O território como ato : corpo na escrita da cidade

• Autor(a) principal: Reyes, Paulo Edison Belo
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Braga, Andrea da Costa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/263161
• topic: Cidades; Filosofia; Estética; Corpo; Política; City; Body; Philosophy; Aesthetics; Politics

Este ensaio se inscreve num viés analítico que entende a cidade pelos seus movimentos corpóreos, que a adentram e a transformam desde seu viver e de suas vivências até a sua escritura. São táticas mais do que estratégias que entendemos ser os operadores da experiência da cidade. O objetivo posto neste texto é produzir uma espécie de cartografia histórica que recupera alguns dos principais pensadores ao longo do século XX que compreendiam a cidade a partir de experiências corporais. Iniciamos com a figura do flâneur de Charles Baudelaire que inspira Walter Benjamin nas descrições de Paris e que aqui se anuncia como “corpos agregados”; passamos aos “corpos lentos”, nomenclatura definida para expressar a apreensão do espaço operada pela teoria em Michel de Certeau; entramos com os “corpos suspensos” denotados na teoria dos não-lugares de Marc Augé; e por fim, adentramos pela filosofia da diferença, para introduzirmos os “corpos rizomáticos” deleuzianos.