Que brincadeira é essa?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/29256 |
Resumo: | Este Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização tem o objetivo de verificar como o contexto sociocultural dos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Mário Quintana, na Vila Castelo, Bairro Restinga em Porto Alegre, interfere na construção do conhecimento em teatro. A partir da observação do comportamento dos alunos na sala de aula de teatro, foi possível elencar três elementos fundamentais à construção do conhecimento, fragilizados por questões advindas do contexto. Para fins da análise, os elementos enfatizados foram: o “estado de jogo”; a formação de grupos dentro das turmas; e o trabalho continuado. A investigação foi construída no cruzamento do material teórico, com o material empírico coletado através de filmagens de jogos teatrais, de improvisação, segundo a metodologia desenvolvida por Viola Spolin, propostos aos alunos durante as aulas de teatro. Sem a interferência da professora pesquisadora no que se refere ao desenvolvimento das narrativas, imediatamente as representações dos alunos sobre sua realidade vieram à tona, revelando construções simbólicas permeadas por um imaginário de extrema violência e desrespeito pela vida. Para tecer as considerações sobre teatro, violência, contexto, subjetividade e construção do conhecimento, foram utilizados os autores Rosa Maria Bueno Fischer, Juan Delval, Viola Spolin, Tizuco Kishimoto, Gisela Wajskop, Edgar Morin e Alba Zaluar. Foi possível então, relacionar os modos de subjetivação presentes nas manifestações teatrais dos grupos onde ocorreu a investigação à propagação da violência, entendida como um dos principais fatores de desagregação da comunidade a qual pertencem os alunos da escola, o que gera grandes desafios à construção do conhecimento. Nessa medida, passou-se a enfatizar a hipótese de que um caminho para a desconstrução da violência passa pela construção de novos modos de subjetivação que apresentem outras opções para a reelaboração do sujeito. O que significa dizer que a investigação sobre as subjetividades presentes na Vila Castelo, expressas pelas crianças através dos jogos teatrais desenvolvidos no ambiente escolar, pode apontar caminhos para a desconstrução da violência. |
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