Benign rolandic epilepsy: clinical and electroencephalographic correlates

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Riesgo, Rudimar dos Santos
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Jayakar, Prasanna, Rotta, Newra Tellechea
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/21878
Resumo: A epilepsia rolândica benigna da infância (ERBI) é conhecida por não estar associada a alterações estruturais. Contudo, tem aumentado o número de casos com lesões orgânicas. Tal fato levou à criação de dois subgrupos, “benigno” e “não benigno”, e criou a necessidade de definir parâmetros adicionais de benignidade eletrográfica. Nós avaliamos as possíveis associações entre achados do EEG interictal e comportamento clínico em 60 casos de ERBI, testando quatro parâmetros de benignidade eletrográfica (morfologia do paroxismo, dipolo horizontal, ritmos de base e lateralidade das pontas rolândicas). Também foi avaliada a associação entre os achados de neuroimagem e as classificações eletrográfica e clínica; encontrou-se uma associação estatisticamente significativa (sensibilidade=73,5%; especificidade=81,8%; valor preditivo positivo=94,8%; valor preditivo negativo=40,9%). Três dos parâmetros eletrográficos estiveram associados à classificação clínica: morfologia dos paroxismos, dipolo horizontal e ritmos de base. Casos classificados eletrograficamente como benignos têm chance 21 vezes maiores de serem igualmente classificados como clinicamente benignos, de acordo com os critérios testados.
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spelling Riesgo, Rudimar dos SantosJayakar, PrasannaRotta, Newra Tellechea2010-05-12T04:16:30Z20000004-282Xhttp://hdl.handle.net/10183/21878000294517A epilepsia rolândica benigna da infância (ERBI) é conhecida por não estar associada a alterações estruturais. Contudo, tem aumentado o número de casos com lesões orgânicas. Tal fato levou à criação de dois subgrupos, “benigno” e “não benigno”, e criou a necessidade de definir parâmetros adicionais de benignidade eletrográfica. Nós avaliamos as possíveis associações entre achados do EEG interictal e comportamento clínico em 60 casos de ERBI, testando quatro parâmetros de benignidade eletrográfica (morfologia do paroxismo, dipolo horizontal, ritmos de base e lateralidade das pontas rolândicas). Também foi avaliada a associação entre os achados de neuroimagem e as classificações eletrográfica e clínica; encontrou-se uma associação estatisticamente significativa (sensibilidade=73,5%; especificidade=81,8%; valor preditivo positivo=94,8%; valor preditivo negativo=40,9%). Três dos parâmetros eletrográficos estiveram associados à classificação clínica: morfologia dos paroxismos, dipolo horizontal e ritmos de base. Casos classificados eletrograficamente como benignos têm chance 21 vezes maiores de serem igualmente classificados como clinicamente benignos, de acordo com os critérios testados.Benign rolandic epilepsy (BRE) is known for its dissociation from structural alterations. Nevertheless, the number of cases with reported organic lesions has been increasing. This led to the creation of two subgroups, “benign” and “non benign” BRE, and resulted in the need for additional parameters to define electrographic benignity. We assessed the possible associations between interictal electroencephalographic findings and clinical behavior in 60 BRE cases, testing four parameters of electrographic benignity (paroxysm morphology, horizontal dipole, base rhythms, laterality of rolandic spikes). We also assessed the relationship between neuroimaging findings and electrographic and clinical classifications, and found a statistically significant association (sensitivity=73.5%; specificity=81.8%; positive predictive value=94.8%; negative predictive value=40.9%). Three of the electrographic parameters proposed were associated with clinical classification: paroxysm morphology, horizontal dipole, and base rhythms. Cases electrographically classified as benign have 21 times more chances to be equally classified as clinically benign according with the tested criteria.application/pdfporArquivos de neuro-psiquiatria. Vol. 58, n. 3B (2000), p. 852-861EletroencefalografiaEpilepsiaBenign rolandic epilepsyEEGChildhood epilepsyBenign rolandic epilepsy: clinical and electroencephalographic correlatesinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000294517.pdf000294517.pdfTexto completo (inglês)application/pdf61632http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21878/1/000294517.pdfbff25671c221456379d796d047ccf6feMD51TEXT000294517.pdf.txt000294517.pdf.txtExtracted Texttext/plain36499http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21878/2/000294517.pdf.txtf17964fcc5488c13c789a0ab06035391MD52THUMBNAIL000294517.pdf.jpg000294517.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1781http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21878/3/000294517.pdf.jpg4a5030fab2ca5dfdade7c3127e482321MD5310183/218782023-10-22 03:38:26.660312oai:www.lume.ufrgs.br:10183/21878Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-10-22T06:38:26Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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