Diferenças nos ângulos das articulações no teste de caminhada de 6 minutos com bastão na caminhada nórdica em pessoas com e sem Doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Micaella, Georgio Anibal Alves
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/277505
Resumo: A caminhada nórdica vem sendo utilizada como parte do tratamento e treinamento de pessoas com disfunções de mobilidade há algum tempo no Brasil, incluindo a Doença de Parkinson. Doença essa que é neurodegenerativa e caracterizada pelos tremores e rigidez nos membros. Na UFRGS, o projeto com essa prática visa trazer mais independência para idosos e pessoas com Parkinson. O presente estudo analisou 4 sujeitos, sendo 2 idosos saudáveis e 2 com Parkinson, para descrever as diferenças articulares de ombro, cotovelo, quadril, joelho e tornozelo e identificar possíveis mudanças na marcha causadas pela doença analisando a execução do teste de caminhada de 6 minutos com bastão. Essa análise foi feita com base na gravação do teste pelo aplicativo OpenCap no primeiro e no último minuto. As medidas angulares no plano sagital se deram no momento em que o pé toca o solo (TD) e na fase em que o mesmo segmento é retirado do chão (TO). Foram encontradas diferenças nos valores de ângulo de flexão/extensão em todas as articulações quando comparados sujeitos saudáveis aos com a doença em ambas as fases. Diferenças também foram encontradas quando comparados o início e o final do teste especialmente nos sujeitos com Parkinson principalmente no ombro (67° e 56° no TD; 43° e 52° no TO) e cotovelo (3° e -9° no TD; -13° e -9°no TO). Nos sujeitos saudáveis não houveram mudanças significativas nos ângulos exceto no tornozelo quando comparado o início e o fim do teste somente no TO -4° e -11° respectivamente. Uma diferença expressiva também se deu na distância percorrida no teste onde a média dos idosos, 615 metros, foi mais que o dobro que a média dos Parkinson, 265 metros. Os resultados obtidos mostram a rigidez articular e falta de mobilidade causadas pela doença acarretando muitas vezes em maior risco de quedas.
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