Estudo da relação entre a posição do inciso inferior com a espessura da cortical óssea vestibular e a recessão gengival

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prietsch, Daniela Loureiro
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/207432
Resumo: A inclinação excessiva dos incisivos para vestibular predispõe a perda de inserção levando à recessão gengival. Existe um desafio para a ortodontia ao se deparar com pacientes com estreita espessura de osso alveolar. O objetivo desse estudo foi verificar se existe correlação entre a inclinação do incisivo inferior, a espessura da cortical óssea e uma provável recessão gengival. Uma amostra de conveniência de documentações ortodônticas pré tratamento que continham tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) foi avaliada. Foi medida a espessura óssea vestibular da raiz do incisivo inferior mais vestibularizado. A primeira medida representou a distância entre a junção amelo cementária e a crista óssea, a segunda foi tomada da cortical óssea ao ápice da raiz, onde foram realizadas 4 medições da espessura da crista óssea. A recessão foi avaliada utilizando-se fotografia intra oral e medida com um paquímetro digital. O valor real foi obtido comparando-se o tamanho da coroa na foto com as dimensões do mesmo dente no modelo. A inclinação do incisivo foi mensurada na teleradiografia de perfil utilizando-se as medidas 1.NB, 1-NB e IMPA. Os resultados desse trabalho permitiram concluir que a idade e a inclinação dentária tem uma relação significativa com a recessão gengival. Já a espessura óssea não apresentou correlação com a recessão gengival. Também pode-se afirmar que a medida que aumenta a idade e a inclinação dos incisivos inferiores tem-se mais chances de desenvolver uma recessão gengival.
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