Mas o que é infância? atravessamento de múltiplos olhares na formação de professores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/142561 |
Resumo: | O artigo trata das concepções de infâncias das estudantes de Pedagogia de uma instituição privada de ensino superior da região metropolitana de Porto Alegre. Problematizou-se na pesquisa outros modos de compreender as infâncias na formação de professores. Investigaram-se os deslocamentos e as resistências que atravessaram seus discursos sobre as infâncias, utilizando como metodologia de pesquisa uma bricolagem que faz uso de estratégia de leituras, vídeos, imagens, memórias pessoais, diário das estudantes e análise de suas discursividades para obtenção dos dados. O referencial teórico parte dos estudos de Bujes (2005), Dornelles (2010), Larrosa (2001), Marques (2013), dentre outros. Concluiu-se que os deslocamentos nas concepções de infância das alunas pesquisadas, não se deram de modo uniforme e linear, mas, diferentemente, mostraram avanços e retrocessos em seus modos de conceituar e entender as infâncias que compõem o cotidiano de seu trabalho. Entendeu-se a partir da investigação que é urgente investir “forças” no sentido de interromper o discurso moderno sobre infância no curso de Pedagogia e instigar as estudantes a produzirem “outros” modos de olhar, de pensar e lidar com as múltiplas infâncias que estão por aí. |
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Dornelles, Leni VieiraMarques, Circe Mara2016-06-11T02:08:49Z20150101-465Xhttp://hdl.handle.net/10183/142561000993934O artigo trata das concepções de infâncias das estudantes de Pedagogia de uma instituição privada de ensino superior da região metropolitana de Porto Alegre. Problematizou-se na pesquisa outros modos de compreender as infâncias na formação de professores. Investigaram-se os deslocamentos e as resistências que atravessaram seus discursos sobre as infâncias, utilizando como metodologia de pesquisa uma bricolagem que faz uso de estratégia de leituras, vídeos, imagens, memórias pessoais, diário das estudantes e análise de suas discursividades para obtenção dos dados. O referencial teórico parte dos estudos de Bujes (2005), Dornelles (2010), Larrosa (2001), Marques (2013), dentre outros. Concluiu-se que os deslocamentos nas concepções de infância das alunas pesquisadas, não se deram de modo uniforme e linear, mas, diferentemente, mostraram avanços e retrocessos em seus modos de conceituar e entender as infâncias que compõem o cotidiano de seu trabalho. Entendeu-se a partir da investigação que é urgente investir “forças” no sentido de interromper o discurso moderno sobre infância no curso de Pedagogia e instigar as estudantes a produzirem “outros” modos de olhar, de pensar e lidar com as múltiplas infâncias que estão por aí.This paper is about conceptions Pedagogy female students’ childhoods in a private higher education institution in the large Porto Alegre. We have problematised other ways of understanding childhood in the teachers’ training. We have investigated displacements and challenge in their discourses about childhood, using as a methodology for research a bricolage with reading strategies, videos, pictures, individual memories, students’ diaries and analyses of their discursiveness. The theoretical framework draws on Bujes (2005), Dornelles (2010), Larrosa (2001), Marques (2013) among others. We conclude that the shifts in childhood conceptions of the surveyed students, do not have a uniform and linear fashion, but unlike showed advances and setbacks in their ways of conceptualizing and understanding the childhoods that make up the daily life of their work. We understand from the research that is urgent to invest “forces” to halt the modern discourse on childhood in the Faculty of Education and instigating the students to produce “other” ways of looking, thinking and dealing with multiple childhoods out there.El artículo trata sobre las concepciones de infancias de las estudiantes de Pedagogía de una institución privada de enseñanza superior de la región metropolitana de Porto Alegre. Problematizamos en la pesquisa otros modos de comprender las infancias en la formación de profesores. Investigamos los cambios y las resistencias que atravesaron sus discursos sobre las infancias, utlizando como metodologia de pesquisa un bricolaje que hace uso de estrategia de lecturas, vídeos, imágenes, memorias personales, diario de las estudiantes y análisis de sus discursividades, para obtención de dados. La referencia teórica parte de los estudios de Bujes (2005), Dornelles (2010), Larrosa (2001), Marques (2013), entre otros. Llegamos a la conclusión de que los cambios en las concepciones de la infancia de los estudiantes encuestados , no tienen una manera uniforme y lineal, pero a diferencia mostraron avances y retrocesos en sus formas de conceptualizar y comprender las infancias que conforman el día a día de su trabajo. Entendemos de la investigación que es urgente invertir “fuerzas” para detener el discurso moderno sobre la infancia en la Facultad de Educación y de instigar a los estudiantes a producir “otras” formas de ver , pensar y hacer frente a múltiples infancias por ahí.application/pdfporEducação (Porto Alegre). Porto Alegre. Vol. 38, n. 1 (maio/ago. 2015), p. 289-298Formação de professoresDiscursoInfânciaChildhoodsPedagogyDiscourseTeachers’ trainingInfanciaPedagogíaDiscursoAnormalFormación de profesoresMas o que é infância? atravessamento de múltiplos olhares na formação de professoresBut what is childhood? multiple gazes in the teachers’ training¿Pero lo que es infancia? atravesamiento de múltiples miradas en la formación de profesoresinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000993934.pdf000993934.pdfTexto completoapplication/pdf439425http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142561/1/000993934.pdf7f2b259bc9ad86e1483d909b9e562850MD51TEXT000993934.pdf.txt000993934.pdf.txtExtracted Texttext/plain54962http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142561/2/000993934.pdf.txte2d6915ebeba802c79d8d6aabde5763aMD52THUMBNAIL000993934.pdf.jpg000993934.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2141http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/142561/3/000993934.pdf.jpg9bd48efdcfc4de9f86d64dc516bcec0fMD5310183/1425612018-10-26 09:58:04.116oai:www.lume.ufrgs.br:10183/142561Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-26T12:58:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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