Análise histológica em elementos conodontes das Bacias paleozoicas do noroeste do Gondwana
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/271844 |
Resumo: | A análise histológica consiste no estudo de tecidos e células e como essas porções se organizam para a formação de estruturas internas tanto no corpo de animais como de vegetais. O foco principal deste tipo de estudo é analisar a origem, estruturação e diferenciação dos tecidos. Os conodontes compõem um grupo extinto de cordados primitivos, exclusivamente marinhos, comuns no Paleozoico, encontrados do Cambriano ao Triássico. Possuíam estruturas mineralizadas milimétricas compostas por fluorapatita, denominadas elementos conodontes. Esses elementos constituem o aparelho alimentar do animal conodonte e são o foco dos estudos realizados nesses organismos. Suas ocorrências permitem realizar correlações de unidades estratigráficas; auxiliar em um melhor entendimento quanto às condições paleoambientais, além de serem excelentes fósseis-guia para a bioestratigrafia e importante ferramenta no estudo da evolução dos vertebrados. Este projeto visou o estudo das estruturas internas formadoras dos elementos conodontes, que são as lamelas de crescimento, somente observáveis através de análise histológica. Os elementos conodontes escolhidos são provindos de diferentes bacias e tempos geológicos, sendo estes das: Bacias do Amazonas, Parnaíba e Paraná no Brasil, Província de Salta na Argentina, e Bacia do Midcontinent nos Estados Unidos. Pode-se constatar que há diferenças na angularidade e tamanho das lamelas quando compara-se os diferentes tipos morfológicos de elementos conodontes. Também, os elementos da Argentina apresentaram cor cinza que, de acordo com o IAC, indicam altas temperaturas de soterramento. Já os elementos das demais localidades apresentaram cor âmbar que, de acordo com o IAC, indicam baixas temperaturas de soterramento (mais favoráveis à preservação das lamelas de crescimento), assim, é possível que esses indivíduos vivessem em condições ambientais semelhantes. |
id |
UFRGS-2_a9f5317657f265dd97bed6450b4d5d25 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/271844 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Rosa, Amanda Pericolo daScomazzon, Ana Karina2024-02-10T05:06:35Z2024http://hdl.handle.net/10183/271844001196163A análise histológica consiste no estudo de tecidos e células e como essas porções se organizam para a formação de estruturas internas tanto no corpo de animais como de vegetais. O foco principal deste tipo de estudo é analisar a origem, estruturação e diferenciação dos tecidos. Os conodontes compõem um grupo extinto de cordados primitivos, exclusivamente marinhos, comuns no Paleozoico, encontrados do Cambriano ao Triássico. Possuíam estruturas mineralizadas milimétricas compostas por fluorapatita, denominadas elementos conodontes. Esses elementos constituem o aparelho alimentar do animal conodonte e são o foco dos estudos realizados nesses organismos. Suas ocorrências permitem realizar correlações de unidades estratigráficas; auxiliar em um melhor entendimento quanto às condições paleoambientais, além de serem excelentes fósseis-guia para a bioestratigrafia e importante ferramenta no estudo da evolução dos vertebrados. Este projeto visou o estudo das estruturas internas formadoras dos elementos conodontes, que são as lamelas de crescimento, somente observáveis através de análise histológica. Os elementos conodontes escolhidos são provindos de diferentes bacias e tempos geológicos, sendo estes das: Bacias do Amazonas, Parnaíba e Paraná no Brasil, Província de Salta na Argentina, e Bacia do Midcontinent nos Estados Unidos. Pode-se constatar que há diferenças na angularidade e tamanho das lamelas quando compara-se os diferentes tipos morfológicos de elementos conodontes. Também, os elementos da Argentina apresentaram cor cinza que, de acordo com o IAC, indicam altas temperaturas de soterramento. Já os elementos das demais localidades apresentaram cor âmbar que, de acordo com o IAC, indicam baixas temperaturas de soterramento (mais favoráveis à preservação das lamelas de crescimento), assim, é possível que esses indivíduos vivessem em condições ambientais semelhantes.Histological analysis consists of the study of tissues and cells and how these components are organized to form internal structures in both the bodies of animals and plants. The main focus of this type of study is to analyze the origin, structuring, and differentiation of tissues. Conodonts constitute an extinct group of primitive chordates, exclusively marine, common in the Paleozoic era, found from the Cambrian to the Triassic. They had millimeter-sized mineralized structures composed of fluorapatite, called conodont elements. These elements make up the feeding apparatus of the conodont animal and are the focus of studies conducted on these organisms. Their occurrences allow for correlations of stratigraphic units, assisting in a better understanding of paleoenvironmental conditions, and serving as excellent guide fossils for biostratigraphy, as well as an important tool in the study of vertebrate evolution. This project aimed to study the internal structures forming the conodont elements, which are the growth lamellae, only observable through histological analysis. The selected conodont elements come from different basins and geological times, including the Amazon, Parnaíba, and Paraná basins in Brazil, the Salta Province in Argentina, and the Midcontinent Basin in the United States. It can be observed that there