Estromatólitos siliciclásticos da Formação Caboclo, Mesoproterozóico da Chapada Diamantina, BA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/221881 |
Resumo: | Estromatólitos siliciclásticos são raros, espec ialmente no Proterozoico, e têm grande significado paleoambiental. A Formação Caboclo, formada no Mesoproterozoico, contém exemplos de depósitos estromatolíticos muito bem preservados, cuja composição contêm abundantes grãos siliciclásticos. A Formação Caboclo localiza-se no Cráton São Francisco, e faz parte do Supergrupo Espinhaço. Nos perfis Rio Preto e Rio Ventura, aflora a porção de topo da formação, composta por estromatólitos siliciclásticos intercalados com arenitos e pelitos depositados em ambiente marinho raso. Este trabalho, através da integração de dados de levantamento estratigráfico de detalhe, análise de lâminas delgadas, busca definir os diferentes tipos de estromatólitos e interpretar os processos que os originaram e, em conjunto com a análise das demais litofácies constituintes, reconstruir o modelo deposicional. Além disso, é feita uma revisão bibliográfica robusta sobre estromatólitos aglutinantes e estromatólitos siliciclásticos, que evidencia os fatores ambientais que controlam a deposição destes na história da Terra. Esse trabalho encontrou 15 fácies sedimentares, quatro delas de origem microbial, que ocorrem em três associações de fácies distintas, offshore, offshore transition e shoreface. Essas associações de fácies representam uma plataforma marinha dominada por ondas e tempestades. As quatro fácies microbiais têm evidências de biogenicicidade e são classificados como estromatólitos siliciclásticos. Comparando a Fm. Caboclo com os exemplos da bibliografia, é possível observar que grandes mudanças climáticas no Mesoproterozoico podem ter condicionado o surgimento dos estromatólitos aglutinantes na Terra. |
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Angonese Bruno SilverstonScherer, Claiton Marlon dos Santos2021-06-05T04:48:11Z2021http://hdl.handle.net/10183/221881001126446Estromatólitos siliciclásticos são raros, espec ialmente no Proterozoico, e têm grande significado paleoambiental. A Formação Caboclo, formada no Mesoproterozoico, contém exemplos de depósitos estromatolíticos muito bem preservados, cuja composição contêm abundantes grãos siliciclásticos. A Formação Caboclo localiza-se no Cráton São Francisco, e faz parte do Supergrupo Espinhaço. Nos perfis Rio Preto e Rio Ventura, aflora a porção de topo da formação, composta por estromatólitos siliciclásticos intercalados com arenitos e pelitos depositados em ambiente marinho raso. Este trabalho, através da integração de dados de levantamento estratigráfico de detalhe, análise de lâminas delgadas, busca definir os diferentes tipos de estromatólitos e interpretar os processos que os originaram e, em conjunto com a análise das demais litofácies constituintes, reconstruir o modelo deposicional. Além disso, é feita uma revisão bibliográfica robusta sobre estromatólitos aglutinantes e estromatólitos siliciclásticos, que evidencia os fatores ambientais que controlam a deposição destes na história da Terra. Esse trabalho encontrou 15 fácies sedimentares, quatro delas de origem microbial, que ocorrem em três associações de fácies distintas, offshore, offshore transition e shoreface. Essas associações de fácies representam uma plataforma marinha dominada por ondas e tempestades. As quatro fácies microbiais têm evidências de biogenicicidade e são classificados como estromatólitos siliciclásticos. Comparando a Fm. Caboclo com os exemplos da bibliografia, é possível observar que grandes mudanças climáticas no Mesoproterozoico podem ter condicionado o surgimento dos estromatólitos aglutinantes na Terra.Siliciclastic stromatolites are rare, especially in the Proterozoic, and have great paleoenvironmental significance. Caboclo Formation, formed in the Mesoproterozoic, contains well - preserved specimens of stromatolites which have plenty siliciclastic grains in their fabrics. Caboclo Formation is located in São Francisco Craton , and is part of Espinhaço Supergroup. In the sedimentary sections studied, Ven tura River and Preto River, the upper part of Caboclo Formation is exposed, composed by siliciclastic stromatolites interspersed in sandstones and mudstones, deposited in a shallow marine environment. This work, through the integration of detailed stratigraphic data and thin sections, intends to define the different types of stromatolites and interpret the process that formed them, and with the analysis of all the litofacies, reconstruct the paleoenvironment of deposition. In addition, a robust literary review is made, on the theme of agglutinated and siliciclastic stromatolites, that highlights the environmental factors that control their deposition in Earth’s history. This work found 15 sedimentary facies, four of them of m icrobial origin, that occur in thr ee distinct facies associations, offshore, offshore transition and shoreface. These facies associations represent a wave and storm - dominated marine platform. The four microbial facies have clear evidences of biogenicity and are classified as siliciclastic stromatolites. Comparing Caboclo Fm. to the examples found in the literature , it’s possible to observe that big climatic changes in the Mesoproterozoic could have influenced the emergence of agglutinated stromatolites in Earth.application/pdfporEstromatolitosProterozoicoProterozoicShallow marineMicrobialiteMISSEstromatólitos siliciclásticos da Formação Caboclo, Mesoproterozóico da Chapada Diamantina, BAinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2021Geologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001126446.pdf.txt001126446.pdf.txtExtracted Texttext/plain169061http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/221881/2/001126446.pdf.txt187302cbee32df435ba8fbf7782fcf8dMD52ORIGINAL001126446.pdfTexto completoapplication/pdf16113645http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/221881/1/001126446.pdfc97c82ed62d54f9a380fd4fb75d88a72MD5110183/2218812021-06-13 04:33:00.617745oai:www.lume.ufrgs.br:10183/221881Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-06-13T07:33Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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