Efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/27706 |
Resumo: | Introdução: O estresse oxidativo é uma condição caracterizada pelo desequilíbrio redox, em que a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) é maior do que a capacidade antioxidante de neutralizar e eliminar esses produtos, aumentando o potencial de redução celular e diminuindo a atividade de agentes redutores. Durante o exercício de força ocorre formação de ERO por diversos mecanismos, como a atividade de fagócitos durante as contrações, aumento do consumo de oxigênio, pelo fenômeno de isquemia e reperfusão, e por processos inflamatórios. Não está claro se esse aumento é dependente de volume ou intensidade do exercício, ou se a magnitude de resposta varia entre indivíduos treinados e destreinados. Objetivo: Comparar os efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo avaliado pela peroxidação lipídica em indivíduos treinados. Métodos: Quatro sujeitos do sexo masculino com experiência em treinamento de força realizaram dois protocolos de sete exercícios como volumes e intensidade diferentes em ordem aleatória: Protocolo de Volume (carga de 60%de 1RM) e Protocolo de Intensidade (carga de 80%). Antes e após a sessão de exercício foram coletadas amostras de sangue para avaliação de peroxidação lipídica por meio do método do íon ferroso/Xilenol Laranja. Os protocolos foram comparados através do teste t de student. Os resultados estão expressos em média ± desvio-padrão. Todas as análises foram feitas utilizando o SPSS 17.0 para Windows. Resultados: O trabalho total em quilos das sessões foi 2541 ± 520 para o protocolo de Intensidade e 3605 ± 424 para o protocolo de Volume. A peroxidação lipídica não apresentou diferenças em ambos os protocolos (Protocolo de Intensidade: pré: 7,98 ± 0,94 e Pós: 7,59 ± 1,03; Protocolo de Volume: pré: 8,64 ± 0,55 e pós: 8,13 ± 0,35). Conclusões: No presente estudo nenhum protocolo de exercício de força foi capaz de induzir ao estresse oxidativo avaliado pela peroxidação lipídica. Independente de diferenças no volume e intensidade dos protocolos, possivelmente o protocolo utilizado no presente estudo teria também volume (trabalho total) menor do que a que os participantes já estavam habituados. Estudos futuros avaliando estresse oxidativo devem focar no controle do histórico de treinamento dos participantes, tal como avaliar enzimas anti-oxidantes e danos a lipídios para avaliação da interação desses parâmetros após o exercício de força. |
id |
UFRGS-2_ad1b7c96b5b92ddaa7739e54fca89c60 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/27706 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Carteri, Randhall Bruce KreismannPinto, Ronei Silveira2011-02-08T05:59:24Z2010http://hdl.handle.net/10183/27706000766335Introdução: O estresse oxidativo é uma condição caracterizada pelo desequilíbrio redox, em que a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) é maior do que a capacidade antioxidante de neutralizar e eliminar esses produtos, aumentando o potencial de redução celular e diminuindo a atividade de agentes redutores. Durante o exercício de força ocorre formação de ERO por diversos mecanismos, como a atividade de fagócitos durante as contrações, aumento do consumo de oxigênio, pelo fenômeno de isquemia e reperfusão, e por processos inflamatórios. Não está claro se esse aumento é dependente de volume ou intensidade do exercício, ou se a magnitude de resposta varia entre indivíduos treinados e destreinados. Objetivo: Comparar os efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo avaliado pela peroxidação lipídica em indivíduos treinados. Métodos: Quatro sujeitos do sexo masculino com experiência em treinamento de força realizaram dois protocolos de sete exercícios como volumes e intensidade diferentes em ordem aleatória: Protocolo de Volume (carga de 60%de 1RM) e Protocolo de Intensidade (carga de 80%). Antes e após a sessão de exercício foram coletadas amostras de sangue para avaliação de peroxidação lipídica por meio do método do íon ferroso/Xilenol Laranja. Os protocolos foram comparados através do teste t de student. Os resultados estão expressos em média ± desvio-padrão. Todas as análises foram feitas utilizando o SPSS 17.0 para Windows. Resultados: O trabalho total em quilos das sessões foi 2541 ± 520 para o protocolo de Intensidade e 3605 ± 424 para o protocolo de Volume. A peroxidação lipídica não apresentou diferenças em ambos os protocolos (Protocolo de Intensidade: pré: 7,98 ± 0,94 e Pós: 7,59 ± 1,03; Protocolo de Volume: pré: 8,64 ± 0,55 e pós: 8,13 ± 0,35). Conclusões: No presente estudo nenhum protocolo de exercício de força foi capaz de induzir ao estresse oxidativo avaliado pela peroxidação lipídica. Independente de diferenças no volume e intensidade dos protocolos, possivelmente o protocolo utilizado no presente estudo teria também volume (trabalho total) menor do que a que os participantes já estavam habituados. Estudos futuros avaliando estresse oxidativo devem focar no controle do histórico de treinamento dos participantes, tal como avaliar enzimas anti-oxidantes e danos a lipídios para avaliação da interação desses parâmetros após o exercício de força.application/pdfporExercício físicoEstresse oxidativoEfeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RSEducação Física: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000766335.pdf000766335.pdfTexto completoapplication/pdf424205http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27706/1/000766335.pdf089d565334a2c502254b446b09918d9fMD51TEXT000766335.pdf.txt000766335.pdf.txtExtracted Texttext/plain66441http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27706/2/000766335.pdf.txt201fbc77933eda90c66b2d1bf3027d44MD52THUMBNAIL000766335.pdf.jpg000766335.