Reparo de restaurações de cimento ionômero de vidro modificado por resina encapsulado : estudo in vitro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/265109 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união do reparo de restaurações com cimento ionômero de vidro modificado por resina encapsulado reparadas com o mesmo material ou com resina composta. Vinte e quatro blocos (8 x 8 x 4 mm) de cimento ionômero de vidro modificado por resina encapsulado (Riva Light Cure, cor A1, SDI, Bayswater, Vitória, Austrália) foram submetidos a envelhecimento por meio de armazenamento em água destilada a 37°C por 14 dias, seguido de ciclagem térmica (5.000 ciclos). Após o envelhecimento, os blocos foram abrasionados com lixa de granulação #320 por 5 segundos e divididos aleatoriamente de acordo com o protocolo de reparo: cimento ionômero de vidro modificado por resina encapsulado (Riva Light Cure, cor A3, SDI, Bayswater, Vitória, Austrália), sistema adesivo universal (Single Bond Universal, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA) no modo convencional + resina composta (Filtek Z350 XT, cor A3, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA), sistema adesivo universal (Single Bond Universal, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA) no modo autocondicionante + resina composta (Filtek Z350 XT, cor A3, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA). Após 24 horas de armazenamento em água destilada a 37° C, os blocos reparados (8 x 8 x 8 mm) foram seccionados em palitos com área de secção transversal de aproximadamente 0,8 mm². Os espécimes foram submetidos imediatamente ao teste de microtração e o padrão de fratura foi avaliado em estereomicroscópio com aumento de 40x. Os dados obtidos foram submetidos à Análise de Variância de um fator e teste de Tukey (α=0,05). O padrão de fratura foi analisado descritivamente. Os maiores valores de resistência de união foram obtidos quando o cimento de ionômero de vidro modificado por resina foi reparado com o mesmo material (34,6 ± 7,3 MPa). Além disso, o modo de aplicação do sistema adesivo universal influenciou na resistência de união do reparo. Maiores valores de resistência de união foram observados quando o adesivo universal foi usado no modo convencional (21,2 ± 7,7 MPa) em comparação ao modo autocondicionante (11,6 ± 4,5 MPa) (p<0,001). Fraturas adesivas/mistas prevaleceram em todos os grupos. Em conclusão, o reparo de restaurações de cimento de ionômero de vidro modificado por resina encapsulado com o mesmo material parece ser a melhor opção para aumentar a resistência de união. |
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Silva, Cassiane Gonçalves de Oliveira daCasagrande, Luciano2023-09-23T03:36:04Z2021http://hdl.handle.net/10183/265109001160859O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união do reparo de restaurações com cimento ionômero de vidro modificado por resina encapsulado reparadas com o mesmo material ou com resina composta. Vinte e quatro blocos (8 x 8 x 4 mm) de cimento ionômero de vidro modificado por resina encapsulado (Riva Light Cure, cor A1, SDI, Bayswater, Vitória, Austrália) foram submetidos a envelhecimento por meio de armazenamento em água destilada a 37°C por 14 dias, seguido de ciclagem térmica (5.000 ciclos). Após o envelhecimento, os blocos foram abrasionados com lixa de granulação #320 por 5 segundos e divididos aleatoriamente de acordo com o protocolo de reparo: cimento ionômero de vidro modificado por resina encapsulado (Riva Light Cure, cor A3, SDI, Bayswater, Vitória, Austrália), sistema adesivo universal (Single Bond Universal, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA) no modo convencional + resina composta (Filtek Z350 XT, cor A3, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA), sistema adesivo universal (Single Bond Universal, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA) no modo autocondicionante + resina composta (Filtek Z350 XT, cor A3, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA). Após 24 horas de armazenamento em água destilada a 37° C, os blocos reparados (8 x 8 x 8 mm) foram seccionados em palitos com área de secção transversal de aproximadamente 0,8 mm². Os espécimes foram submetidos imediatamente ao teste de microtração e o padrão de fratura foi avaliado em estereomicroscópio com aumento de 40x. Os dados obtidos foram submetidos à Análise de Variância de um fator e teste de Tukey (α=0,05). O padrão de fratura foi analisado descritivamente. Os maiores valores de resistência de união foram obtidos quando o cimento de ionômero de vidro modificado por resina foi reparado com o mesmo material (34,6 ± 7,3 MPa). Além disso, o modo de aplicação do sistema adesivo universal influenciou na resistência de união do reparo. Maiores valores de resistência de união foram observados quando o adesivo universal foi usado no modo convencional (21,2 ± 7,7 MPa) em comparação ao modo autocondicionante (11,6 ± 4,5 MPa) (p<0,001). Fraturas adesivas/mistas prevaleceram em todos os grupos. Em conclusão, o reparo de restaurações de cimento de ionômero de vidro modificado por resina encapsulado com o mesmo material parece ser a melhor opção para aumentar a resistência de união.The aim of this study was to evaluate the repair bond strength of encapsulated resinmodified glass ionomer cement restorations repaired with the same material or with resin composite. Twenty-four blocks (8 x 8 x 4 mm) of encapsulated resin-modified glass