Épocas de aplicação de azoxistrobina + mancozebe no controle de mancha branca do milho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borth, Marcos Rafael
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Paduan, Fernanda Neves, Alves, Karine Aline, Matsumoto, Leopoldo Sussumu, Duarte, Erich dos Reis, Pedrinho, Denise Renata, Suguimoto, Helio Hiroshi, Bertolini, Edson, Zawadzki, Fernando, Sauer, Aline Vanessa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/263545
Resumo: Um dos principais métodos de controle da mancha branca do milho, o controle químico com estrobilurinas e fungicidas protetores demonstraram efeito no controle da doença, no entanto, condicionada ao momento de sua realização em estádios fenológicos da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle e efeito no progresso temporal da mancha branca do milho com a associação dos fungicidas mancozebe e azoxistrobina em diferentes épocas de aplicação, dois cultivares, duas localidades de plantio e o efeito na produtividade da cultura. Os experimentos foram conduzidos nos municípios de Marechal Cândido Rondon e Sertanópolis, PR. Foram utilizados dois híbridos suscetíveis, DKB230PRO3 e DKB290PRO3. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 4 repetições. As avaliações foram efetuadas 10 dias após cada aplicação, além de uma avaliação no estádio de maturidade fisiológica. A severidade da doença foi avaliada através da quantificação da área foliar lesionada em 10 plantas por parcela e utilizadas no cálculo da Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença, submetidos a análise de variância e o teste de médias. As curvas de progresso da doença foram ajustadas aos modelos logístico e exponencial. A produtividade foi estimada após a colheita manual, com o peso de mil grãos e produtividade (kg ha-1). Aplicações dos fungicidas em estádios V8 e V4+V8+VTproporcionaram melhor controle da mancha branca. Aplicações no estádio V4 não proporcionaram severidades diferentes da testemunha sem aplicação. Não foram observados ganhos significativos em produtividade em função da aplicação dos fungicidas.
id UFRGS-2_a3f925685300bdfe0176d18e18041097
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/263545
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Borth, Marcos RafaelPaduan, Fernanda NevesAlves, Karine AlineMatsumoto, Leopoldo SussumuDuarte, Erich dos ReisPedrinho, Denise RenataSuguimoto, Helio HiroshiBertolini, EdsonZawadzki, FernandoSauer, Aline Vanessa2023-08-16T03:30:15Z20212525-3409http://hdl.handle.net/10183/263545001172844Um dos principais métodos de controle da mancha branca do milho, o controle químico com estrobilurinas e fungicidas protetores demonstraram efeito no controle da doença, no entanto, condicionada ao momento de sua realização em estádios fenológicos da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle e efeito no progresso temporal da mancha branca do milho com a associação dos fungicidas mancozebe e azoxistrobina em diferentes épocas de aplicação, dois cultivares, duas localidades de plantio e o efeito na produtividade da cultura. Os experimentos foram conduzidos nos municípios de Marechal Cândido Rondon e Sertanópolis, PR. Foram utilizados dois híbridos suscetíveis, DKB230PRO3 e DKB290PRO3. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 4 repetições. As avaliações foram efetuadas 10 dias após cada aplicação, além de uma avaliação no estádio de maturidade fisiológica. A severidade da doença foi avaliada através da quantificação da área foliar lesionada em 10 plantas por parcela e utilizadas no cálculo da Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença, submetidos a análise de variância e o teste de médias. As curvas de progresso da doença foram ajustadas aos modelos logístico e exponencial. A produtividade foi estimada após a colheita manual, com o peso de mil grãos e produtividade (kg ha-1). Aplicações dos fungicidas em estádios V8 e V4+V8+VTproporcionaram melhor controle da mancha branca. Aplicações no estádio V4 não proporcionaram severidades diferentes da testemunha sem aplicação. Não foram observados ganhos significativos em produtividade em função da aplicação dos fungicidas.One of the main methods to control the white spot of corn, chemical control with strobilurins and protective fungicides demonstrated an effect on the control of the disease, however, conditioned to the moment of its realization in phenological stages of the culture. The objective of