Influência do design da cavidade de acesso na resistência à fratura de molares tratados endodonticamente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/222127 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar se a conformação da cavidade de acesso endodôntico influencia na resis- tência e localização da fratura em molares tratados endodonticamente e restaurados. Método: Cinquenta molares inferiores humanos, com dimensões padronizadas de coroa dentária, foram selecionados e divididos aleatoriamente em cinco grupos (n = 10). Os grupos eram: G1 - con- trole positivo (dente hígido), G2 - controle negativo (com acesso endodôntico convencional + sem restauração), G3 - controle negativo (com acesso endodôntico minimamente invasivo + sem restauração), G4 (com acesso endodôntico convencional + restauração com Bulkfill flow) e G5 (com acesso endodôntico minimamente invasivo + restauração com Bulkfill flow). As amostras foram submetidas ao ensaio de resistência à fratura por compressão em uma máqui- na de ensaio universal. Os dentes foram inspecionados quanto à localização da fratura: em assoalho pulpar ou em cúspide. Para análise estatística foi utilizada ANOVA, seguido do teste de comparações múltiplas de Tukey (α = 0.05). Resultados: A maior resistência à fratura ob- servada, com diferença estatística para os demais grupos testados, foi nos dentes hígidos (3722 N). Na comparação entre os dois tipos de acessos realizados, não houve diferença esta- tística, seja comparando com ou sem restauração coronária. Conclusão: O tipo de acesso ca- vitário não aumentou a resistência à fratura dos dentes tratados endodonticamente. Mesmo com a realização do procedimento restaurador, todos os dentes com acessos endodônticos realizados apresentaram uma maior incidência das fraturas em nível de assoalho da câmara pulpar. |
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Maske, AlineMelo, Tiago André Fontoura de2021-06-15T04:28:19Z2018http://hdl.handle.net/10183/222127001124985Objetivo: Avaliar se a conformação da cavidade de acesso endodôntico influencia na resis- tência e localização da fratura em molares tratados endodonticamente e restaurados. Método: Cinquenta molares inferiores humanos, com dimensões padronizadas de coroa dentária, foram selecionados e divididos aleatoriamente em cinco grupos (n = 10). Os grupos eram: G1 - con- trole positivo (dente hígido), G2 - controle negativo (com acesso endodôntico convencional + sem restauração), G3 - controle negativo (com acesso endodôntico minimamente invasivo + sem restauração), G4 (com acesso endodôntico convencional + restauração com Bulkfill flow) e G5 (com acesso endodôntico minimamente invasivo + restauração com Bulkfill flow). As amostras foram submetidas ao ensaio de resistência à fratura por compressão em uma máqui- na de ensaio universal. Os dentes foram inspecionados quanto à localização da fratura: em assoalho pulpar ou em cúspide. Para análise estatística foi utilizada ANOVA, seguido do teste de comparações múltiplas de Tukey (α = 0.05). Resultados: A maior resistência à fratura ob- servada, com diferença estatística para os demais grupos testados, foi nos dentes hígidos (3722 N). Na comparação entre os dois tipos de acessos realizados, não houve diferença esta- tística, seja comparando com ou sem restauração coronária. Conclusão: O tipo de acesso ca- vitário não aumentou a resistência à fratura dos dentes tratados endodonticamente. Mesmo com a realização do procedimento restaurador, todos os dentes com acessos endodônticos realizados apresentaram uma maior incidência das fraturas em nível de assoalho da câmara pulpar.Objective: To assess whether access cavity design influences the fracture strength of en- dodontically treated and restored molars. Method: Fifty human lower molars with standard crown dimensions were selected and assigned to the following groups (n=10): S - positive control (healthy tooth), ET - negative control (conventional endodontic access and no restora- tion), NI - negative control (minimally invasive endodontic access and no restoration), ETR (conventional endodontic access and restoration with Bulkfill flow), and NIR (minimally in- vasive endodontic access and restoration with Bulkfill flow). The specimens were subjected to a compression test on a universal testing machine. The teeth were inspected for the site of fracture: either pulp floor or cusp. ANOVA, followed by Tukey’s multiple comparison test(α=5%), was used for statistical analysis. Results: There was no statistical difference (P> 0.05) in the comparison between the two types of access. Statistical difference (P> 0.05) was observed for the two types of access when the presence and absence of a restoration were compared. Conclusion: The type of access cavity preparation did not increase the fracture strength of endodontically treated teeth. Even with the restoration procedure, all teeth with endodontic access performed had a higher incidence of fractures at the pulp chamber floor level.application/pdfporEndodontiaDente molarDentes : FraturadosEndodonticsMandibular molarsFracture resistanceInfluência do design da cavidade de acesso na resistência à fratura de molares tratados endodonticamenteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2019especializaçãoCurso de Especialização em Endodontiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001124985.pdf.txt001124985.pdf.txtExtracted Texttext/plain33411http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/222127/2/001124985.pdf.txt92fca21dafb3c1a4e9487094de80c831MD52ORIGINAL001124985.pdfTexto completoapplication/pdf467152http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/222127/1/001124985.pdf37432cc38bed2f9127a5a52cc61c6f67MD5110183/2221272021-06-26 04:39:43.647149oai:www.lume.ufrgs.br:10183/222127Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-06-26T07:39:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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