Influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 para base de prótese
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/158836 |
Resumo: | O grau de conversão é um parâmetro importante quando se avaliam as propriedades das resinas acrílicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 usada para a confecção de base de prótese e a sua relação com as propriedades deste material. Os ensaios realizados foram: Grau de Conversão (GC), Temperatura de Transição Vítrea (TG), Dureza Shore D (SD), Microdureza Knoop (MK), Sorção (SOR), Solubilidade (SOL), Massa Específica (ME) e Resistência à Flexão (RF). Para cada ensaio foram confeccionados corpos de prova com resina acrílica incolor para polimerização em micro-ondas (Onda Cryl®) de acordo com os requisitos de cada ensaio. Os ciclos realizados foram: aquele indicado pelo fabricante (G1) de 3 minutos no micro-ondas com potência de 40%, 4 minutos em repouso e mais 3 minutos na potência de 80%; e um ciclo longo (G2) de 20 minutos no micro-ondas com potência de 10% e 5 minutos na potência de 40%. A polimerização foi realizada em forno de micro-ondas com 1000 W de potência. O teste t de Student foi utilizado para análise estatística. A média, o desvio padrão e o nível de significância obtidos nos ensaios de TG, GC, SD, MK, SOR, SOL, ME e RF foram, respectivamente para o G1: 101ºC±0,7 (p<0,001), 90%±0,9 (p<0,001), 82±1,0 (p<0,001), 18,9±0,2 (p<0,001), 28,7μg/mm3±0,8 (p<0,001), 1,39μg/mm3±0,01 (p<0,001), 1,1802g/cm3±0,001 (p<0,001) e 80,6MPa±10,7 (p<0,004); para o G2 foram: 104ºC±0,9 (p<0,001), 94%±1,2 (p<0,001), 90±1,2 (p<0,001), 20,3±0,8 (p<0,001), 20,1μg/mm3±0,5 (p<0,001), 0,87μg/mm3±0,05 (p<0,001), 1,1901g/cm3±0,0015 (p<0,001) e 93,5MPa±15,2 (p<0,004). Estes resultados mostraram que o ciclo de polimerização influenciou no grau de polimerização e nas propriedades do material. O ciclo proposto aumentou o grau de conversão e melhorou as propriedades do material. Assim, concluiu-se que um ciclo de polimerização mais longo deve ser preconizado para este tipo e marca comercial de resina acrílica. |
id |
UFRGS-2_a859ac400d1cfa98e1972495939921f7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/158836 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Breyer, Carolina FalcãoFortes, Carmen Beatriz Borges2017-05-31T02:36:22Z2010http://hdl.handle.net/10183/158836001022203O grau de conversão é um parâmetro importante quando se avaliam as propriedades das resinas acrílicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 usada para a confecção de base de prótese e a sua relação com as propriedades deste material. Os ensaios realizados foram: Grau de Conversão (GC), Temperatura de Transição Vítrea (TG), Dureza Shore D (SD), Microdureza Knoop (MK), Sorção (SOR), Solubilidade (SOL), Massa Específica (ME) e Resistência à Flexão (RF). Para cada ensaio foram confeccionados corpos de prova com resina acrílica incolor para polimerização em micro-ondas (Onda Cryl®) de acordo com os requisitos de cada ensaio. Os ciclos realizados foram: aquele indicado pelo fabricante (G1) de 3 minutos no micro-ondas com potência de 40%, 4 minutos em repouso e mais 3 minutos na potência de 80%; e um ciclo longo (G2) de 20 minutos no micro-ondas com potência de 10% e 5 minutos na potência de 40%. A polimerização foi realizada em forno de micro-ondas com 1000 W de potência. O teste t de Student foi utilizado para análise estatística. A média, o desvio padrão e o nível de significância obtidos nos ensaios de TG, GC, SD, MK, SOR, SOL, ME e RF foram, respectivamente para o G1: 101ºC±0,7 (p<0,001), 90%±0,9 (p<0,001), 82±1,0 (p<0,001), 18,9±0,2 (p<0,001), 28,7μg/mm3±0,8 (p<0,001), 1,39μg/mm3±0,01 (p<0,001), 1,1802g/cm3±0,001 (p<0,001) e 80,6MPa±10,7 (p<0,004); para o G2 foram: 104ºC±0,9 (p<0,001), 94%±1,2 (p<0,001), 90±1,2 (p<0,001), 20,3±0,8 (p<0,001), 20,1μg/mm3±0,5 (p<0,001), 0,87μg/mm3±0,05 (p<0,001), 1,1901g/cm3±0,0015 (p<0,001) e 93,5MPa±15,2 (p<0,004). Estes resultados mostraram que o ciclo de polimerização influenciou no grau de polimerização e nas propriedades do material. O ciclo proposto aumentou o grau de conversão e melhorou as propriedades do material. Assim, concluiu-se que um ciclo de polimerização mais longo deve ser preconizado para este tipo e marca comercial de resina acrílica.application/pdfporResinas acrílicasMateriais odontologicos : AvaliacaoInfluência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 para base de próteseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2010Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001022203.pdf001022203.pdfTexto completoapplication/pdf1075103http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/158836/1/001022203.pdff50c33be98953b415682673aa3d66010MD51TEXT001022203.pdf.txt001022203.pdf.txtExtracted Texttext/plain85494http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/158836/2/001022203.pdf.txt1b255fdfdae5f035283b4ac06ab469e8MD5210183/1588362022-02-22 04:57:37.410146oai:www.lume.ufrgs.br:10183/158836Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2022-02-22T07:57:37Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 para base de prótese |
