Avaliação da influência do Programa Prime no desempenho competitivo de empresas gaúchas : o caso da incubadora RAIAR/PUCRS

• Autor(a) principal: Dambros, Ângela Maria Ferrari
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/87848
• topic: Empreendedorismo; Inovação e competitividade; Innovative entrepreneurship; National innovation system; Public policies; Competitive performance; PRIME

A presente pesquisa objetiva caracterizar a influência do Programa Primeira Empresa Inovadora (PRIME) no desempenho competitivo das empresas gaúchas por ele contempladas. Sua execução foi realizada em caráter qualitativo e exploratório através do estudo de múltiplos casos, selecionados por julgamento, de forma não-probabilística. A coleta dos dados se deu em duas etapas. Num primeiro momento, em fontes secundárias, a citar: livros, artigos científicos, relatórios de pesquisa e web sites. E num segundo momento, através de entrevistas pessoais semi-estruturadas com os gestores das empresas selecionadas e com a coordenadora operacional do programa na incubadora RAIAR. A análise dos dados coletados baseou-se nas quatro perspectivas estratégicas do Balanced Scorecard: (1) financeira, (2) do cliente, (3) dos processos internos e (4) de aprendizado e crescimento, dentro das quais foram elencados, conforme a literatura, fatores de relevante importância ao desempenho competitivo: Como contribuições trazidas com o estudo, verificaram-se que a formalização das micro e pequenas empresas, a organização interna da empresa e o melhor entendimento de questões mercadológicas foram os principais resultados do PRIME para as empresas. Quanto aos fatores de desempenho, duas empresas das três entrevistadas que realizaram investimentos para melhoria em Crescimento, Faturamento e Gestão, considerando a experiência no programa como influenciadora, e até decisiva, para o atual status destes indicadores. Por fim, identificou-se que a descontinuidade do programa se deu, principalmente, por questões de cunho político; contrariando o que deveria ser a preocupação dos governantes: a promoção de melhorias no Sistema de Inovação brasileiro.