Mapeamento de fitofisionomias do Bioma Mata Atlântica no município de Nova Petrópolis - RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/17033 |
Resumo: | A Mata Atlântica representa uma das regiões terrestres mais biodiversas do planeta e uma das mais ameaçadas pela ação antrópica, estima-se que seus remanescentes variem de 8% (SOS Mata Atlântica; INPE, 2009) a 21% (IESB, 2007) de sua vegetação original. A carência de informações mais detalhadas a esse respeito dificulta o desenvolvimento de um planejamento ambiental capaz de considerar as variações ambientais ao longo de sua área de ocorrência. Entretanto, o município de Nova Petrópolis, Rio Grande do Sul - Brasil, possui um levantamento florístico arbóreo associado a um estudo de identificação de fitofisionomias de seu território. O presente estudo objetiva delimitar a área de distribuição das fitofisionomias no município, com base na descrição proposta por Grings (2006), e delimitar a área de distribuição de seus remanescentes de vegetação natural, no intuito de produzir mapas de apoio à análise e planejamento ambiental em escala 1:50.000. A metodologia de mapeamento consistiu basicamente em levantamento de pontos de controle de campo, interpretação de imagem orbital e dados morfométricos. O cruzamento entre informações de fitofisionomia e cobertura vegetal permitiu avaliar o grau de conservação (em área) de cada fitofisionomia. Foram elaborados dois mapas temáticos: um de distribuição das fitofisionomias e outro identificando áreas nas quais o uso antrópico (urbano ou rural) removeu a vegetação original. Das sete fitofisionomias presentes no município a Mata de Araucária Tipo I ocupa maior área (47,4% do território) e corresponde também a fitofisionomia mais afetada, com ainda 56% de sua área coberta por remanescentes de vegetação natural. Do total de 292 km² do município, 64% ainda compõem remanescentes de vegetação natural bem conservados ou em recuperação. |
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Thoen, Isaías UllmannHasenack, HeinrichGuasselli, Laurindo Antônio2009-08-22T04:18:00Z2009http://hdl.handle.net/10183/17033000709072A Mata Atlântica representa uma das regiões terrestres mais biodiversas do planeta e uma das mais ameaçadas pela ação antrópica, estima-se que seus remanescentes variem de 8% (SOS Mata Atlântica; INPE, 2009) a 21% (IESB, 2007) de sua vegetação original. A carência de informações mais detalhadas a esse respeito dificulta o desenvolvimento de um planejamento ambiental capaz de considerar as variações ambientais ao longo de sua área de ocorrência. Entretanto, o município de Nova Petrópolis, Rio Grande do Sul - Brasil, possui um levantamento florístico arbóreo associado a um estudo de identificação de fitofisionomias de seu território. O presente estudo objetiva delimitar a área de distribuição das fitofisionomias no município, com base na descrição proposta por Grings (2006), e delimitar a área de distribuição de seus remanescentes de vegetação natural, no intuito de produzir mapas de apoio à análise e planejamento ambiental em escala 1:50.000. A metodologia de mapeamento consistiu basicamente em levantamento de pontos de controle de campo, interpretação de imagem orbital e dados morfométricos. O cruzamento entre informações de fitofisionomia e cobertura vegetal permitiu avaliar o grau de conservação (em área) de cada fitofisionomia. Foram elaborados dois mapas temáticos: um de distribuição das fitofisionomias e outro identificando áreas nas quais o uso antrópico (urbano ou rural) removeu a vegetação original. Das sete fitofisionomias presentes no município a Mata de Araucária Tipo I ocupa maior área (47,4% do território) e corresponde também a fitofisionomia mais afetada, com ainda 56% de sua área coberta por remanescentes de vegetação natural. Do total de 292 km² do município, 64% ainda compõem remanescentes de vegetação natural bem conservados ou em recuperação.The Atlantic Forest represents one of the most diverse regions on the planet. At the same time it is one of the most endangered areas due to human intervention. There is an estimate that only between 8% (SOS Mata Atlântica; INPE, 2009) and 21% (IESB, 2007) of the original vegetation remains. There is a lack on detailed