are differences in the angularity and size of the lamellae when comparing different morphological types of conodont elements. Additionally, the elements from Argentina exhibited a gray color, which, according to the IAC, indicates high burial temperatures. On the other hand, elements from other locations showed an amber color, which, according to the IAC, indicates low burial temperatures (more favorable for the preservation of growth lamellae). Thus, it is possible that these individuals lived in similar environmental conditions.application/pdfporPaleontologiaConodontesBioestratigrafiaMorphologyInternal structuresGrowth lamellaeConodontsAnálise histológica em elementos conodontes das Bacias paleozoicas do noroeste do Gondwanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2024Geologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001196163.pdf.txt001196163.pdf.txtExtracted Texttext/plain71379http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/271844/2/001196163.pdf.txt19d2aeed24acb431fde9de3990d824b7MD52ORIGINAL001196163.pdfTexto completoapplication/pdf13206412http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/271844/1/001196163.pdfc58a7f8a611d3751a3dc0755829f1c02MD5110183/2718442024-03-02 05:04:00.828095oai:www.lume.ufrgs.br:10183/271844Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-03-02T08:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise histológica em elementos conodontes das Bacias paleozoicas do noroeste do Gondwana |
title |
Análise histológica em elementos conodontes das Bacias paleozoicas do noroeste do Gondwana |
spellingShingle |
Análise histológica em elementos conodontes das Bacias paleozoicas do noroeste do Gondwana Rosa, Amanda Pericolo da Paleontologia Conodontes Bioestratigrafia Morphology Internal structures Growth lamellae Conodonts |
title_short |
Análise histológica em elementos conodontes das Bacias paleozoicas do noroeste do Gondwana |
title_full |
Análise histológica em elementos conodontes das Bacias paleozoicas do noroeste do Gondwana |
title_fullStr |
Análise histológica em elementos conodontes das Bacias paleozoicas do noroeste do Gondwana |
title_full_unstemmed |
Análise histológica em elementos conodontes das Bacias paleozoicas do noroeste do Gondwana |
title_sort |
Análise histológica em elementos conodontes das Bacias paleozoicas do noroeste do Gondwana |
author |
Rosa, Amanda Pericolo da |
author_facet |
Rosa, Amanda Pericolo da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rosa, Amanda Pericolo da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Scomazzon, Ana Karina |
contributor_str_mv |
Scomazzon, Ana Karina |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Paleontologia Conodontes Bioestratigrafia |
topic |
Paleontologia Conodontes Bioestratigrafia Morphology Internal structures Growth lamellae Conodonts |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Morphology Internal structures Growth lamellae Conodonts |
description |
A análise histológica consiste no estudo de tecidos e células e como essas porções se organizam para a formação de estruturas internas tanto no corpo de animais como de vegetais. O foco principal deste tipo de estudo é analisar a origem, estruturação e diferenciação dos tecidos. Os conodontes compõem um grupo extinto de cordados primitivos, exclusivamente marinhos, comuns no Paleozoico, encontrados do Cambriano ao Triássico. Possuíam estruturas mineralizadas milimétricas compostas por fluorapatita, denominadas elementos conodontes. Esses elementos constituem o aparelho alimentar do animal conodonte e são o foco dos estudos realizados nesses organismos. Suas ocorrências permitem realizar correlações de unidades estratigráficas; auxiliar em um melhor entendimento quanto às condições paleoambientais, além de serem excelentes fósseis-guia para a bioestratigrafia e importante ferramenta no estudo da evolução dos vertebrados. Este projeto visou o estudo das estruturas internas formadoras dos elementos conodontes, que são as lamelas de crescimento, somente observáveis através de análise histológica. Os elementos conodontes escolhidos são provindos de diferentes bacias e tempos geológicos, sendo estes das: Bacias do Amazonas, Parnaíba e Paraná no Brasil, Província de Salta na Argentina, e Bacia do Midcontinent nos Estados Unidos. Pode-se constatar que há diferenças na angularidade e tamanho das lamelas quando compara-se os diferentes tipos morfológicos de elementos conodontes. Também, os elementos da Argentina apresentaram cor cinza que, de acordo com o IAC, indicam altas temperaturas de soterramento. Já os elementos das demais localidades apresentaram cor âmbar que, de acordo com o IAC, indicam baixas temperaturas de soterramento (mais favoráveis à preservação das lamelas de crescimento), assim, é possível que esses indivíduos vivessem em condições ambientais semelhantes. |
publishDate |
2024 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-02-10T05:06:35Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2024 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/271844 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001196163 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/271844 |
identifier_str_mv |
001196163 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/271844/2/001196163.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/271844/1/001196163.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
19d2aeed24acb431fde9de3990d824b7 c58a7f8a611d3751a3dc0755829f1c02 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447358153949184 |