ionomer cement (Riva Light Cure, A1 shade, SDI, Bayswater, Victoria, Australia) were stored in distilled water at 37°C for 14 days, followed by thermal cycling (5,000 cycles). After aging, the blocks were abrasioned with #320-grit sandpaper for 5 s and randomly assigned according to the repair protocol: encapsulated resin-modified glass ionomer cement (Riva Light Cure, A3 shade, SDI, Bayswater, Vitória, Australia), universal adhesive system (Scotchbond Universal Adhesive, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, USA) in etch-and-rinse mode + resin composite (Filtek Z350 XT, A3 shade, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, USA), universal adhesive system (Scotchbond Universal Adhesive, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, USA) in self-etch mode + resin composite (Filtek Z350 XT, A3 shade, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, USA). After 24 h of storage in distilled water at 37°C, the repaired blocks (8 x 8 x 8 mm) were sectioned into sticks with a cross-sectional area of approximately 0.8 mm². The specimens were immediately subjected to the microtensile test and the fracture pattern was evaluated in a stereomicroscope at 40x magnification. The data obtained were submitted to Oneway Analysis of Variance and Tukey’s test (α=0.05). The fracture pattern was analyzed descriptively. The highest bond strength values were obtained when the resin-modified glass ionomer cement was repaired with the same material (34.6 ± 7.3 MPa). Moreover, the application mode of the universal adhesive system influenced on the repair bond strength. Higher bond strenght values were observed when the universal adhesive was used in the etch-and-rinse mode (21.2 ± 7.7 MPa) in comparison with self-etch mode (11.6 ± 4.5 MPa) (p < 0.001). Adhesive/mixed fractures prevailed in all groups. In conclusion, the repair of encapsulated resinmodified glass ionomers restorations with the same material appears to be the preferred option to improve bond strength.application/pdfporCimentos de ionômeros de vidroReparação de restauração dentáriaResinas compostasResistência à traçãoGlass ionomer cementsDental restoration repairComposite resinsTensile strengthReparo de restaurações de cimento ionômero de vidro modificado por resina encapsulado : estudo in vitroRepair of encapsulated resin-modified glass-ionomer cement restorations : in vitro studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2022Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001160859.pdf.txt001160859.pdf.txtExtracted Texttext/plain40648http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/265109/2/001160859.pdf.txt318fd4cae4f576e2f2e236dbec09c906MD52ORIGINAL001160859.pdfTexto completoapplication/pdf1490956http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/265109/1/001160859.pdf86b53a090f8a2a00155444dcd7f48b28MD5110183/2651092023-09-24 03:38:30.653254oai:www.lume.ufrgs.br:10183/265109Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-09-24T06:38:30Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união do reparo de restaurações com cimento ionômero de vidro modificado por resina encapsulado reparadas com o mesmo material ou com resina composta. Vinte e quatro blocos (8 x 8 x 4 mm) de cimento ionômero de vidro modificado por resina encapsulado (Riva Light Cure, cor A1, SDI, Bayswater, Vitória, Austrália) foram submetidos a envelhecimento por meio de armazenamento em água destilada a 37°C por 14 dias, seguido de ciclagem térmica (5.000 ciclos). Após o envelhecimento, os blocos foram abrasionados com lixa de granulação #320 por 5 segundos e divididos aleatoriamente de acordo com o protocolo de reparo: cimento ionômero de vidro modificado por resina encapsulado (Riva Light Cure, cor A3, SDI, Bayswater, Vitória, Austrália), sistema adesivo universal (Single Bond Universal, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA) no modo convencional + resina composta (Filtek Z350 XT, cor A3, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA), sistema adesivo universal (Single Bond Universal, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA) no modo autocondicionante + resina composta (Filtek Z350 XT, cor A3, 3M Oral Care, Saint Paul, Minnesota, EUA). Após 24 horas de armazenamento em água destilada a 37° C, os blocos reparados (8 x 8 x 8 mm) foram seccionados em palitos com área de secção transversal de aproximadamente 0,8 mm². Os espécimes foram submetidos imediatamente ao teste de microtração e o padrão de fratura foi avaliado em estereomicroscópio com aumento de 40x. Os dados obtidos foram submetidos à Análise de Variância de um fator e teste de Tukey (α=0,05). O padrão de fratura foi analisado descritivamente. Os maiores valores de resistência de união foram obtidos quando o cimento de ionômero de vidro modificado por resina foi reparado com o mesmo material (34,6 ± 7,3 MPa). Além disso, o modo de aplicação do sistema adesivo universal influenciou na resistência de união do reparo. Maiores valores de resistência de união foram observados quando o adesivo universal foi usado no modo convencional (21,2 ± 7,7 MPa) em comparação ao modo autocondicionante (11,6 ± 4,5 MPa) (p<0,001). Fraturas adesivas/mistas prevaleceram em todos os grupos. Em conclusão, o reparo de restaurações de cimento de ionômero de vidro modificado por resina encapsulado com o mesmo material parece ser a melhor opção para aumentar a resistência de união. |
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