Estudo retrospectivo radiográfico das fraturas de pelve em cães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/236849 |
Resumo: | Fraturas de pelve somam de 20 a 30% da casuística de fraturas em cães, sendo em sua maioria causada por trauma contuso secundário a acidentes automobilísticos. Dentre as principais regiões afetadas pelo trauma pélvico, o púbis e o ílio são os mais comuns, porém, existem diversas combinações possíveis que podem se formar. A divisão da pelve em regiões (arco de sustentação do peso, assoalho pélvico, margem pélvica e corpo do ísquio) contribui para o diagnóstico preciso das áreas afetadas e para a decisão do tratamento conservativo e cirúrgico. O arco de sustentação do peso, quando afetado, exige na grande maioria das vezes tratamento cirúrgico devido a sua importância na manutenção do formato anatômico da pelve e biomecânica, portanto fraturas que acometem esta região devem ser corretamente identificadas para melhor prognóstico do paciente. O objetivo deste trabalho é identificar as fraturas e combinações mais comuns encontradas nos pacientes caninos atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os exames radiográficos foram avaliados e as fraturas foram divididas entre arco de sustentação do peso (corpo do ílio, luxação sacroilíaca e acetábulo), assoalho pélvico (púbis, ramo e tábua do ísquio e separação da sínfise púbica), margem pélvica (pécten do púbis, tuberosidade do ísquio e asa do ílio) e corpo do ísquio. A fratura mais comum foi a de púbis, com 84 dos 101 pacientes sofrendo esse tipo, seguido da corpo do ílio (56/101) e luxação sacroilíaca (53/101). A combinação mais frequente foi a fratura de púbis sem outra associada, sendo encontrada em seis pacientes, seguida da luxação sacroilíaca unilateral com fratura do púbis, separação da sínfise púbica e fratura do corpo do ísquio unilateral encontrada em quatro pacientes, depois, em três pacientes cada, corpo do ílio unilateral associada a fratura do púbis e corpo do ísquio unilateral, fratura do corpo do ílio unilateral associada a fratura do púbis e por último luxação sacroilíaca unilateral associada a fratura do púbis. |
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Gatti, Giulia TheodorellosFerreira, Márcio Poletto2022-04-08T04:54:04Z2019http://hdl.handle.net/10183/236849001114227Fraturas de pelve somam de 20 a 30% da casuística de fraturas em cães, sendo em sua maioria causada por trauma contuso secundário a acidentes automobilísticos. Dentre as principais regiões afetadas pelo trauma pélvico, o púbis e o ílio são os mais comuns, porém, existem diversas combinações possíveis que podem se formar. A divisão da pelve em regiões (arco de sustentação do peso, assoalho pélvico, margem pélvica e corpo do ísquio) contribui para o diagnóstico preciso das áreas afetadas e para a decisão do tratamento conservativo e cirúrgico. O arco de sustentação do peso, quando afetado, exige na grande maioria das vezes tratamento cirúrgico devido a sua importância na manutenção do formato anatômico da pelve e biomecânica, portanto fraturas que acometem esta região devem ser corretamente identificadas para melhor prognóstico do paciente. O objetivo deste trabalho é identificar as fraturas e combinações mais comuns encontradas nos pacientes caninos atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os exames radiográficos foram avaliados e as fraturas foram divididas entre arco de sustentação do peso (corpo do ílio, luxação sacroilíaca e acetábulo), assoalho pélvico (púbis, ramo e tábua do ísquio e separação da sínfise púbica), margem pélvica (pécten do púbis, tuberosidade do ísquio e asa do ílio) e corpo do ísquio. A fratura mais comum foi a de púbis, com 84 dos 101 pacientes sofrendo esse tipo, seguido da corpo do ílio (56/101) e luxação sacroilíaca (53/101). A combinação mais frequente foi a fratura de púbis sem outra associada, sendo encontrada em seis pacientes, seguida da luxação sacroilíaca unilateral com fratura do púbis, separação da sínfise púbica e fratura do corpo do ísquio unilateral encontrada em quatro pacientes, depois, em três pacientes cada, corpo do ílio unilateral associada a fratura do púbis e corpo do ísquio unilateral, fratura do corpo do ílio unilateral associada a fratura do púbis e por último luxação sacroilíaca unilateral associada a fratura do púbis.Pelvic fractures account for 20 to 30% of the fractures in dogs, mostly caused by blunt force trauma secondary to road side accidents. Among the main regions affected by pelvic trauma, the pubis and the illium are the most common ones, however there are several possible combinations that can occur. Pelvic division in regions (weight bearing arch, pelvic floor, pelvic margin and ischium body) contributes to the accurate diagnosis of the affected areas and to the conservative and surgical treatment decision. When affected, the weight bearing arch most often requires surgical treatment due to its importance on maintaining the anatomic shape of the pelvis and the biomechanics, therefore fractures that affect this area must be correctly identified for better patient prognosis. The purpose of this study is to identify the fractures and most common combinations found on canine patients attended on the Hospital de Clínicas Veterinárias of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul. The radiographic exams were evaluated and the fractures were divided between weight bearing arch (illiac body, sacroilliac luxation and acetabulum), pelvic floor (pubis, ramus and table of the ischium and pelvic symphysis separation), pelvic margin (pubic pecten, ischial tuberosity and illium wing) and ischium body. The pubis fracture was the most common one, with 84 of 101 patients, followed by the illiac body (56/101) and sacroilliac luxation (53/101). Observed in six patients, the pubis fracture without any other fracture was the most frequent combination, followed by unilateral sacroilliac luxation with pubis fracture, pelvic symphysis separation and fracture of the unilateral ischium body, found in four patients. Then, in three patients each, unilateral illium body associated with pubis fracture and unilateral ischium body, unilateral illium body fracture associated with pubis fracture, and finally unilateral sacroilliac luxation associated with pubis fracture.application/pdfporFraturas ósseasOssos pélvicosCãesHospital de Clinicas Veterinarias. UFRGSRadiographyPelvisTraumaClassificationEstudo retrospectivo radiográfico das fraturas de pelve em cãesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2019especializaçãoPrograma de Residência em Diagnóstico por Imagem Veterináriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001114227.pdf.txt001114227.pdf.txtExtracted Texttext/plain41594http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236849/2/001114227.pdf.txtdf1131254c8b83e1519c0845928bd86cMD52ORIGINAL001114227.pdfTexto completoapplication/pdf779650http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236849/1/001114227.pdfd7b3451f595ca5957df0c7dff3f73076MD5110183/2368492022-04-20 04:45:12.3743oai:www.lume.ufrgs.br:10183/236849Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-04-20T07:45:12Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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