Suplementação energética e proteica de um volumoso de baixa qualidade pela técnica de produção cumulativa de gás in vitro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/129130 |
Resumo: | Um experimento foi conduzido utilizando-se a técnica semiautomática de produção cumulativa de gás in vitro com o objetivo de avaliar a combinação da suplementação energética com a proteica em dietas à base de um volumoso de baixa qualidade, feno de capim-tifton (Cynodon dactylon L.), com 7,69% de proteína bruta, 70,34% de fibra em detergente neutro e 57,98% de digestibilidade in vitro da matéria orgânica. Foram avaliadas duas fontes de proteína degradável no rúmen (ureia ou proteína isolada de soja); quatro níveis de grão de milho moído (0, 20, 40 e 60%) e quatro níveis suplementares de proteína degradável no rúmen (0; 2,8; 5,6 e 8,4%) em delineamento completamente casualizado em um fatorial 2 × 4 × 4. A digestibilidade in vitro da matéria orgânica aumentou linearmente em resposta à inclusão de milho com inclinação maior utilizando proteína isolada de soja. O fator de partição foi superior com proteína isolada de soja e foi detectado aumento linear em resposta ao aumento da proteína degradável com 20% de milho. A produção máxima de gás da fração de rápida (A) e de lenta (D) degradação aumentou linearmente em resposta à inclusão de milho, com proteína isolada de soja, e quadraticamente com ureia. A taxa de degradação de A aumentou com a inclusão de até 20% de milho e a taxa de degradação de D foi maior com ureia. O lag-time de A aumentou linearmente em resposta a inclusão de milho e no lag-time de D foi observada diminuição com até 20% de milho sem alterações em níveis superiores. A suplementação com até 60% de milho moído foi benéfica para a digestibilidade de dietas com volumoso de baixa qualidade. A associação entre energia e proteína foi benéfica em alguns parâmetros estudados. A ureia gerou melhores respostas em níveis moderados de grão de milho moído. |
id |
UFRGS-2_a33847b286a1cf07112d07d2742480d5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/129130 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Wilbert, Cássio AndréPrates, Enio RosaBarcellos, Julio Otavio JardimGenro, Teresa Cristina MoraesSilveira, Andre Luis Finkler daChristofari, Luciana Fagundes2015-11-09T16:26:34Z20111516-3598http://hdl.handle.net/10183/129130000790040Um experimento foi conduzido utilizando-se a técnica semiautomática de produção cumulativa de gás in vitro com o objetivo de avaliar a combinação da suplementação energética com a proteica em dietas à base de um volumoso de baixa qualidade, feno de capim-tifton (Cynodon dactylon L.), com 7,69% de proteína bruta, 70,34% de fibra em detergente neutro e 57,98% de digestibilidade in vitro da matéria orgânica. Foram avaliadas duas fontes de proteína degradável no rúmen (ureia ou proteína isolada de soja); quatro níveis de grão de milho moído (0, 20, 40 e 60%) e quatro níveis suplementares de proteína degradável no rúmen (0; 2,8; 5,6 e 8,4%) em delineamento completamente casualizado em um fatorial 2 × 4 × 4. A digestibilidade in vitro da matéria orgânica aumentou linearmente em resposta à inclusão de milho com inclinação maior utilizando proteína isolada de soja. O fator de partição foi superior com proteína isolada de soja e foi detectado aumento linear em resposta ao aumento da proteína degradável com 20% de milho. A produção máxima de gás da fração de rápida (A) e de lenta (D) degradação aumentou linearmente em resposta à inclusão de milho, com proteína isolada de soja, e quadraticamente com ureia. A taxa de degradação de A aumentou com a inclusão de até 20% de milho e a taxa de degradação de D foi maior com ureia. O lag-time de A aumentou linearmente em resposta a inclusão de milho e no lag-time de D foi observada diminuição com até 20% de milho sem alterações em níveis superiores. A suplementação com até 60% de milho moído foi benéfica para a digestibilidade de dietas com volumoso de baixa qualidade. A associação entre energia e proteína foi benéfica em alguns parâmetros estudados. A ureia gerou melhores respostas em níveis moderados de grão de milho moído.It was conducted an experiment using the semi-automatic in vitro cumulative gas production with the objective of evaluating the combination of energy and protein supplementations in diets based on low quality roughage, Tifton hay (Cynodon dactylon L.), with 7.69% of crude protein; 70.34% of neutral detergent fiber and 57.98% of organic matter in vitro digestibility. It was evaluated two sources of rumen degradable protein (urea or isolated soybean protein); four levels of ground corn grain (0, 20, 40 and 60%) and four supplementary levels of rumen degradable protein (0; 2.8; 5.6 and 8.4%) in complete random design in a 2 × 4 × 4 factorial arrangement. The organic matter in vitro digestibility increased linearly in response to grain corn inclusion with a greater slope by using isolated soybean protein. The partitioning factor was higher with isolated soybean protein and it was detected a linear increase in response to increasing rumen degradable protein with 20% of grain corn. The maximum gas production of the fraction of fast (A) and slow (D) degradation increased linearly in response to the grain corn inclusion, with isolated soybean protein, and it quadratically increased with urea. The A degradation rate was increased with inclusion of up to 20% of grain corn and the degradation rate of D was higher with urea. The A lagtime increased linearly with the inclusion of grain corn and in the D lag-time it was observed a decrease with up to 20% of grain corn unchanged at high levels. The supplementation with up to 60% of grain corn was beneficial to digestibility of diets with low quality roughage. The association between energy and protein supplementation was positive in some studied parameters. Urea gave better responses at moderate levels of ground grain corn.application/pdfporRevista brasileira de zootecnia. Viçosa, MG. Vol. 40, n. 7, (jul. 2011), p. 1603-1612Nutricao animalBovinoProteínaMilhoSojaUreiaCornProtein sourcesUreaIsolated soybean proteinSuplementação energética e proteica de um volumoso de baixa qualidade pela técnica de produção cumulativa de gás in vitroEnergy and protein supplementation of a low quality roughage by the in vitro gas cumulative production technique info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000790040.pdf000790040.pdfTexto completoapplication/pdf324727http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129130/1/000790040.pdfebd8f409278a15b83a1078ec46c53ae4MD51TEXT000790040.pdf.txt000790040.pdf.txtExtracted Texttext/plain45172http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129130/2/000790040.pdf.txt70f72900370b9a7b8b269512963ff862MD52THUMBNAIL000790040.pdf.jpg000790040.