this study was to evaluate the control and effect on the temporal progress of maize white spot with the association of the fungicides mancozeb and azoxystrobin at different timing of application, two cultivars, two planting locations and the effect on crop productivity. The experiments were conducted in the municipalities of Marechal Cândido Rondon and Sertanópolis, PR. Two susceptible hybrids were used, DKB230PRO3 and DKB290PRO3. The experimental design used was randomized blocks with 4 replications. The evaluations were carried out 10 days after each application, in addition to an evaluation at the stage of physiological maturity. The severity of the disease was evaluated by quantifying the injured leaf area in 10 plants per plot and used in the calculation of the Area Under the Disease Progress Curve, subjected to analysis of variance and the means test. The disease progress curves were adjusted to the logistic and exponential models. Yield was estimated after manual harvesting, weighing a thousand grains and yield (kg ha-1). Fungicide applications in stages V8 and V4 + V8 + VT provided control of the white spot. Applications at the V4 stage did not provide different severities from the control without application. There were no significant gains in productivity due to the application of fungicides.El control químico con estrobilurinas y fungicidas protectores es uno de los principales métodos de control de la mancha blanca del maíz causada por Pantoea ananatis, Tratamientos con estos productos, fueron efectivos en el control de la enfermedad, sin embargo, condicionado al momento desu realización en distintas etapas fenológicas del cultivo. El objetivo de este trabajo fue evaluar el efecto de la aplicación de los fungicidas mancozeb y azoxistrobina en diferentes momentos de aplicación, sobre el progreso temporal de la mancha blanca del maíz y la productividad del cultivo. Los experimentos se realizaron en los municipios de Marechal Cândido Rondon y Sertanópolis, PR, utilizando los híbridos susceptibles, DKB230PRO3 y DKB290PRO3. El diseño experimental utilizado fue de bloques al azar con 4 repeticiones. Las evaluaciones se realizaron a los 10 días de cada aplicación, además de una evaluación en la etapa de madurez fisiológica. La severidad de la enfermedad se evaluó cuantificando el área foliar enferma en 10 plantas por parcela y se utilizó en el cálculo del Área Debajo de la Curva de Progreso de la Enfermedad, sometida al análisis de varianza y la prueba de promedios. Las curvas de evolución de la enfermedad se ajustaron a los modelos logísticos y exponencial. El rendimiento se estimó después de la cosecha manual, con el peso de mil granos y el rendimiento (kg ha-1). Las aplicaciones de fungicidas en las etapas V8 y V4+V8+VT proporcionaron el mejor control de la mancha blanca. Las aplicaciones en la etapa V4 no proporcionaron severidades de la enfermedad distintas del control. No hubo incremento significativo en la productividad debido a la aplicación de fungicidasapplication/pdfporResearch, society and development. Vargem Grande Paulista. Vol. 10, n. 2 (2021), [art.] e29610212492, 13 p.MilhoDoença de plantaFungicidaMancha foliarFungicideMaize leaf spotsStrobilurinZea maysEstrobilurinaManchas foliares de maíFungicidaÉpocas de aplicação de azoxistrobina + mancozebe no controle de mancha branca do milhoTiming of application of azoxystrobin + mancozeb to control maize white spot Tiempos de aplicación de azoxistrobina + mancozeb en el control de la mancha blanca del maíz info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001172844.pdf.txt001172844.pdf.txtExtracted Texttext/plain39345http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/263545/2/001172844.pdf.txtb953d119ebef2f20895d8e5dc0692cceMD52ORIGINAL001172844.pdfTexto completoapplication/pdf536441http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/263545/1/001172844.pdfe18e541630d21ff2f26ce4dafaff650cMD5110183/2635452023-08-17 03:33:40.789608oai:www.lume.ufrgs.br:10183/263545Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-08-17T06:33:40Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Épocas de aplicação de azoxistrobina + mancozebe no controle de mancha branca do milho
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Timing of application of azoxystrobin + mancozeb to control maize white spot
dc.title.alternative.es.fl_str_mv Tiempos de aplicación de azoxistrobina + mancozeb en el control de la mancha blanca del maíz
