Transmissão do citomegalovírus da mãe ao recém-nascido pelo leite materno : uma revisão integrativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/37526 |
Resumo: | O presente estudo é uma revisão integrativa de pesquisa, baseada na metodologia proposta por Cooper (1982), que objetivou conhecer a transmissão do citomegalovírus ao recém-nascido pelo leite materno e identificar as repercussões da citomegalovirose para o recém-nascido. A amostra é composta por oito artigos científicos pesquisados nas bases de dados LILACS, SciELO, Web Of Science, BDENF, sendo estes publicados entre os anos de 1991 e 2010. A revisão demonstra a escassez de pesquisas brasileiras e internacionais nas bases de dados em quantidade e com características adequadas que permitam explorar a transmissão do citomegalovírus da mãe ao recém-nascido pelo leite materno. Foi possível estabelecer que a transmissão do CMV ao recém-nascido pela amamentação, se dá quando a mãe é previamente soropositiva, com pico de produção viral no leite da sexta a décima semana pós-parto. Observaram-se algumas diferenças nos estudos em relação aos dados estatísticos de recém-nascidos infectados pelo CMV, ocorrendo variação de taxas de transmissão viral de 5% a 58,6%. Os estudos, em geral, descreveram medidas preventivas como pasteurização, resfriamento e congelamento, e um estudo descreveu a utilização de ganciclovir pelo recém-nascido. Contudo, houve ênfase sobre a necessidade de novas pesquisas, especialmente de trabalhos específicos que esclareçam a utilização de métodos preventivos. Quanto às repercussões da citomegalovirose, constatou-se que os bebês prematuros apresentaram sepse, doenças respiratórias, trombocitopenia e neutropenia após a contaminação por citomegalovírus pelo leite materno, sendo que os estudos relatam diferentes taxas de infecção, as quais variaram de 0,7% a 59%. Assim, no que diz respeito ao conhecimento e aos cuidados relacionados à transmissão do CMV ao recém-nascido pelo leite materno, atualmente, essa população se encontra vulnerável e sujeita a danos, frente à ausência de estudos que esclareçam a magnitude da citomegalovirose no neonato. Deste modo, sugere-se a implementação de estudos que visem a compreensão da transmissão do CMV e das repercussões da citomegalovirose ao recém-nascido especialmente a serem desenvolvidos com neonatos brasileiros, buscando delinear a realidade nacional. |
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Oliveira, Gustavo Costa deGonçalves, Annelise de Carvalho2012-03-15T01:20:34Z2011http://hdl.handle.net/10183/37526000822549O presente estudo é uma revisão integrativa de pesquisa, baseada na metodologia proposta por Cooper (1982), que objetivou conhecer a transmissão do citomegalovírus ao recém-nascido pelo leite materno e identificar as repercussões da citomegalovirose para o recém-nascido. A amostra é composta por oito artigos científicos pesquisados nas bases de dados LILACS, SciELO, Web Of Science, BDENF, sendo estes publicados entre os anos de 1991 e 2010. A revisão demonstra a escassez de pesquisas brasileiras e internacionais nas bases de dados em quantidade e com características adequadas que permitam explorar a transmissão do citomegalovírus da mãe ao recém-nascido pelo leite materno. Foi possível estabelecer que a transmissão do CMV ao recém-nascido pela amamentação, se dá quando a mãe é previamente soropositiva, com pico de produção viral no leite da sexta a décima semana pós-parto. Observaram-se algumas diferenças nos estudos em relação aos dados estatísticos de recém-nascidos infectados pelo CMV, ocorrendo variação de taxas de transmissão viral de 5% a 58,6%. Os estudos, em geral, descreveram medidas preventivas como pasteurização, resfriamento e congelamento, e um estudo descreveu a utilização de ganciclovir pelo recém-nascido. Contudo, houve ênfase sobre a necessidade de novas pesquisas, especialmente de trabalhos específicos que esclareçam a utilização de métodos preventivos. Quanto às repercussões da citomegalovirose, constatou-se que os bebês prematuros apresentaram sepse, doenças respiratórias, trombocitopenia e neutropenia após a contaminação por citomegalovírus pelo leite materno, sendo que os estudos relatam diferentes taxas de infecção, as quais variaram de 0,7% a 59%. Assim, no que diz respeito ao conhecimento e aos cuidados relacionados à transmissão do CMV ao recém-nascido pelo leite materno, atualmente, essa população se encontra vulnerável e sujeita a danos, frente à ausência de estudos que esclareçam a magnitude da citomegalovirose no neonato. Deste modo, sugere-se a implementação de estudos que visem a compreensão da transmissão do CMV e das repercussões da citomegalovirose ao recém-nascido especialmente a serem desenvolvidos com neonatos brasileiros, buscando delinear a realidade nacional.This study is an integrative review of research, based on the methodology proposed by Cooper (1982), aimed to know the transmission of CMV to the newborn through breast milk and to identify the impact of cytomegalovirus infection to the newborn. The study covered a sample of eight scientific articles in searchable databases LILACS, SciELO, Web Of Science, BDENF, which are published between the years 1990 and 2010. The review demonstrates the paucity of research on Brazilian and international literature in quantity and with adequate characteristics to explore the transmission of cytomegalovirus from mother to infant through breast milk. It was established that the transmission of CMV to the newborn through breastfeeding, according to the publications found, is when the mother is seropositive, infecting the child through breast-feeding, with peak viral production in milk in the sixth to the tenth week after delivery. There are some differences in the studies on the statistical data of newborns infected with cytomegalovirus, occurring variation in rates of viral transmission from 5% to 58.6%. The studies, in general, described preventive measures like pasteurization, cooling and freezing in the quality control of milk and one study described the use of ganciclovir for the newborn. However, there was emphasis on the need for further research, especially of specific work to clarify the use of preventive methods. About the impact of cytomegalovirus infection in the newborn, it was found that premature babies later acquired sepsis, respiratory disease, neutropenia and thrombocytopenia after cytomegalovirus infection through breast milk, and studies report different rates, which ranged from 0,7% to 59%. Thus, with regard to knowledge and care-related transmission of CMV to the newborn through breast milk it's known that currently the population is vulnerable and susceptible to damage, given the lack of studies to clarify the magnitude of CMV infection in newborns. Thus, we suggest the implementation of studies aimed at understanding the transmission of CMV and the impact of cytomegalovirus infection of newborns especially to be developed with Brazilian newborns, seeking to delineate the national reality.application/pdfporInfecções por CitomegalovirusCitomegalovirusLeite maternoAssistência perinatalRecém-nascidoCytomegalovirusCytomegalovirus infectionsPerinatal careNewbornBreast milkTransmissão do citomegalovírus da mãe ao recém-nascido pelo leite materno : uma revisão integrativainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2011Enfermagemgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000822549.pdf000822549.pdfTexto completoapplication/pdf558923http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37526/1/000822549.pdfbbecfc5e82c5a1948e154c855f53a216MD51TEXT000822549.pdf.txt000822549.pdf.txtExtracted Texttext/plain64447http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37526/2/000822549.pdf.txt38c78e1a40deb7a0466b23d0f1edcaecMD52THUMBNAIL000822549.pdf.jpg000822549.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1028http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37526/3/000822549.pdf.jpg7628c67e9a0cc1a5107ebe033af670a4MD5310183/375262019-01-26 02:35:33.505239oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37526Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-01-26T04:35:33Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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