Avaliação do grau de conhecimento e de proteção de ginecologistas e obstetras do Rio Grande do Sul em relação à hepatite B
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/255445 |
Resumo: | A importância da hepatite B durante a gestação decorre do alto potencial de transmissão da mãe para o recém-nascido e da tendência deste à cronificação. Os profissionais da área da saúde estão em risco para hepatite B ocupacional e a vacinação é essencial na prevenção da doença. Objetivos: Verificar o conhecimento dos ginecologistas e obstetras em relação à hepatite B na gestação, como está sendo sua prevenção nos recém-nascidos e nos familiares de gestantes infectadas, e verificar se os profissionais estão vacinados e protegidos contra hepatite B. Material e métodos: Foram aplicados 262 questionários, com perguntas estruturais, semifechadas, pré-codificadas, a ginecologistas e obstetras contatados em eventos e Serviços de Ginecologia e Obstetrícia de Hospitais de Porto Alegre. Os profissionais foram classificados em subgrupos de acordo com o tempo de exercício profissional. Resultados: Para 98,8% dos profissionais, a hepatite B pode ser transmitida verticalmente; 86,9% solicitaram o marcador correto para identificação das gestantes infectadas e, destes, 53,2% solicitaram no primeiro trimestre; 52% indicaram corretamente a conduta preventiva para o recém-nascido e 5,3% para seus familiares. O conhecimento sobre hepatite B foi inversamente proporcional ao tempo de exercício profissional. Cerca de 92% são vacinados e 58% deles realizaram anti-HBs. Conclusões: O conhecimento dos ginecologistas e obstetras em relação à hepatite B mostrou-se inadequado em alguns aspectos. Há risco de infecção e cronificação para os recém-nascidos de mães infectadas pelo vírus da hepatite·B e insuficiente orientação preventiva aos seus familiares. Somente metade dos profissionais vacinados realizou o exame para avaliar imunidade pós-vacinal. |
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Silveira, Themis Reverbel daCunha, JuarezKrebs, Lenita Diacui SimõesRamalho, Laurinda2023-03-08T03:26:54Z20030102-2105http://hdl.handle.net/10183/255445000449659A importância da hepatite B durante a gestação decorre do alto potencial de transmissão da mãe para o recém-nascido e da tendência deste à cronificação. Os profissionais da área da saúde estão em risco para hepatite B ocupacional e a vacinação é essencial na prevenção da doença. Objetivos: Verificar o conhecimento dos ginecologistas e obstetras em relação à hepatite B na gestação, como está sendo sua prevenção nos recém-nascidos e nos familiares de gestantes infectadas, e verificar se os profissionais estão vacinados e protegidos contra hepatite B. Material e métodos: Foram aplicados 262 questionários, com perguntas estruturais, semifechadas, pré-codificadas, a ginecologistas e obstetras contatados em eventos e Serviços de Ginecologia e Obstetrícia de Hospitais de Porto Alegre. Os profissionais foram classificados em subgrupos de acordo com o tempo de exercício profissional. Resultados: Para 98,8% dos profissionais, a hepatite B pode ser transmitida verticalmente; 86,9% solicitaram o marcador correto para identificação das gestantes infectadas e, destes, 53,2% solicitaram no primeiro trimestre; 52% indicaram corretamente a conduta preventiva para o recém-nascido e 5,3% para seus familiares. O conhecimento sobre hepatite B foi inversamente proporcional ao tempo de exercício profissional. Cerca de 92% são vacinados e 58% deles realizaram anti-HBs. Conclusões: O conhecimento dos ginecologistas e obstetras em relação à hepatite B mostrou-se inadequado em alguns aspectos. Há risco de infecção e cronificação para os recém-nascidos de mães infectadas pelo vírus da hepatite·B e insuficiente orientação preventiva aos seus familiares. Somente metade dos profissionais vacinados realizou o exame para avaliar imunidade pós-vacinal.The importance ofhepatitis B during pregnancy derives from the high risk oftransmissio. n from mother to néwborn, and the infant's subsequent risk of chronic infection. Health care professionals are at risk ofoccupational hepatitis B and vaccination is essential in its prevention. Objectives: To evaluate obstetricians' and gynecologists' knowledge about hepatitis B in pregnancy and preventive measures adopted in relation to newborns andfamilies of infected pregnant woman, and to verify whether these professionals are vaccinated and protected against hepatitis B. Material and metllOds: A questionnaire with structured, semi-closed, pre-coded questions was distributed to 262 obstetricians and gynecologists contacted at professional events and at Obstetrics and Gynecology units at hospitaIs in Porto Alegre, Brazil. Professionals were classified in sub-groups according to length oftime in medicai practice. Results: 98.8% ofthe professionals identified that hepatitis B can be transmitted vertically; 86.9% test for the correct marker to identify infection in pregnant women and 53.2% ofthese perform this test in the first trimester ofpregnancy. 52.0% identified the correct preventive measures for the newborn and 5.3% for the family. Knowledge about hepatitis B was inversely related to time in the medicai profession. Approximately 92% had been vaccinated and 58% had testedfor anti-HBs. Conclusions: The levei ofknowledge ofobstetricians and gynecologists about hepatUis B was found to be inadequate in some aspects. Newborns of hepatitis B infected mothers are at risk ofinfection and development ofchronic infection, andprior preventive guidance for mothers' relatives is inadequate. Only halfofthe vaccinated professionals had been testedfor immunity afier vaccination.application/pdfporRevista AMRIGS. Porto Alegre. Vol. 47, n. 3 (jul./set. 2003), p. 193-201Hepatite BRio Grande do SulHepatitis BProfessional knowledgeRisk groupsVaccineHepatitis B immune globulinPregnancyPerinatalTransmissionPreventionOccupational riskAvaliação do grau de conhecimento e de proteção de ginecologistas e obstetras do Rio Grande do Sul em relação à hepatite BEvaluation of the level of hepatitis B knowledge and protection among obstetricians and gynecologists in Rio Grande do Sul info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000449659.pdf.txt000449659.pdf.txtExtracted Texttext/plain41228http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255445/2/000449659.pdf.txtdd29ca751d7c1d199389488290785b40MD52ORIGINAL000449659.pdfTexto completoapplication/pdf6090786http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255445/1/000449659.pdf5c441f72fbf5371aa544b7bdec2b69d2MD5110183/2554452023-03-09 03:29:13.310928oai:www.lume.ufrgs.br:10183/255445Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-03-09T06:29:13Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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