Diversidade e potencial madeireiro para exploração sustentável em mata secundária na floresta ombrófila mista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henze, Tiago Siebeneichler
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/238159
Resumo: O período de maior taxa de exploração dos recursos madeireiros, na região do Planalto SulBrasileiros, foi entre as décadas de 1920-1960, levando as reservas naturais à exaustão. As áreas originais foram substituídas por outras formas de ocupação, entre as quais atualmente se encontram as florestas secundárias, provenientes de antigos cultivos, pastagens e áreas de exploração madeireira. A partir de 2006, a Lei da Mata Atlântica coibiu o uso destas florestas em estágio médio e avançado de sucessão. Entretanto, estas matas podem fornecer recursos e serviços ecossistêmicos para as populações tradicionais e agricultores para suprir necessidades na propriedade. O presente estudo foi realizado no município de Antônio Prado (RS), em uma área que está em processo de regeneração há 30 anos, visando determinar a diversidade de espécies arbóreas e seus potenciais serviços ecossistêmicos. Para tanto, foi amostrados 0,4 ha, sendo calculados parâmetros fitossociológicos de densidade, frequência e valor de importância e os índices de diversidade Shannon e equitabilidade de Pielou. Foram amostrados 596 indivíduos, totalizando 59 espécies, pertencentes a 25 famílias botânicas, sendo cinco espécies exóticas. Hovenia dulcis foi à espécie que acumulou maior valor de importância, demostrando invasão na floresta pelo grande número de indivíduos em diferentes portes. Com base na bibliografia consultada, 11 espécies foram consideradas potencialmente úteis para o manejo sustentável, para aproveitamento principalmente energético e madeireiro. A conservação da biodiversidade das florestas secundárias pode ser aliada com seus serviços ecológicos para as comunidades tradicionais e agricultores familiares desde que previamente estudada a composição arbórea.
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