-synephrine/adverse effects
Bitter orange
Teas/analysis
description Citrus aurantium (laranjeira-azeda) é caracterizada pela presença de p-sinefrina, amina estrutural e farmacologicamente similar à efedrina. Além de poder causar efeitos adversos similares aos da efedrina, atualmente acredita-se que níveis endógenos alterados de p-sinefrina possam estar associados à causa da enxaqueca. Folhas e frutos desta espécie são largamente comercializados na forma de chá e em preparados de erva-mate, sem que sejam considerados os riscos associados ao seu uso. Neste sentido, este trabalho descreve uma pesquisa em chás e preparados de erva-mate comercializados em Porto Alegre, para verificar a presença de C. aurantium e p-sinefrina. Comparando com a quantidade média disponível nas prateleiras dos supermercados, cerca de 20% dos chás e 10% dos preparados de ervamate declaravam nos rótulos conter C. aurantium. De uma amostragem de 15 chás e 2 preparados de erva-mate selecionados para análise, em todos foi caracterizada a presença de p-sinefrina com níveis variando de 0,0040 a 0,2308%, levando ao alerta de que mesmo sendo naturais, estes produtos podem não ser destituídos de reações adversas.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-11-13T01:46:40Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/80310
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1984-8250
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000756739
identifier_str_mv 1984-8250
000756739
url http://hdl.handle.net/10183/80310
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista brasileira de ciências farmacêuticas. São Paulo. Vol. 45, n.2 (abr./jun. 2009), p. 273-278
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80310/1/000756739.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80310/2/000756739.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/80310/3/000756739.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 80f536111cb868fb2870ddcac13f3b96
a03b63b62593e6291a90e45ab8fcb1fc
e89b73dcc5be4f4b2ee574dce4b3a606
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224808425324544