Caracterização da frota rodante comercial nas rodovias federais brasileiras e o impacto dos carregamentos dos veículos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Engelke, Douglas Cardoso
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/200090
Resumo: Este trabalho tem como objetivo caracterizar a frota rodante comercial das rodovias federais brasileiras e avaliar o impacto dos seus carregamentos através de dados do Plano Nacional de Contagem de Tráfego (PNCT) do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O PNCT disponibiliza contagens volumétricas de tráfego das rodovias federais brasileiras, e, também, através da Pesquisa Nacional de Tráfego (PNT), contagens classificatórias dos veículos. Com essas informações, foi possível dividir as rodovias em diferentes níveis de tráfego através do volume médio diário comercial e da quantidade de tipos de eixos. Para cada um dos níveis considerados, avaliou-se quais as classes de veículos e quais os tipos de eixos de maior ocorrência. Além da classificação dos veículos, construiu-se cenários de carregamento com o objetivo de calcular o número N para 10 anos de vida útil do pavimento através da metodologia da American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO) e da metodologia da United States Army Corps of Engineers (USACE) indicadas pelo DNIT. Verifica-se que as classes de veículos de maior incidência são a 3C, a 2C e a 3S3, cuja representatividade chega a 50% de todas as classes independente do volume de tráfego. Quanto aos tipos de eixos, o Eixo Simples Roda Simples (ESRS) e o Eixo Tandem Duplo (ETD) representam cerca de 40% e 30% da ocorrência em todos os níveis de tráfego. A avaliação por eixos demonstra que a frequência de cada tipo não depende do volume de tráfego, mesmo que exista diferentes classes de veículos, o somatório dos tipos de eixo permanece constante. A avaliação do número N demonstra que, através da metodologia da USACE, os cenários com sobrecarga são superiores a qualquer outro, enquanto que pela metodologia da AASHTO, apenas o cenário com todos os veículos carregados supera algumas condições de sobrecarga. Quanto aos valores calculados seguindo a metodologia do Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo, os valores de tráfego aproximam-se de um carregamento de 70% a 80% da frota na carga máxima legal (CML) sem considerar sobrecarga. Este trabalho demonstra a importância da continuidade das contagens volumétricas e classificatórias, e da pesagem, cujos dados fornecem base para caracterização do tráfego brasileiro assim como conferem maior confiabilidade aos estudos e considerações utilizadas no cálculo do número N em projetos de pavimentos.
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