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1127http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27706/3/000766335.pdf.jpg57ecbec671691d8f2964619d10cca900MD5310183/277062018-10-11 09:16:50.021oai:www.lume.ufrgs.br:10183/27706Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-11T12:16:50Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo |
title |
Efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo |
spellingShingle |
Efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo Carteri, Randhall Bruce Kreismann Exercício físico Estresse oxidativo |
title_short |
Efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo |
title_full |
Efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo |
title_fullStr |
Efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo |
title_full_unstemmed |
Efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo |
title_sort |
Efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo |
author |
Carteri, Randhall Bruce Kreismann |
author_facet |
Carteri, Randhall Bruce Kreismann |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carteri, Randhall Bruce Kreismann |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pinto, Ronei Silveira |
contributor_str_mv |
Pinto, Ronei Silveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Exercício físico Estresse oxidativo |
topic |
Exercício físico Estresse oxidativo |
description |
Introdução: O estresse oxidativo é uma condição caracterizada pelo desequilíbrio redox, em que a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) é maior do que a capacidade antioxidante de neutralizar e eliminar esses produtos, aumentando o potencial de redução celular e diminuindo a atividade de agentes redutores. Durante o exercício de força ocorre formação de ERO por diversos mecanismos, como a atividade de fagócitos durante as contrações, aumento do consumo de oxigênio, pelo fenômeno de isquemia e reperfusão, e por processos inflamatórios. Não está claro se esse aumento é dependente de volume ou intensidade do exercício, ou se a magnitude de resposta varia entre indivíduos treinados e destreinados. Objetivo: Comparar os efeitos de diferentes protocolos de exercício de força sobre a resposta aguda de estresse oxidativo avaliado pela peroxidação lipídica em indivíduos treinados. Métodos: Quatro sujeitos do sexo masculino com experiência em treinamento de força realizaram dois protocolos de sete exercícios como volumes e intensidade diferentes em ordem aleatória: Protocolo de Volume (carga de 60%de 1RM) e Protocolo de Intensidade (carga de 80%). Antes e após a sessão de exercício foram coletadas amostras de sangue para avaliação de peroxidação lipídica por meio do método do íon ferroso/Xilenol Laranja. Os protocolos foram comparados através do teste t de student. Os resultados estão expressos em média ± desvio-padrão. Todas as análises foram feitas utilizando o SPSS 17.0 para Windows. Resultados: O trabalho total em quilos das sessões foi 2541 ± 520 para o protocolo de Intensidade e 3605 ± 424 para o protocolo de Volume. A peroxidação lipídica não apresentou diferenças em ambos os protocolos (Protocolo de Intensidade: pré: 7,98 ± 0,94 e Pós: 7,59 ± 1,03; Protocolo de Volume: pré: 8,64 ± 0,55 e pós: 8,13 ± 0,35). Conclusões: No presente estudo nenhum protocolo de exercício de força foi capaz de induzir ao estresse oxidativo avaliado pela peroxidação lipídica. Independente de diferenças no volume e intensidade dos protocolos, possivelmente o protocolo utilizado no presente estudo teria também volume (trabalho total) menor do que a que os participantes já estavam habituados. Estudos futuros avaliando estresse oxidativo devem focar no controle do histórico de treinamento dos participantes, tal como avaliar enzimas anti-oxidantes e danos a lipídios para avaliação da interação desses parâmetros após o exercício de força. |
publishDate |
2010 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2010 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2011-02-08T05:59:24Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/27706 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000766335 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/27706 |
identifier_str_mv |
000766335 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27706/1/000766335.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27706/2/000766335.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27706/3/000766335.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
089d565334a2c502254b446b09918d9f 201fbc77933eda90c66b2d1bf3027d44 57ecbec671691d8f2964619d10cca900 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224404509655040 |