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1937http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129130/3/000790040.pdf.jpg37fc99b9c6c5ca62550509feac904d10MD5310183/1291302019-03-16 02:30:54.750347oai:www.lume.ufrgs.br:10183/129130Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-03-16T05:30:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Suplementação energética e proteica de um volumoso de baixa qualidade pela técnica de produção cumulativa de gás in vitro |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Energy and protein supplementation of a low quality roughage by the in vitro gas cumulative production technique |
title |
Suplementação energética e proteica de um volumoso de baixa qualidade pela técnica de produção cumulativa de gás in vitro |
spellingShingle |
Suplementação energética e proteica de um volumoso de baixa qualidade pela técnica de produção cumulativa de gás in vitro Wilbert, Cássio André Nutricao animal Bovino Proteína Milho Soja Ureia Corn Protein sources Urea Isolated soybean protein |
title_short |
Suplementação energética e proteica de um volumoso de baixa qualidade pela técnica de produção cumulativa de gás in vitro |
title_full |
Suplementação energética e proteica de um volumoso de baixa qualidade pela técnica de produção cumulativa de gás in vitro |
title_fullStr |
Suplementação energética e proteica de um volumoso de baixa qualidade pela técnica de produção cumulativa de gás in vitro |
title_full_unstemmed |
Suplementação energética e proteica de um volumoso de baixa qualidade pela técnica de produção cumulativa de gás in vitro |
title_sort |
Suplementação energética e proteica de um volumoso de baixa qualidade pela técnica de produção cumulativa de gás in vitro |
author |
Wilbert, Cássio André |
author_facet |
Wilbert, Cássio André Prates, Enio Rosa Barcellos, Julio Otavio Jardim Genro, Teresa Cristina Moraes Silveira, Andre Luis Finkler da Christofari, Luciana Fagundes |
author_role |
author |
author2 |
Prates, Enio Rosa Barcellos, Julio Otavio Jardim Genro, Teresa Cristina Moraes Silveira, Andre Luis Finkler da Christofari, Luciana Fagundes |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Wilbert, Cássio André Prates, Enio Rosa Barcellos, Julio Otavio Jardim Genro, Teresa Cristina Moraes Silveira, Andre Luis Finkler da Christofari, Luciana Fagundes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Nutricao animal Bovino Proteína Milho Soja Ureia |
topic |
Nutricao animal Bovino Proteína Milho Soja Ureia Corn Protein sources Urea Isolated soybean protein |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Corn Protein sources Urea Isolated soybean protein |
description |
Um experimento foi conduzido utilizando-se a técnica semiautomática de produção cumulativa de gás in vitro com o objetivo de avaliar a combinação da suplementação energética com a proteica em dietas à base de um volumoso de baixa qualidade, feno de capim-tifton (Cynodon dactylon L.), com 7,69% de proteína bruta, 70,34% de fibra em detergente neutro e 57,98% de digestibilidade in vitro da matéria orgânica. Foram avaliadas duas fontes de proteína degradável no rúmen (ureia ou proteína isolada de soja); quatro níveis de grão de milho moído (0, 20, 40 e 60%) e quatro níveis suplementares de proteína degradável no rúmen (0; 2,8; 5,6 e 8,4%) em delineamento completamente casualizado em um fatorial 2 × 4 × 4. A digestibilidade in vitro da matéria orgânica aumentou linearmente em resposta à inclusão de milho com inclinação maior utilizando proteína isolada de soja. O fator de partição foi superior com proteína isolada de soja e foi detectado aumento linear em resposta ao aumento da proteína degradável com 20% de milho. A produção máxima de gás da fração de rápida (A) e de lenta (D) degradação aumentou linearmente em resposta à inclusão de milho, com proteína isolada de soja, e quadraticamente com ureia. A taxa de degradação de A aumentou com a inclusão de até 20% de milho e a taxa de degradação de D foi maior com ureia. O lag-time de A aumentou linearmente em resposta a inclusão de milho e no lag-time de D foi observada diminuição com até 20% de milho sem alterações em níveis superiores. A suplementação com até 60% de milho moído foi benéfica para a digestibilidade de dietas com volumoso de baixa qualidade. A associação entre energia e proteína foi benéfica em alguns parâmetros estudados. A ureia gerou melhores respostas em níveis moderados de grão de milho moído. |
publishDate |
2011 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-11-09T16:26:34Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/129130 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
1516-3598 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000790040 |
identifier_str_mv |
1516-3598 000790040 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/129130 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista brasileira de zootecnia. Viçosa, MG. Vol. 40, n. 7, (jul. 2011), p. 1603-1612 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129130/1/000790040.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129130/2/000790040.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129130/3/000790040.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ebd8f409278a15b83a1078ec46c53ae4 70f72900370b9a7b8b269512963ff862 37fc99b9c6c5ca62550509feac904d10 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224888401264640 |