title Épocas de aplicação de azoxistrobina + mancozebe no controle de mancha branca do milho
spellingShingle Épocas de aplicação de azoxistrobina + mancozebe no controle de mancha branca do milho
Borth, Marcos Rafael
Milho
Doença de planta
Fungicida
Mancha foliar
Fungicide
Maize leaf spots
Strobilurin
Zea mays
Estrobilurina
Manchas foliares de maí
Fungicida
title_short Épocas de aplicação de azoxistrobina + mancozebe no controle de mancha branca do milho
title_full Épocas de aplicação de azoxistrobina + mancozebe no controle de mancha branca do milho
title_fullStr Épocas de aplicação de azoxistrobina + mancozebe no controle de mancha branca do milho
title_full_unstemmed Épocas de aplicação de azoxistrobina + mancozebe no controle de mancha branca do milho
title_sort Épocas de aplicação de azoxistrobina + mancozebe no controle de mancha branca do milho
author Borth, Marcos Rafael
author_facet Borth, Marcos Rafael
Paduan, Fernanda Neves
Alves, Karine Aline
Matsumoto, Leopoldo Sussumu
Duarte, Erich dos Reis
Pedrinho, Denise Renata
Suguimoto, Helio Hiroshi
Bertolini, Edson
Zawadzki, Fernando
Sauer, Aline Vanessa
author_role author
author2 Paduan, Fernanda Neves
Alves, Karine Aline
Matsumoto, Leopoldo Sussumu
Duarte, Erich dos Reis
Pedrinho, Denise Renata
Suguimoto, Helio Hiroshi
Bertolini, Edson
Zawadzki, Fernando
Sauer, Aline Vanessa
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Borth, Marcos Rafael
Paduan, Fernanda Neves
Alves, Karine Aline
Matsumoto, Leopoldo Sussumu
Duarte, Erich dos Reis
Pedrinho, Denise Renata
Suguimoto, Helio Hiroshi
Bertolini, Edson
Zawadzki, Fernando
Sauer, Aline Vanessa
dc.subject.por.fl_str_mv Milho
Doença de planta
Fungicida
Mancha foliar
topic Milho
Doença de planta
Fungicida
Mancha foliar
Fungicide
Maize leaf spots
Strobilurin
Zea mays
Estrobilurina
Manchas foliares de maí
Fungicida
dc.subject.eng.fl_str_mv Fungicide
Maize leaf spots
Strobilurin
dc.subject.spa.fl_str_mv Zea mays
Estrobilurina
Manchas foliares de maí
Fungicida
description Um dos principais métodos de controle da mancha branca do milho, o controle químico com estrobilurinas e fungicidas protetores demonstraram efeito no controle da doença, no entanto, condicionada ao momento de sua realização em estádios fenológicos da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle e efeito no progresso temporal da mancha branca do milho com a associação dos fungicidas mancozebe e azoxistrobina em diferentes épocas de aplicação, dois cultivares, duas localidades de plantio e o efeito na produtividade da cultura. Os experimentos foram conduzidos nos municípios de Marechal Cândido Rondon e Sertanópolis, PR. Foram utilizados dois híbridos suscetíveis, DKB230PRO3 e DKB290PRO3. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 4 repetições. As avaliações foram efetuadas 10 dias após cada aplicação, além de uma avaliação no estádio de maturidade fisiológica. A severidade da doença foi avaliada através da quantificação da área foliar lesionada em 10 plantas por parcela e utilizadas no cálculo da Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença, submetidos a análise de variância e o teste de médias. As curvas de progresso da doença foram ajustadas aos modelos logístico e exponencial. A produtividade foi estimada após a colheita manual, com o peso de mil grãos e produtividade (kg ha-1). Aplicações dos fungicidas em estádios V8 e V4+V8+VTproporcionaram melhor controle da mancha branca. Aplicações no estádio V4 não proporcionaram severidades diferentes da testemunha sem aplicação. Não foram observados ganhos significativos em produtividade em função da aplicação dos fungicidas.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-16T03:30:15Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/263545
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 2525-3409
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001172844
identifier_str_mv 2525-3409
001172844
url http://hdl.handle.net/10183/263545
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Research, society and development. Vargem Grande Paulista. Vol. 10, n. 2 (2021), [art.] e29610212492, 13 p.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/263545/2/001172844.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/263545/1/001172844.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv b953d119ebef2f20895d8e5dc0692cce
e18e541630d21ff2f26ce4dafaff650c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798487567886188544