Percepção dos gestores sobre o matriciamento em saúde mental para o atendimento ao usuário de crack

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araujo, Laura Borges de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/148076
Resumo: Nas últimas décadas tem crescido expressivamente o número de usuários com transtorno por uso de substâncias, especialmente àqueles relacionados ao consumo de crack. Tratando-se de um problema de saúde pública, a rede de saúde necessita investir em estratégias que abordem e articulem o cuidado a esses sujeitos, sendo o matriciamento uma estratégia potencializadora nesse âmbito assistencial. O objetivo deste estudo é analisar a percepção que os gestores em saúde de um município da região metropolitana de Porto Alegre possuem sobre o matriciamento como um dispositivo da Rede de Saúde Mental para o atendimento ao usuário de crack. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido com sete gestores municipais. As informações foram a obtidas através da seleção de dados de um projeto guarda-chuva, coletados entre janeiro e março de 2013, por meio de observação participante e entrevistas semi-estruturada baseadas no círculo hermenêutico-dialético. Para análise dos dados obtidos nesse recorte, adotou-se a análise de conteúdo. Os resultados apontam que o matriciamento é reconhecido como uma estratégia fundamental e potencializadora da rede de saúde mental e do atendimento ao usuário de crack, mas que ainda se apresenta fragmentada e fragilizada no município. Destacou-se o Fórum Intersetorial em Saúde Mental como potente estratégia local, que associado à educação permanente, potencializam o matriciamento, ampliam a promoção da intersetorialidade e a integralidade do cuidado aos usuários de crack. Desta forma, considera-se importante a gestão investir na visibilidade e na consolidação do matriciamento no município, bem como investir em espaços e ações compartilhadas de cuidado, tornando-se possível trabalhar a integralidade e a longitudinalidade da atenção aos usuários dessa rede.
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