Diretrizes para mapeamento de formas de relevo tecnogênicas no Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo (SBCR)
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/273092 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é discutir a particularidade da classificação das formas de relevo tecnogênicas, isto é, derivadas direta ou indiretamente do agenciamento humano, por meio dos estudos realizados no âmbito do Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo. Tais formas, como expressão dos terrenos tecnogênicos, são analisadas por meio do método morfoestratigráfico, com base em seus processos de formação, configuração e materiais constituintes. Tal aplicação levou aos seguintes resultados em termos de classificação, em dois níveis básicos: (1) Categorias, definidas segundo a dinâmica geomorfológica seja aditiva (elevações ou superposições), subtrativa (cicatrizes ou depressões) ou conservativa (corrugações e equiformas), esta última diferenciada pela ocorrência ou não de alteração topográfica; (2) Tipos, diferenciados conforme o agenciamento humano, seja direto (tecnoformas), ou indireto (geotecnoformas), ou ainda, segundo o caráter superficial ou profundo do processo modificador (no caso das equiformas). Conclui-se que as formas tecnogênicas constituem uma categoria geomorfológica particular, passível de análise, classificação e mapeamento por métodos próprios, e sua referenciação taxonômica é considerada em uma abordagem transversal, observando-se sua maior expressão ao nível do sexto, do quinto e do quarto táxons de Ross (1992), podendo ocorrer variações nesta classificação frente às dimensões da intervenção da agência humana. |
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Moura, Nina Simone VilaverdeSilva, Telma Mendes daGouveia, Isabel Cristina M. C.Peixoto, Maria Naise O.Felippe, Miguel FernandesOliveira, Antonio Manoel dos SantosPeloggia, Alex Ubiratan GoossensNolasco, Marjorie Csekö2024-03-08T05:00:47Z20231519-1540http://hdl.handle.net/10183/273092001193405O objetivo deste trabalho é discutir a particularidade da classificação das formas de relevo tecnogênicas, isto é, derivadas direta ou indiretamente do agenciamento humano, por meio dos estudos realizados no âmbito do Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo. Tais formas, como expressão dos terrenos tecnogênicos, são analisadas por meio do método morfoestratigráfico, com base em seus processos de formação, configuração e materiais constituintes. Tal aplicação levou aos seguintes resultados em termos de classificação, em dois níveis básicos: (1) Categorias, definidas segundo a dinâmica geomorfológica seja aditiva (elevações ou superposições), subtrativa (cicatrizes ou depressões) ou conservativa (corrugações e equiformas), esta última diferenciada pela ocorrência ou não de alteração topográfica; (2) Tipos, diferenciados conforme o agenciamento humano, seja direto (tecnoformas), ou indireto (geotecnoformas), ou ainda, segundo o caráter superficial ou profundo do processo modificador (no caso das equiformas). Conclui-se que as formas tecnogênicas constituem uma categoria geomorfológica particular, passível de análise, classificação e mapeamento por métodos próprios, e sua referenciação taxonômica é considerada em uma abordagem transversal, observando-se sua maior expressão ao nível do sexto, do quinto e do quarto táxons de Ross (1992), podendo ocorrer variações nesta classificação frente às dimensões da intervenção da agência humana.The objective of this work is to discuss the particularity of the classification of technogenic landforms, that is, directly or indirectly derived from human agency, through the studies carried out within the scope of the Brazilian Relief Classification System. Such forms, as an expression of technogenic grounds, are analyzed through the morphostratigraphic, based on their formation processes, configuration, and constituent materials. Such application led to the following results in terms of classification, into two basic levels: (1) Categories, defined according to the geomorphological dynamics, whether additive (elevations or superpositions), subtractive (scars or depressions) or conservative (corrugations and equiforms), the latter differentiated by the occurrence or not of topographic alteration; (2) Types, differentiated according to human agency, whether direct (technoforms) or indirect (geotechnoforms) or even according to the superficial or deep nature of the modifying process (in the case of equiforms). It is concluded that technogenic forms constitute a particular geomorphological category, subject to analysis, classification and mapping using specific methods, and their taxonomic reference is considered in a cross-sectional approach, observing their expression at the level of the sixth, fifth and fourth taxa of Ross (1992); variations in this classification may occur in view of the dimensions of the landscape or classified form.application/pdfporRevista Brasileira de Geomorfologia. Vol. 24, n. 4 (2023), art. e2466, 16 p.Alterações antrópicasRelevo tecnogênicoMapeamento geomorfológicoAnthropic alterationsTechnogenic relief patternsGeomorphological mappingDiretrizes para mapeamento de formas de relevo tecnogênicas no Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo (SBCR)Guidelines for technogenic landform mapping in the Brazilian Relief Classification System (BRCS) info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001193405.pdf.txt001193405.pdf.txtExtracted Texttext/plain57519http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/273092/2/001193405.pdf.txt1dacd1939271176712535ff81b732b9eMD52ORIGINAL001193405.pdfTexto completoapplication/pdf1501949http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/273092/1/001193405.pdf43da7f84b301dd007e46ed04907c54c5MD5110183/2730922024-03-09 05:03:27.207344oai:www.lume.ufrgs.br:10183/273092Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-03-09T08:03:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O objetivo deste trabalho é discutir a particularidade da classificação das formas de relevo tecnogênicas, isto é, derivadas direta ou indiretamente do agenciamento humano, por meio dos estudos realizados no âmbito do Sistema Brasileiro de Classificação do Relevo. Tais formas, como expressão dos terrenos tecnogênicos, são analisadas por meio do método morfoestratigráfico, com base em seus processos de formação, configuração e materiais constituintes. Tal aplicação levou aos seguintes resultados em termos de classificação, em dois níveis básicos: (1) Categorias, definidas segundo a dinâmica geomorfológica seja aditiva (elevações ou superposições), subtrativa (cicatrizes ou depressões) ou conservativa (corrugações e equiformas), esta última diferenciada pela ocorrência ou não de alteração topográfica; (2) Tipos, diferenciados conforme o agenciamento humano, seja direto (tecnoformas), ou indireto (geotecnoformas), ou ainda, segundo o caráter superficial ou profundo do processo modificador (no caso das equiformas). Conclui-se que as formas tecnogênicas constituem uma categoria geomorfológica particular, passível de análise, classificação e mapeamento por métodos próprios, e sua referenciação taxonômica é considerada em uma abordagem transversal, observando-se sua maior expressão ao nível do sexto, do quinto e do quarto táxons de Ross (1992), podendo ocorrer variações nesta classificação frente às dimensões da intervenção da agência humana. |
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