O êxodo dos jovens rurais no município de Santa Vitória do Palmar, Rio Grande do Sul, Brasil

• Autor(a) principal: Rodrigues, Vânia Nunes
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/180271
• topic: Desenvolvimento rural; Agricultura familiar; Êxodo rural; Jovens; Santa Vitória do Palmar (RS); Migración; Sucesión familiar

O desenvolvimento econômico que se expandiu no Brasil nas últimas décadas, trouxe a ilusão que o lucro seria o mais importante na atividade rural. A transformação do setor, que foi se modificando devido ao processo de industrialização, mecanização intensa, concentração de terras e a produção de arroz aceleraram o êxodo rural, em Santa Vitória do Palmar, região Sul, do estado do Rio Grande do Sul e, como em todo o país, ao passar das décadas, a migração dos jovens dos espaços rurais para os centros urbanos foi um fato relevante no município. Tendo em vista essa problemática esse trabalho teve por objetivo geral “identificar os principais motivos que contribuíram para a saída dos jovens, dos espaços agrícolas familiares, do município de Santa Vitória do Palmar, na última década” A pesquisa foi desenvolvida na perspectiva de um estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa A coleta de dados foi realizada por meio de um banco de dados construído em uma pesquisa bibliográfica; entrevistas realizadas por meio de questões formuladas; levantamento descritivo, por meio de entrevistas individuais, uma amostra representativa de agricultores familiares e jovens de familias rurais, com as questões abertas; pesquisa de levantamento de dados com a utilização de um questionário com roteiro de perguntas; além de ferramentas utilizadas pelo entrevistador, como máquina fotográfica, bloco de anotações, caneta. Os resultados indicam duas causas principais da migração dos jovens de Santa Vitória do Palmar: a introdução do cultivo do arroz, em larga escala, que reproduz dificuldades para inserção de agricultores familiares em mercados altamente competitivos. Além da falta de escolas, com nível médio e superior, que contribui para os jovens buscarem qualificação profissional nas áreas urbanizadas, assim intensificando processos de não sucessão rural.