title |
Influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 para base de prótese |
spellingShingle |
Influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 para base de prótese Breyer, Carolina Falcão Resinas acrílicas Materiais odontologicos : Avaliacao |
title_short |
Influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 para base de prótese |
title_full |
Influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 para base de prótese |
title_fullStr |
Influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 para base de prótese |
title_full_unstemmed |
Influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 para base de prótese |
title_sort |
Influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 para base de prótese |
author |
Breyer, Carolina Falcão |
author_facet |
Breyer, Carolina Falcão |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Breyer, Carolina Falcão |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Fortes, Carmen Beatriz Borges |
contributor_str_mv |
Fortes, Carmen Beatriz Borges |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Resinas acrílicas Materiais odontologicos : Avaliacao |
topic |
Resinas acrílicas Materiais odontologicos : Avaliacao |
description |
O grau de conversão é um parâmetro importante quando se avaliam as propriedades das resinas acrílicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do ciclo de polimerização no grau de conversão de uma resina acrílica tipo 5 usada para a confecção de base de prótese e a sua relação com as propriedades deste material. Os ensaios realizados foram: Grau de Conversão (GC), Temperatura de Transição Vítrea (TG), Dureza Shore D (SD), Microdureza Knoop (MK), Sorção (SOR), Solubilidade (SOL), Massa Específica (ME) e Resistência à Flexão (RF). Para cada ensaio foram confeccionados corpos de prova com resina acrílica incolor para polimerização em micro-ondas (Onda Cryl®) de acordo com os requisitos de cada ensaio. Os ciclos realizados foram: aquele indicado pelo fabricante (G1) de 3 minutos no micro-ondas com potência de 40%, 4 minutos em repouso e mais 3 minutos na potência de 80%; e um ciclo longo (G2) de 20 minutos no micro-ondas com potência de 10% e 5 minutos na potência de 40%. A polimerização foi realizada em forno de micro-ondas com 1000 W de potência. O teste t de Student foi utilizado para análise estatística. A média, o desvio padrão e o nível de significância obtidos nos ensaios de TG, GC, SD, MK, SOR, SOL, ME e RF foram, respectivamente para o G1: 101ºC±0,7 (p<0,001), 90%±0,9 (p<0,001), 82±1,0 (p<0,001), 18,9±0,2 (p<0,001), 28,7μg/mm3±0,8 (p<0,001), 1,39μg/mm3±0,01 (p<0,001), 1,1802g/cm3±0,001 (p<0,001) e 80,6MPa±10,7 (p<0,004); para o G2 foram: 104ºC±0,9 (p<0,001), 94%±1,2 (p<0,001), 90±1,2 (p<0,001), 20,3±0,8 (p<0,001), 20,1μg/mm3±0,5 (p<0,001), 0,87μg/mm3±0,05 (p<0,001), 1,1901g/cm3±0,0015 (p<0,001) e 93,5MPa±15,2 (p<0,004). Estes resultados mostraram que o ciclo de polimerização influenciou no grau de polimerização e nas propriedades do material. O ciclo proposto aumentou o grau de conversão e melhorou as propriedades do material. Assim, concluiu-se que um ciclo de polimerização mais longo deve ser preconizado para este tipo e marca comercial de resina acrílica. |
publishDate |
2010 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2010 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-05-31T02:36:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/158836 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001022203 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/158836 |
identifier_str_mv |
001022203 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/158836/1/001022203.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/158836/2/001022203.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
f50c33be98953b415682673aa3d66010 1b255fdfdae5f035283b4ac06ab469e8 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br |
_version_ |
1817724625563418624 |