Consumo de sódio, estado nutricional e níveis de pressão arterial em crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Krolikowski, Thaiana Cirino
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/144311
Resumo: Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Esses níveis estão frequentemente associados à alterações metabólicas e, recentemente, estão sendo associados à obesidade infantil devido a crescente prevalência entre as crianças. Uma nutrição desequilibrada com hábitos alimentares mal formados desde a infância está relacionada ao elevado consumo de sódio, um dos fatores de risco para HAS. Objetivo: Identificar os níveis pressóricos, estado nutricional e consumo de sódio em crianças atendidas em uma unidade básica de saúde. Metodologia: Estudo transversal incluindo crianças entre 2 a 10 anos de idade pertencentes à rede de atendimento de uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre/RS no intervalo de setembro de 2012 a julho de 2013. Para inclusão no estudo, dados sobre pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) foram considerados. Crianças que apresentaram incapacidade física para realizar medidas antropométricas e com diagnósticos de distúrbios do trato gastrointestinal ou orofaríngeo, foram excluídas do estudo. Dados sócio demográficos, clínicos, laboratoriais e antropométricos, como peso e altura foram coletados. A ingestão dietética foi avaliada por meio de recordatório de 24 horas. Para análise estatística foram realizados os testes de ANOVA seguido de Tukey considerando p<0,05 estatisticamente significativos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa e todos os responsáveis pelas crianças assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Resultados: Foram avaliadas 184 crianças. O presente trabalho apresenta um elevado consumo de sódio entre as crianças analisadas, uma vez que todos os participantes consumiram valores superiores à recomendação diária recomendada (p<0,001). No entanto, quando estratificados por idade, os dados atingiram significância estatística apenas na faixa etária dos 9 a 10 anos (p<0,001). Ao analisar a amostra de acordo com a classificação dos níveis pressóricos observou-se que a PA alterada foi mais prevalente nas crianças do sexo feminino (p = 0,032) e com faixa etária de 2 a 3 anos (p = 0,009). Em relação ao escore-z do IMC, valores mais elevados foram encontrados nas crianças com PA limítrofe ou elevada. Conclusão: Crianças com IMC elevado apresentaram níveis alterados de PA, bem como as meninas e crianças compreendidas entre dois e três anos tiveram maior prevalência de PA elevada. Quanto ao consumo de sódio, todas as crianças consumiram além da recomendação.
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