Conservação da natureza e desenvolvimento : sustentabilidade das alternativas na Mata Atlântica

• Autor(a) principal: Camargo, Roberta Silva de
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/205701
• topic: Desenvolvimento rural; Conservação da natureza; Sustentabilidade; Mata Atlântica; Atlantic Forest; Alternatives; Sustainability

Ao referir-se à Mata Atlântica tem-se instintivamente a idéia de preservação, esquecendo-se o fato de que a Mata Atlântica além de ser um potencial de riquezas inimagináveis é também onde se localiza grande parte da população brasileira e onde se concentram os maiores pólos de desenvolvimento do país. Para equilibrar a equação, preservação versus exploração, alternativas para sua exploração sustentável vem sendo propostas, cuja sustentabilidade este trabalho objetiva avaliar elegendo como objetivos específicos: a) identificar as principais alternativas de uso sustentável reconhecidas para o bioma; b) avaliar a sustentabilidade das alternativas propostas; e c) analisar as condições necessárias para a implementação bem sucedida de tais alternativas. A metodologia constou de uma abordagem qualitativa e quantitativa. Aplicando-se o procedimento de pesquisa bibliográfica para identificar as alternativas, este trabalho propôs a categorização das alternativas em Sustentáveis, Parcialmente Sustentáveis e Não Sustentáveis, a partir dos princípios da análise de agrupamento, seguindo os critérios de homogeneidade aliados à análise da temática das alternativas considerando múltiplas variáveis. Foram identificadas 683 alternativas no período de janeiro a julho, destas 139 foram consideradas iniciativas diferenciadas, das quais apenas 69 (49,64%) foram consideradas Sustentáveis, por respeitarem integralmente a legislação vigente, contarem com mercado estabelecido e com potencial de amplicação, boa ecoeficiência, efetivamente implementadas, com respaldo político e de projetos, além de utilizar racionalmente recursos renováveis. Apenas 4 (3%) das alternativas foram consideradas Não Sustentáveis em função de apresentarem baixa ecoeficiência ou não se preocuparem com a utilização dos recursos, algumas vezes se mostrando potencialmente poluidoras ou até mesmo predatórias. As demais 66 (47%) alternativas foram consideradas Parcialmente Sustentáveis, com grande potencial de ser elevada a categoria de Sustentáveis, restando apenas adequar-se nos aspectos de ecoeficiência e uso de recursos renováveis. O trabalho argumenta sobre as condições necessárias para se alcançar a almejada sustentabilidade, indicando caminhos a serem percorridos por aqueles dispostos a efetivá-la.