Luxação de patela em cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ayala, Keli Cristiane Tolotti
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/235654
Resumo: A luxação patelar medial consiste no deslocamento da patela de sua posição anatômica normal na tróclea femoral e é considerada uma das afecções mais comuns da articulação fêmuro-tibiopatelar do cão. A causa pode ser de origem traumática ou congênita, é mais comum em raças de cães pequenos e miniatura e prevalece nas fêmeas. Os sinais clínicos variam de acordo com a gravidade da luxação, de claudicação esporádica a impotência funcional do membro. Classifica-se de primeiro a quarto grau conforme as alterações clínicas e patológicas encontradas. O diagnóstico é feito pela avaliação clínica e radiográfica da articulação afetada. O tratamento pode ser cirúrgico ou conservativo. A correção cirúrgica consiste em estabilizar a patela na tróclea femoral e esta pode ser através de uma combinação de técnicas. O tratamento conservativo contempla repouso e administração de analgésicos. Os cuidados pós-operatórios são de suma importância para evitar recidiva e garantir a total eficiência da terapia. As luxações de graus I, II, III apresentam prognóstico favorável, já as de grau IV podem variar de reservado a desfavorável conforme as deformidades existentes. O único método preventivo é evitar a reprodução entre animais acometidos.
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