information, which dificults the development of and environmental planning that considers spatial environmental variations. The municipality of Nova Petrópolis, RS, Brazil has a floristic survey of tree vegetation associated to the phytophysiognomies of its territory. The present study aims to establish the area covered by each phytophysiognomies in the municipality, based on the description proposed by Grings (2006). It aims also to map the reminiscent of natural vegetation, in a scale of 1:50.000, to support analysis and planning actions. The methodology was based on field work to establish control points, satellite image interpretation and morphometric data of the landscape. The overlay of the physiognomic map with the remnant vegetation allowed to identify the area still conserved. Two thematic maps were generated: one with the distribution of the phytophysiognomies and, another one, identifying areas where human rural or urban use removed the original vegetation. Of the seven phytophysiognomies present at the municipality, Mata de Araucária Tipo I covers most of the area (47,7%) and corresponds also to the most altered (only 44% remains). The municipality total area is 292 km², within this area, about 64% still remains conserved or in regeneration.application/pdfporGeografia físicaGeografia ambientalFitogeografiaNova Petrópolis (RS)Mata AtlânticaPhytophysiognomyAtlantic forestVegetation mappingPhytogeographyGISMapeamento de fitofisionomias do Bioma Mata Atlântica no município de Nova Petrópolis - RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2009Geografia: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000709072.pdf.txt000709072.pdf.txtExtracted Texttext/plain110971http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17033/2/000709072.pdf.txt5000bafde405374c22170030816791e2MD52ORIGINAL000709072.pdf000709072.pdfTexto completoapplication/pdf4726457http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17033/1/000709072.pdf2649af3a8f1306e857188ffcd0c04770MD51THUMBNAIL000709072.pdf.jpg000709072.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1066http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17033/3/000709072.pdf.jpg9bddfa6b46b313e0061f12f6b1cdf851MD5310183/170332018-10-08 07:53:01.18oai:www.lume.ufrgs.br:10183/17033Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-08T10:53:01Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A Mata Atlântica representa uma das regiões terrestres mais biodiversas do planeta e uma das mais ameaçadas pela ação antrópica, estima-se que seus remanescentes variem de 8% (SOS Mata Atlântica; INPE, 2009) a 21% (IESB, 2007) de sua vegetação original. A carência de informações mais detalhadas a esse respeito dificulta o desenvolvimento de um planejamento ambiental capaz de considerar as variações ambientais ao longo de sua área de ocorrência. Entretanto, o município de Nova Petrópolis, Rio Grande do Sul - Brasil, possui um levantamento florístico arbóreo associado a um estudo de identificação de fitofisionomias de seu território. O presente estudo objetiva delimitar a área de distribuição das fitofisionomias no município, com base na descrição proposta por Grings (2006), e delimitar a área de distribuição de seus remanescentes de vegetação natural, no intuito de produzir mapas de apoio à análise e planejamento ambiental em escala 1:50.000. A metodologia de mapeamento consistiu basicamente em levantamento de pontos de controle de campo, interpretação de imagem orbital e dados morfométricos. O cruzamento entre informações de fitofisionomia e cobertura vegetal permitiu avaliar o grau de conservação (em área) de cada fitofisionomia. Foram elaborados dois mapas temáticos: um de distribuição das fitofisionomias e outro identificando áreas nas quais o uso antrópico (urbano ou rural) removeu a vegetação original. Das sete fitofisionomias presentes no município a Mata de Araucária Tipo I ocupa maior área (47,4% do território) e corresponde também a fitofisionomia mais afetada, com ainda 56% de sua área coberta por remanescentes de vegetação natural. Do total de 292 km² do município, 64% ainda compõem remanescentes de vegetação natural bem conservados ou em recuperação. |
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