Simulação contínua vs. simulação de eventos para estimativa de hidrogramas de cheia

• Autor(a) principal: Santos, Cristiane Fragata dos
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/189250
• topic: Engenharia civil; Flood hydrograph; Continuous simulation; Event-based simulation; Rainfall-runoff model; Hydrological modelling

Hidrogramas de cheia são informações fundamentais para estudos de controle de inundação e estudos hidrológicos em geral, especialmente para o dimensionamento e operação de estruturas hidráulicas. Nesse sentido, a modelagem hidrológica constituí uma ferramenta para avaliação de inundações e medidas de controle. Hidrogramas de cheia podem ser estimados a partir de modelos de transformação chuva-vazão utilizando diferentes metodologias de simulação hidrológica. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência do emprego da metodologia de simulação contínua e de eventos em um modelo chuva-vazão para estudos de controle de cheia. As duas metodologias tradicionalmente utilizadas em estudos relacionados a inundações – contínua e de eventos – foram empregadas na aplicação de um modelo chuva-vazão na bacia hidrográfica do rio Itajaí-Açu, utilizando o software HEC-HMS v 4.1. Assim, verificou-se a capacidade das metodologias de simulação hidrológica empregadas na estimativa de hidrogramas de cheia e a capacidade do modelo em representar cheias de diferentes magnitudes em pontos de interesse da bacia. Com base nas métricas selecionadas para análise de desempenho dos modelos (coeficiente de eficiência de Nash-Sutcliffe, erro de vazões máximas anuais e erro do volume do hidrograma) no posto selecionado para calibração e verificação, o modelo de eventos apresentou maior acurácia para as três métricas utilizadas. A representação de vazões em postos de verificação exclusiva não mostrou um desempenho adequado das metodologias de simulação utilizadas, por isso entende-se que a etapa de calibração foi fundamental para o desempenho do modelo chuva-vazão.