Comportamento de lesões oclusais com sombreamento em dentina subjacente após diferentes tratamentos : estudo retrospectivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/239155 |
Resumo: | Este estudo retrospectivo investigou o comportamento de lesões oclusais com sombreamento em dentina subjacente após diferentes tratamentos e os fatores associados à necessidade de retratamento. A amostra foi composta por prontuários de crianças atendidas em um serviço público (2015-2019) com diagnóstico clínico e radiográfico de lesões com sombreamento em dentina subjacente (ICDAS escore 4). Idade, sexo, dentição, tipo de dente, arcada, experiência de cárie, tipo de tratamento – não invasivo (aplicações tópicas de fluoretos, orientações de dieta e higiene), micro-invasivo (selante) ou invasivo (tratamento restaurador), expressão radiográfica, presença de placa visível e período de acompanhamento foram coletados. O desfecho foi necessidade de retratamento (progressão clínica e/ou radiográfica, perda do selante ou falha da restauração). Regressão de Poisson foi utilizada para investigar a associação das variáveis independentes com o desfecho. Foram incluídas 111 lesões (81 em dentes decíduos e 30 em dentes permanentes) de 81 pacientes. A maioria das lesões não apresentou expressão radiográfica (52,3%), mas 29,7% apresentaram radiolucidez em metade externa da dentina. O tempo médio entre a primeira e a última consulta foi de 8,8 (± 6,5) meses, sendo que 82,9% não necessitaram de retratamento. A prevalência de lesões com sombreamento em dentina subjacente que não necessitaram de retratamento foi maior entre as lesões com radiolucidez em metade externa da dentina (RP: 0,08 IC95%: 0,01; 0,64; p = 0,02). Muitas lesões com radiolucidez em metade externa de dentina foram tratadas micro ou invasivamente. Em conclusão, a maioria das lesões com sombreamento em dentina subjacente não necessitou de retratamento, especialmente aquelas com radiolucidez em metade externa de dentina. |
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Lunkes, Nadini FraportiLenzi, Tathiane Larissa2022-05-24T04:47:09Z2020http://hdl.handle.net/10183/239155001129665Este estudo retrospectivo investigou o comportamento de lesões oclusais com sombreamento em dentina subjacente após diferentes tratamentos e os fatores associados à necessidade de retratamento. A amostra foi composta por prontuários de crianças atendidas em um serviço público (2015-2019) com diagnóstico clínico e radiográfico de lesões com sombreamento em dentina subjacente (ICDAS escore 4). Idade, sexo, dentição, tipo de dente, arcada, experiência de cárie, tipo de tratamento – não invasivo (aplicações tópicas de fluoretos, orientações de dieta e higiene), micro-invasivo (selante) ou invasivo (tratamento restaurador), expressão radiográfica, presença de placa visível e período de acompanhamento foram coletados. O desfecho foi necessidade de retratamento (progressão clínica e/ou radiográfica, perda do selante ou falha da restauração). Regressão de Poisson foi utilizada para investigar a associação das variáveis independentes com o desfecho. Foram incluídas 111 lesões (81 em dentes decíduos e 30 em dentes permanentes) de 81 pacientes. A maioria das lesões não apresentou expressão radiográfica (52,3%), mas 29,7% apresentaram radiolucidez em metade externa da dentina. O tempo médio entre a primeira e a última consulta foi de 8,8 (± 6,5) meses, sendo que 82,9% não necessitaram de retratamento. A prevalência de lesões com sombreamento em dentina subjacente que não necessitaram de retratamento foi maior entre as lesões com radiolucidez em metade externa da dentina (RP: 0,08 IC95%: 0,01; 0,64; p = 0,02). Muitas lesões com radiolucidez em metade externa de dentina foram tratadas micro ou invasivamente. Em conclusão, a maioria das lesões com sombreamento em dentina subjacente não necessitou de retratamento, especialmente aquelas com radiolucidez em metade externa de dentina.This retrospective study investigated the behavior of occlusal underling dark shadow from dentin lesions after different treatments, and the factors associated with need for retreatment. The sample consisted of all clinical records of children treated in a public set with clinical and radiographic diagnosis of occlusal underling dark shadow from dentin lesions (ICDAS score 4). Age, sex, dentition, tooth type, arch, caries experience, treatment type (noninvasive – topical fluoride applications, oral hygiene instructions and dietary guidance) micro-invasive (sealant) or invasive (restorative treatment), radiographic expression, presence of visible biofilm and follow-up period were collected. The outcome was the need for retreatment (clinical and/or radiographic progression, loss of sealant or failure of the restoration). Poisson regression was used to investigate the association of independent variables with the outcome. One hundred and eleven lesions (81 in primary teeth and 30 in permanent teeth) from 81 patients were included. The majority of cases exhibited no radiolucency (52.3%), but 29.7% exhibited radiolucency at the outer half of dentin. The mean time between first and last appointment was 8.8 (±6.5) months. After follow-up, 82.9% did not need retreatment. The prevalence of underlying dentin shadow lesions that did not need retreatment was higher among lesions with radiolucency at dentin (PR: 0.12 95%CI: 0.02;0.59; p=0.01). Most lesions with radiolucency at outer half of dentin were micro- or invasively treated. Concluding, the majority of the occlusal underlying dentin shadow lesions did not need retreatment, especially those exhibiting radiolucency at dentin.application/pdfporCárie dentáriaDiagnósticoRadiografia dentáriaDental cariesDiagnosisRadiography, dentalMolarComportamento de lesões oclusais com sombreamento em dentina subjacente após diferentes tratamentos : estudo retrospectivoBehavior of occlusal lesions with shading in underlying dentin after different treatments : retrospective studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2020Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001129665.pdf.txt001129665.pdf.txtExtracted Texttext/plain40666http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/239155/2/001129665.pdf.txt6425dce17623c8f410de8ab32daaf03bMD52ORIGINAL001129665.pdfTexto completoapplication/pdf3325070http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/239155/1/001129665.pdf34b26d94d79d76f7e35655700997fa74MD5110183/2391552022-05-25 04:42:26.180523oai:www.lume.ufrgs.br:10183/239155Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-05-25T07:42:26Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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