Toxoplasmose : manifestações oculares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melamed Cattan, Jacobo
Data de Publicação: 1988
Outros Autores: Souza, Carlos Eduardo L., Caramori, Carlos Roberto Avancini, Kauer, Carmen Lucia, Junqueira Junior, Gerson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/248773
Resumo: No Brasil, as doenças inflamatórias oculares são uma das principais causas de cegueira ou severa deficiência visual, no Rio Grande do Sul (RS) a toxoplasmose é responsável pela maioria das uveítes posteriores. Se considerarmos a origem dos pacientes portadores de toxoplasmose ocular do R.S., delimitam-se três regiões geográficas, com prevalência decrescente: Escosta do Nordeste e Alto Uruguai, Planalto Médio, Depressão Central e Campanha. A presença de retinocoroidite é imprescindível. A lesão ativa típica caracteriza-se por ser primariamente uma retinite com exsudato, embora precoce, só é visualizada na evolução da doença. Evolutivamente a lesão parece começar num ponto central, estendendo-se centrifugamente. A fase de cicatrização se processa em sentido inverso, desde a periferia até o centro. O diagnóstico é sempre presuntivo. Apóia-se na presença de retinocoroidite, aliada à presença de soro reagente que detecta anticorpos antitoxoplásmicos, sem considerar a sua titulagem. O êxito do tratamento desta doença está alicerçado na prevenção e precocidade diagnóstica.
id UFRGS-2_af8b11417c9f2cd370fe48b95f9aa7bf
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/248773
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Melamed Cattan, JacoboSouza, Carlos Eduardo L.Caramori, Carlos Roberto AvanciniKauer, Carmen LuciaJunqueira Junior, Gerson2022-09-13T04:52:07Z19880102-2105http://hdl.handle.net/10183/248773000161757No Brasil, as doenças inflamatórias oculares são uma das principais causas de cegueira ou severa deficiência visual, no Rio Grande do Sul (RS) a toxoplasmose é responsável pela maioria das uveítes posteriores. Se considerarmos a origem dos pacientes portadores de toxoplasmose ocular do R.S., delimitam-se três regiões geográficas, com prevalência decrescente: Escosta do Nordeste e Alto Uruguai, Planalto Médio, Depressão Central e Campanha. A presença de retinocoroidite é imprescindível. A lesão ativa típica caracteriza-se por ser primariamente uma retinite com exsudato, embora precoce, só é visualizada na evolução da doença. Evolutivamente a lesão parece começar num ponto central, estendendo-se centrifugamente. A fase de cicatrização se processa em sentido inverso, desde a periferia até o centro. O diagnóstico é sempre presuntivo. Apóia-se na presença de retinocoroidite, aliada à presença de soro reagente que detecta anticorpos antitoxoplásmicos, sem considerar a sua titulagem. O êxito do tratamento desta doença está alicerçado na prevenção e precocidade diagnóstica.Ocular inflammatory diseases are one of the main causes of blindnes5 or severe visual impairment in Brasil. In Rio Grande do Sul (RS) toxoplasmosis is the predominant etiology of posterior uveitis. According to the origin of patients with ocular toxoplasmosis in R.S.,we can delimit three main geographic areas with decrea· sing prevalence: Northeast, Central and Southwest regions. Retinochoroiditis is essential, to the diagnosis of ocular toxoplasmosis: the typical active lesion is a retinitis, with an exudate overlying. Retina! necrosis occurs early but becomes evident only as the disease develops. The lesion begins a central point and proceeds centrifugally, the healing process occurring in the opposite direction, from the periphery to the center. Diagnosis is always presumptive, based on the presence of retinochoroiditis associated to a positive serologic reaction which detects specific antibodies.Therapeutic success is based on prevention and early diagnosis.application/pdfporRevista Amrigs. Porto Alegre. Vol. 32, n. 3 (jul/set. 1988), p. 163-169ToxoplasmoseDiagnósticoToxoplasmose ocularToxoplasmosisOcular toxoplasmosisPrevalence of toxoplasmosisRetinochoroiditisSerologic diagnosisToxoplasmose : manifestações ocularesToxoplasmosis : ocular manifestationsinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000161757.pdf.txt000161757.pdf.txtExtracted Texttext/plain30328http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/248773/2/000161757.pdf.txte402142be2db38e752ad2ff9c571b716MD52ORIGINAL000161757.pdfTexto completoapplication/pdf3945871http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/248773/1/000161757.pdf8fca1d632c240212727d7d47ef5afb6cMD5110183/2487732022-09-14 04:55:35.351775oai:www.lume.ufrgs.br:10183/248773Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-09-14T07:55:35Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Toxoplasmose : manifestações oculares
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Toxoplasmosis : ocular manifestations
title Toxoplasmose : manifestações oculares
spellingShingle Toxoplasmose : manifestações oculares
Melamed Cattan, Jacobo
Toxoplasmose
Diagnóstico
Toxoplasmose ocular
Toxoplasmosis
Ocular toxoplasmosis
Prevalence of toxoplasmosis
Retinochoroiditis
Serologic diagnosis
title_short Toxoplasmose : manifestações oculares
title_full Toxoplasmose : manifestações oculares
title_fullStr Toxoplasmose : manifestações oculares
title_full_unstemmed Toxoplasmose : manifestações oculares
title_sort Toxoplasmose : manifestações oculares
author Melamed Cattan, Jacobo
author_facet Melamed Cattan, Jacobo
Souza, Carlos Eduardo L.
Caramori, Carlos Roberto Avancini
Kauer, Carmen Lucia
Junqueira Junior, Gerson
author_role author
author2 Souza, Carlos Eduardo L.
Caramori, Carlos Roberto Avancini
Kauer, Carmen Lucia
Junqueira Junior, Gerson
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Melamed Cattan, Jacobo
Souza, Carlos Eduardo L.
Caramori, Carlos Roberto Avancini
Kauer, Carmen Lucia
Junqueira Junior, Gerson
dc.subject.por.fl_str_mv Toxoplasmose
Diagnóstico
Toxoplasmose ocular
topic Toxoplasmose
Diagnóstico
Toxoplasmose ocular
Toxoplasmosis
Ocular toxoplasmosis
Prevalence of toxoplasmosis
Retinochoroiditis
Serologic diagnosis
dc.subject.eng.fl_str_mv Toxoplasmosis
Ocular toxoplasmosis
Prevalence of toxoplasmosis
Retinochoroiditis
Serologic diagnosis
description No Brasil, as doenças inflamatórias oculares são uma das principais causas de cegueira ou severa deficiência visual, no Rio Grande do Sul (RS) a toxoplasmose é responsável pela maioria das uveítes posteriores. Se considerarmos a origem dos pacientes portadores de toxoplasmose ocular do R.S., delimitam-se três regiões geográficas, com prevalência decrescente: Escosta do Nordeste e Alto Uruguai, Planalto Médio, Depressão Central e Campanha. A presença de retinocoroidite é imprescindível. A lesão ativa típica caracteriza-se por ser primariamente uma retinite com exsudato, embora precoce, só é visualizada na evolução da doença. Evolutivamente a lesão parece começar num ponto central, estendendo-se centrifugamente. A fase de cicatrização se processa em sentido inverso, desde a periferia até o centro. O diagnóstico é sempre presuntivo. Apóia-se na presença de retinocoroidite, aliada à presença de soro reagente que detecta anticorpos antitoxoplásmicos, sem considerar a sua titulagem. O êxito do tratamento desta doença está alicerçado na prevenção e precocidade diagnóstica.
publishDate 1988
dc.date.issued.fl_str_mv 1988
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-09-13T04:52:07Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/248773
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0102-2105
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000161757
identifier_str_mv 0102-2105
000161757
url http://hdl.handle.net/10183/248773
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista Amrigs. Porto Alegre. Vol. 32, n. 3 (jul/set. 1988), p. 163-169
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/248773/2/000161757.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/248773/1/000161757.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv e402142be2db38e752ad2ff9c571b716
8fca1d632c240212727d7d47ef5afb6c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801225068876922880